Do Outro Lado Da Vida...

136 16 7
                                    

Do outro lado da vida

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.


Do outro lado da vida...

Edward já estava quase recuperado, logo receberia alta e poderia voltar para casa. Sua família ficou tão feliz quando ele acordou, pois já se fazia cinco anos que o jovem estava em coma. Ele não aguentava mais ficar naquele hospital, mesmo recebendo direito à visita dos amigos e familiares.
– Eu não aguento mais ficar preso nesse hospital. – Resmungou e Phill acabou rindo.
– Relaxa Edward, amanhã você ganhara alta. – Respondeu assinando a prancheta. – Veja pelo lado bom meu rapaz, esse mês até que passou rápido.
– Fala isso porque não é você que está durante um mês internado nesse hospital. – Resmungou irritado. – Sem contar os cinco anos da minha vida perdida aqui nesse lugar.
– Acredite, seu caso é um milagre, e você deveria era estar feliz. Edward, já estávamos sem esperanças porque cinco anos é muito tempo para alguém que está em coma, sem nenhum tipo de melhora. Pensávamos que seu caso já não tinha mais volta, agradeça a sua família por ser persistente e não deixar desligar os aparelhos.
– Eu sei. – Disse pensativo. – Mais quero logo sair daqui, ver a luz do sol, voltar para casa e quem saber voltar a viver de onde parei e tudo que perdi.
– Fique tranquilo, pois poderá fazer tudo isso. – Falou sorrindo. – Mas terá que voltar aqui de três em três meses para fazer alguns exames de rotina.
– Claro, só me deixe sair logo daqui. – Edward falou impaciente.
– Se tudo continuar ocorrendo bem, amanhã terá alta e voltará para a casa e para sua família.

(...)
Isabella andava de um jeito quase sem solução, piorava a cada dia e seu humor andava mais terrível do que de seu chefe, o qual não via já fazia mais de um mês. Estava em Londres visitando alguns amigos e familiares, e só ligava para saber como andava as coisas na empresa.
– Ângela! – Bella disse se juntando a ela no restaurante.
– Hey Bella. – Deu um sorriso. – Minha nossa, o que aconteceu com você? – Perguntou espantada.
Ângela olhava para a amiga que vestia um suéter e saia longa jeans, o cabelo parecia que tinha passado um furação, já que a jovem andava tão relaxada com sua aparência.
– Nada de mais. Só não vejo nenhum motivo para me arrumar.
Ângela nada disse, pois discutir com Isabella seria loucura, já não conseguia nem mesmo reconhecê-la, andava tão desanimada e para baixo, fazendo tudo no piloto automático, parecendo que estava vivendo apenas por viver, sem mais nenhuma motivação. O almoço foi até descontraído, Ângela falou sobre seu namorado Ben e que talvez ela ficasse noiva daqui alguns meses, isso se seu namorando não antecipasse o pedido por ansiedade. No final do almoço Isabella se despediu da amiga e foi para empresa.
– Senhorita Swa? – Irina chamou a jovem. – O Senhor Volturi ligou comunicando sua volta amanhã no final da tarde, e ele quer que você mande o motorista ir buscá-lo as seis.
Isabella ouviu atentamente.
– Tudo bem, cuidarei disso Irina. – Respondeu entrando na sala do chefe.
Ela trabalhou até tarde deixando tudo em perfeita ordem para quando o chefe chegasse. Nunca entendeu como Aro trabalhava na área de arquitetura quando não entendia nada sobre o assunto, o que explicava era o fato dela saber que ele tinha um sócio, o qual nunca vira na vida, nem mesmo sabia o nome.
(...)
Edward acabava de entrar na casa dos pais. Deus! Há quanto tempo ele não via aqueles tons de branco nas paredes da casa, sentia o cheiro da madeira que era pinho, ele adorava a casa dos pais, porém sentia falta de seu próprio apartamento que ele mesmo decorou e cuidou de cada detalhe daquele lugar.
– É tão bom te ter em casa meu filho. – Esme disse abrando o jovem que estava sentado no sofá.

– Também acho mãe. – Falou rindo. – E aí, quais as novidades? Me conte tudo que perdi durante esses cinco anos.
Esme resumiu tudo que aconteceu durante esse período de tempo, que Jasper seu irmão, era o editor chefe do jornal da cidade e estava namorando uma jovem que não era a queridinha de Esme, e lógico que falou de sua sobrinha querida e noiva de Edward, Heide Volturi, filha do primo de Esme, Aro Volturi. Heide passou os cinco anos esperando Edward sair do coma, mais é claro que a jovem deu suas famosas escapadas com o motorista da família Volturi, Felix, o qual era um caso antigo e permanente da garota, como se fosse um leve passa tempo.
– E minha casa? – Edward perguntou.
– Bom, ela está no lugar de sempre meu filho. – Carlisle respondeu.
– Que bom! Amanhã mesmo eu vou visitar ver o que tem para arrumar. Nossa! Cinco anos que ninguém pisa naquele lugar, deve estar terrível – Edward reclamou.
– Vai com calma ai, meu amor. – Esme interferiu. – Seu apartamento está alugado Edward.
– Como é? – Perguntou incrédulo, sem acreditar no que ouvia.
–Filho, entenda, foram cinco anos. Ninguém sabia quando você iria acordar, por isso colocamos um anúncio e alugamos.
– E eu vou morar onde? – Falou irritado.
– Aqui com sua família. – Esme disse em tom sério. – Você pode até ter recebido alta, mas ainda tem que seguir algumas instruções do médico, e, para tal, ficará aqui em casa.
Edward bufou, o que fez Carlisle sorrir, pois sentia falta da teimosia dele durante esses cinco anos.
– Só está alugado Edward. – Carlisle explicou. – O contrato é renovado de seis em seis meses, e daqui a dois meses ele vencerá e não renovaremos então você terá seu apartamento de volta, o que lhe dará tempo de se recuperar por completo.
– Eu ainda quero ir vê-lo. – Falou autoritário.
– Tudo bem, marcaremos com a nova moradora. – Carlisle respondeu sorrindo. (...)
Isabella entrou na sala do chefe levando o café que ele havia pedido, e para sua sorte andava se vestindo um pouco melhor nos últimos dias, porém não deixava de ser uma roupa um pouco cafona. Na sala de Aro havia um homem, o qual não passou

despercebido aos seus olhos, era um homem alto e de boa aparecia, cabelos dourados e olhos azuis, ele sorriu para Isabella assim que ela lhe entregou a xícara de café.
– Carlisle meu amigo, essa é Isabella Swan. – Aro o apresentou a jovem. – Ela é a minha secretária particular.
– Secretária pessoal, apenas. – Isabella corrigiu o patrão, pois achou que o modo como ele enfatizou as palavras daria a entender que havia algo mais.
– Oh sim, desculpe, minha secretária pessoal. – Aro falou dando um sorriso discreto.
– Muito prazer. – Carlisle disse oferecendo-lhe a mão. – Carlisle Cullen.
Ela apertou a mão do homem e ficou pensando onde havia ouvido esse sobrenome, mas como não se lembrou apenas sorriu e soltou a mão do homem, que aparentemente era muito gentil.
– Deseja algo mais? – Isabella perguntou olhando para o relógio.
– Não senhorita Swan. Já pode ir para o almoço.
– Obrigado. Prazer em conhecê-lo senhor Cullen, até mais ver. – Caminhou para fora da sala, não antes de ouvir o comentário feito por Carlisle e a resposta de Aro.
– Ela parecer ser muito eficiente.
– Oh sim, ela é muito eficiente. – Aro respondeu. – Acho que eficiência não se combina com beleza, como você mesmo viu. Carmen só a deixou ser minha secretária particular pelo fato dela não ser nem um pouco atraente.
Bella saiu da sala bufando e Irina a chamou antes que a jovem entrasse no elevador.
– Isabella! Aro disse que você não precisa mais voltar.
– Ah, obrigada Irina.
Isabella pegou um táxi, pois achou melhor ir almoçar em casa mesmo, já que o comentário que o chefe havia feito não lhe agradara nem um pouco, e este não saia de sua cabeça. Aro não era a primeira pessoa que falava dela sobre isso, Jacob seu ex disse a mesma coisa, e com palavras mais ofensivas. Até a filha metida e mimada do seu chefe fez chacota dela para as amigas em uma reunião de negócios, a qual aconteceu na casa de Aro. Pensava em todo momento: ―Será, que sou tão horrível assim‖? Ah sim, claro! Não era nada atraente.
(...)

O dia de Isabella começou bem agitado. Não tomou café por ter acordado atrasada, pegou no armário um suéter marrom, colocou com uma saia estilo cigana, e, ainda por cima, calçou um tênis deixando o figurino ainda pior do que já estava e saiu para trabalhar.
– Aro já chegou? – Bella perguntou para Irina.
– Ainda não. – Respondeu arrumando alguns papéis. – Meu chefe chega hoje acredita? – Irina falou rindo porque depois de cinco anos ela finalmente iria conhecê- lo.
– Já era hora. – Sorriu divertida, caminhado para a sala de Ar, organizando tudo.
Não demorou muito tempo para Aro entrar em sua sala. Isabella estava de costas, terminando de colocar alguns papéis em ordem, quando ouviu a voz animada de seu chefe que parecia bem alegre, percebendo também que havia outra pessoa junto com ele.
– Isabella, quero que conheça meu sócio. – Aro falou chamando a atenção da moça, fazendo-a virar-se.
– Edward Cullen, essa é minha secretária pessoal Isabella Swan.
Ao olhá-lo Isabella empalideceu na hora e seus olhos não acreditavam no que viam à sua frente.
– Isabella, esse é o meu sócio e quase genro, Edward Cullen.
– Muito prazer senhorita.
Edward ofereceu a mão para Isabella que continuava a empalidecer ainda mais, até que caiu feito uma jaca podre no chão, desmaiando.
Continua....

Voltei meninas
Vamos ler.

Noites De Tormenta Onde as histórias ganham vida. Descobre agora