Primeiro Contato

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Primeiro contato

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Primeiro contato.
Isabella estava repassando agenda de Aro, era final do expediente e só restava a jovem na empresa. Assim que terminou, guardou a agenda e pegou sua bolsa para ir embora quando seu celular tocou. Sorriu ao ver o nome no visor.
– Oi Jake! – Falou com um sorriso nos lábios.
Jake era seu namorado. Há três meses estavam juntos, os três meses que ela estava morando em NY. O conheceu em uma cafeteria e então não se largaram mais.
– Tudo bem Jake! – Disse tristemente ao saber que o namorando não poderia vê- la. – Estou saindo da empresa agora, nos vemos amanhã.
Isabella não gostava de dormir sozinha no novo apartamento, pois coisas estranhas andavam acontecendo desde o dia em que se mudou. Objetos fora do lugar, TV ligando sozinha, geladeira aberta, e é claro o mais estranho de tudo a tampa do vaso sempre levantada. Ela não entedia como isso acontecia.
– Também te amo! – Desligou o celular e foi para o elevador.
O caminho para casa foi rápido, já que havia comprado um carro. Ele era de segunda mão mais facilitava muito a vida dela.

Assim que entrou em casa notou a TV ligada, e já não sabia o que fazer porque até um técnico havia chamado e ele disse que a TV estava perfeita. Caminhou até a sala e viu que estava passando jogo de basquete.
– Ah fala sério, eu nunca gostei de esportes e não me lembro de ter assinado esse canal. Essa TV só pode estar possuída! – Reclamoudesligando-a e jogando a bolsa no sofá.
Ela tirou os sapatos de salto fino, caminhou para cozinha, pois estava com muita fome, não havia comido nada depois do almoço e já eram quase onze da noite e sua barriga roncava alto. Caminhava de cabeça baixa, devido a cansaço que estava sentido, quando esbarrou em uma parede a qual não lembrava ter ali.
–- Aaaaaaaaaaah! – Gritou ao levantar a cabeça e dar de cara com um homem alto, barba a fazer e dois par de esmeraldas nos olhos.
.
– Sua louca! – O homem falou pulando para trás.
– Como entrou aqui e quem é você? – Os dois falaram ao mesmo tempo.
– Sou Isabella.
– Eu me chamo Edward.
– Você está na minha casa! – Falaram novamente juntos.
– Não, não, não é minha casa! – Repetiram.
– Tá bom, tem algo errado aqui! – Isabella disse já andando para trás em direção a sala. – Eu vou contar até três e você vai sair da minha casa.
– Eu não vou sair! A casa é minha e é você quem tem que sair. – Ele falou rudemente.
(...)
Ela ficou completamente assustada. Primeiro tentou empurrar o homem para fora de sua casa e atravessou seu corpo, depois de entrar em pânico gritando e correndo feito louca pela casa ela desmaiou, agora já recuperada a jovem tentava entender o que se passava em sua volta.
Ela andava de um lado para o outro, era possível ouvir seus passos por todo corredor do grande, e ao mesmo tempo, pequeno apartamento. Enquanto ela andava pela sala um convidado ilustre permanecia sentando em seu sofá.
– Se continuar a andar assim vai furar o chão!

– Fica calado! – Isabella disse com um mau humor a flor da pele. – Você não existe, é apenas uma produção da minha imaginação doentia!
Uma gargalhada doce ecoou na sala e Isabella voltou andar de um lado para o outro tapando seus ouvidos, em uma atitude muito infantil.
– Duvido que sua imaginação seja tão criativa assim!
– Eu não estou ouvindo, eu não estou ouvindo, lalalala! – Ela cantarolava tentado bloquear a voz que a perturbava.
– Ah! Vai parar com isso? – Edward disse virando os olhos e ligando a TV novamente.
–VOCÊ É UM FANTASMA! – Isabella gritou. – E NÃO QUER QUE EU ESTEJA NERVOSA?
Edward olhou para garota que estava descabelada e bem agitada com isso tudo.
– Quem não garante que você seja o fantasma? – Ele tentou inverter as coisas.
– EU NÃO ESTOU MORTA! É VOCÊ QUEM ESTÁ MORTO! DEUS! ESTOU FALANDO COM UM FANTASMA? AAAAAAHHHHHHH.
– Pare já com isso sua doida varrida. Eu não estou morto! – Disse ficando de pé. – Estou bem vivo, muito bem vivo e vou te provar.
Ele caminhou em direção a Isabella e tentou empurrá-la e para sua surpresa seu corpo atravessou o da garota, caindo da janela aberta do apartamento.
– Edward! – Isabella gritou olhando pela janela e nada viu, quando se virou deu de cara com o homem sem expressão facial alguma.
– Aaaaaaah! – Gritou, levando a mão ao peito. – Eu sinto muito! Falou mais calma. – Descobrir a verdade assim não deve ser muito bom!
Ele olhou para jovem e sumiu no corredor que levava para o quarto, então ela rodou a casa toda tentando achar o jovem fantasma que ali vivia. Procurou, procurou e procurou, não encontrando nada deduziu que tudo não passou de coisa inventada por sua imaginação, e assim tomou seu banho e voltou para cama onde dormiu até o sol nascer.
Isabella saiu da cama sem vontade alguma. Olhou para relógio a ainda eram sete da manhã, teria que estar na empresa as oito e com muita dificuldade se arrastou para banheiro mais dormindo do que acordada parando de frente ao espelho e gritando.
– Aaaaaaaaaaah! – Chocou o corpo contra a parede devido ao grande susto que levou.

– Você só sabe gritar garota?
– Você, você, você é real? – Perguntou vendo o homem que ela descobriu que se chamava Edward tomando banho em seu box.
(...)
Já na sala vestidos e com banho tomado, um ficava olhando para o outro o tempo todo. Ele não esquecera a cena do banheiro onde a jovem gritava feito uma histérica, primeiro por dar de cara novamente com ele e depois por estar completamente nu, se banhando.
– Olha só, eu sei que você é fruto da minha mente doentia mais não custa nada avisar! Agora eu vou sair para o trabalho e quando eu voltar espero que já tenha pegado suas coisas fantasmagóricas e sumido do meu apartamento.
– Seu apartamento? – Edward disse com ironia. – Você quer dizer apartamento do Edward, porque até onde sei o apartamento é meu, eu decorei e projetei cada pedaço aqui.
– Mais você está morto! – Ela gritou para o homem que estava no seu sofá. – Só sei que eu pago por esse apartamento porque quando aluguei estava vazio, e quando eu voltar quero só as minhas coisa aqui, nem um tipo de fantasma ou coisas do além.
Isabella pegou sua bolsa e caminhou para fora de casa, deixando Edward sentando no sofá. Antes de ir para empresa passou no trabalho da amiga Ângela e pediu para marcar uma visita de um padre em sua casa. Ângela não entendeu nada e nem os motivos de sua amiga estar pedindo tal visita, mas ainda assim, atendeu seu pedido.
Ao chegar à empresa Isabella ficou grata de ser sexta-feira e por ter o final de semana todo para arrumar um jeito de expulsar o seu novo e impróprio colega de apartamento...

Gente história nova.
Vamos ler.
Bem e quase nova
Estou repostando essa história.

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