Capítulo Seis

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Olá, amores! Cap 6 quentinhooo!

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Bora conferir mais cadinho desse casal improvável e obscuro? Boraaaaa!

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Olívia

Em geral as paixões humanas são mais fortes do que a razão.

(Thomas Hobbes)

Eu saio do elevador direto em uma espécie de túnel sob a mansão do miserável, na praia de Joatinga. Forço meus passos determinados, não entregando o desespero em meu interior. Estou lutando contra as lágrimas, que insistem em picar meus olhos desde que o meu carrasco me obrigou a chupá-lo na minha sala, em plena delegacia. As cinco horas seguintes foram de pura tensão. O delegado me liberou mais cedo, ordens do monstro. Fui para casa e minha menina se alegrou ao me ver, mal sabe que sua mãe está sendo obrigada a abrir mão de todos os seus valores morais e éticos. Compartilhei a minha situação com Duda, mesmo morrendo de vergonha. Ela ficou possessa, ameaçou Deus e o mundo, mas no fim suspirou e chorou junto comigo, aceitando que esse criminoso está em outra categoria e não temos a menor chance contra. Para Judite, revelei apenas que terei que ajudar o infeliz a recuperar a coleção roubada. Não posso compartilhar com ela que a policial que tanto admira, matou seis homens a sangue frio, e que, embora relute em admitir, apreciou cada momento. Ergo a cabeça, engolindo o choro e a sensação aterradora de impotência, conforme avanço.

Petra anda do meu lado. Seu desprezo por mim é ainda maior agora. Quando cheguei em casa, quase que imediatamente a vaca me enviou o e-mail com as orientações básicas sobre as obrigações de uma escrava. Dentre as tarefas que terei de realizar para o maldito, estão: dar prazer sexual em qualquer momento que ele quiser, como se o infeliz fosse uma espécie de deus do Olimpo; cozinhar, sempre que o fodido solicitar; permanecer na casa 24 horas por dia, à sua completa disposição; acompanhá-lo nas viagens a trabalho. Além dessa lista aviltante, só poderei me dirigir ao miserável, como dono, mestre e senhor. Tive pouco tempo, mas pesquisei algumas práticas BDSM relativas à servidão total. Fiquei surpresa com os artigos que encontrei sobre o assunto. Em um blog, encontrei o depoimento de uma escrava que estava de casamento marcado com o seu dono. Fiquei passada, pois, esse tipo de relação acontece mesmo na vida real, não é invenção do cinema e da literatura. A tal escrava descrevia em detalhes, que na noite do noivado, seu mestre a surrou com um cinto até deixá-la marcada e usou sua vagina e ânus por horas seguidas.

PRISIONEIRO 77 (DEGUSTAÇÃO)Where stories live. Discover now