CAPÍTULO 17 (Mari)

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Brittany coloca a mão nos meus ombros e me empurra para frente.
Os olhos de Erik se arregalaram, posso ver a raiva espalhando por ele.

Quando chegamos na frente dele, Brittany agarra a porta e a abre
totalmente.

Keane está na varanda, uma caixa de plástico transparente em sua mão que tem um corpete de pulso dentro, um sorriso tímido no rosto.

Brittany estava certa, ele se parecia com Ben.
Ele é bonito.
É alto.

Não é tão bonito nem tão alto quanto meu Benny, mas posso ver alguma semelhança.

- Ei, você deve ser a encantadora Marcella de que tanto ouvi falar.
Prazer em conhecê-la, sou Keane.
Sua voz era como veludo e seda, tão suave e quente.

Era fácil se sentir envolvida nisso.
Eu podia ouvir a pequena pontada em meu coração rachado. Corei um vermelho escuro que normalmente amava, mas agora odiava.

Ele riu, desembrulhando a caixa e puxando as flores.

- Posso?- Ele perguntou como um cavalheiro. Eu balancei a cabeça, meus olhos presos aos meus pés enquanto estendia a mão trêmula para ele pegar.

Ele gentilmente pegou minha mão na sua, o calor de sua pele era bom, sem formigamento como a de Ben.
Ele deslizou a faixa de fita na minha mão e levou um segundo para admirar seu trabalho.

- Obrigada. - Eu consegui dizer.
Um flash dispara.
- Isso é tão fofo! Boa noite, vocês dois pombinhos! Divirtam-se! Até logo. Tchau!
Brittany disse, pulando para cima e para baixo como uma criança
animada.

- Espera! Onde você está indo?
- Erik impediu que a porta fechasse
com a mão.

- Erik, eu juro por Deus. Você a está envergonhando. Cale a boca e deixe-os ir. - Brittany rosnou.

- Eu deveria saber para onde este estranho homem adulto está
levando minha irmãzinha.
- Ele rosnou de volta, combinando o olhar de Brittany com seu próprio brilho hostil.

- Nós vamos jantar no La Paris na Broadway, depois vamos para o
Astrodome para uma excursão em grupo para encontrar a galáxia e
observar as estrelas. - Keane respondeu com paciência e compreensão.
Brittany sorriu triunfante para Erik, que não parecia satisfeito.

- Eu quero ela em casa por volta das nove. - Ele demandou.
- Não, ela pode voltar para casa quando quiser. Divirta-se, sinto
muito por ele. - Brittany empurrou Erik para trás e fechou a porta.

- Seu irmão parece bom.
- Ele riu baixinho.

- Ele é, ele é apenas um pouco protetor.
- Eu ando com ele para fora da varanda e desço a calçada até o carro.

- Os outros dois? Eles não são seus irmãos? - Ele me pediu para
abrir minha porta.

- Eles são, só não são de sangue como Erik. Mas somos uma família.
- Eu sorri e coloquei meu cinto de segurança. Caminhando, ele entrou e nós saímos.

- É cativante ter tantas pessoas se preocupando com você assim.
Brittany me deu uma bronca antes mesmo de eu dizer sim. - Ele
explicou com um sorriso crescente.
Brittany estava certa, seu sorriso era bom.

Arrojado e charmoso.
Mas não era Ben.

- Obrigada, humm e sua família?
- Eu estava começando a me abrir,
o nervosismo ainda estava lá, mas me sentia melhor.

- Sim, na verdade eu tenho cinco irmãs. Todas elas são mais velhas
do que eu.

- Cinco? Uau. Achei que seria difícil com meus três irmãos.
- Eu brinquei. Ele riu, tudo parecia estar melhorando.
A vibração do primeiro encontro se estabeleceu e nós nos aquecemos
um com o outro.

Os Segredos do Pecado (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now