CAPÍTULO 3 (Mari)

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Eu acordei com um barulho de freio, portas batem e posso ouvir pelo menos duas vozes diferentes gritando e xingando. Eu sei que um é Erik.

Voando para fora da cama e agarrando o taco de beisebol atrás da
minha porta, corri pelo corredor para ir ajudar meu irmão.

Quando olho um reflexo na janela vejo um vislumbre sangrento, a
mão de Erik cobrindo seu nariz está tudo vermelho.

Erik está de costas para mim, um homem de preto que não reconheço
e para mim não passa de um intruso aparece depois que meu irmão entra
em foco.

Eu puxo meu taco no ar e o envio voando no peito do homem.

Quando o taco golpeia o ar, o homem começa a girar, o que faz meu acerto cair perfeitamente em seu peito.

O homem pega o taco com a outra mão e me encara enquanto Erik
começa a rir. Ben se curvou segurando o seu lado. Ele soltou uma série de palavrões sujos.

Eu congelei, soltando o taco e olhando para Ben como a presa fraca que sou na frente desse homem urso cinzento. Erik riu tanto que sangue

começou a jorrar do seu nariz e então começou a tossir.

Ben e eu quebramos o contato visual para nos virarmos para o lado de
Erik.

Estou na frente dele segurando sua cabeça enquanto Ben abre a tampa do kit de primeiros socorros. Ele trabalha tão rápido que era difícil dizer o que estava fazendo.

- Por que você está sangrando? - A preocupação evidente na minha
voz, como uma criança assustada.

- Estou bem Mari, é só um nariz sangrando. Isso acontece às vezes.

Com isso, Ben coloca as mãos em cada lado do nariz de Erik e um
"crec" alto ecoa na sala. Erik grita e então começa a falar

- Ow! Ai! Ai! - De novo e de novo.

- Você está com o nariz quebrado, não apenas sangrando, o que
aconteceu?
- Seguro a gaze higienizada enquanto Ben a fita e dá uma
olhada nele.

- Não é nada para se preocupar. Você tem aula de manhã e precisa
voltar para a cama.
- Ele tenta me afastar, mas eu não vou. Meu irmão está com o nariz quebrado. Não vou deixar isso passar.

- Erik, era o Scotty de novo?
- Meu coração martelou no meu peito. O namorado da mamãe não perdeu tempo e não desistiu dessa suposta dívida que devemos pagar a ele. No início, pensamos que ele iria embora depois que minha mãe morresse, mas quando ele apareceu na minha escola e me retirou da aula, descobrimos que ele estava falando sério.

Scotty me levou a uma academia que ficava no que parecia ser um prédio
abandonado e me manteve trancada no armário de vassouras por horas
até que Erik e Ross vieram me buscar.

Nunca fiquei tão assustada em minha vida. Corri para os braços de Erik e não o soltei até adormecer.

- Não, estou bem. Volte para a cama. Ben, você poderia acompanhá- la até o quarto enquanto eu tranco a casa?

- Erik e eu olhamos para Ben, que balança a cabeça e caminha até a porta da cozinha.

- Eu te amo, boa noite. - Eu aceno para Erik e caminho para o lado
de Ben. Quando saímos da cozinha, lembro que preciso me desculpar por ter batido nele com o taco.

- Oh meu Deus, eu sinto muito. Esqueci que bati em você. Eu sinto
muitíssimo. Você está bem?
- Eu parei no canto da minha porta antes de empurrá-la para abri-la. O sorriso torto de Ben é algo bom de se ver. Ele é uma fera, mas quando sorri é como se ele fosse a pessoa mais calorosa do mundo, como um cachorrinho doce ou algo assim.

Os Segredos do Pecado (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now