Mal entendido

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Mônica Cesarini  (19/10/2020)

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Mônica Cesarini
(19/10/2020)

O que um dia parecia ser algo distante de se acontecer para mim e para toda a população do mundo por fim aconteceu.

Eu finalmente estaria me imunizando contra a doença que invadiu nossas vidas, pegou a todos nós de surpresa e que levou consigo pessoas inimagináveis.

As inúmeras crises que ocasionaram em diversas madrugadas passadas em claro, enquanto eu me deixava levar pela histeria em massa, acreditando fielmente que não haveria uma única saída para algo que até então era desconhecido, serão honrados, graças a ciência que está nos proporcionando uma segunda chance, o que é um alívio e um motivo para se comemorar.

Estarei me imunizando por mim e por todas as pessoas que não tiveram a chance de receber a notícia de que nem tudo estava perdido.

Como se soubesse exatamente onde minha mente tinha ido parar, a mão repleta de anéis de Lídia alcançou a minha, que descansava sobre o estofado do carro. Mesmo com o toque eletrizante, o meu olhar continuou vidrado na paisagem que passava em um borrão através do vidro.

Ter sua mão sobre a minha era reconfortante e ao mesmo tempo estabilizante, aquilo realmente acalmou as batidas descompassadas do meu coração.

Nesse momento, o carro nos afastava categoricamente do lugar que foi o nosso refúgio nessas últimas semanas. Não pretendíamos ficar por tanto tempo na casa de campo, mas o aumento dos casos nos fez permanecer, era mais seguro permanecer isolados ali.

No entanto, desde que a notícia de que uma nova remessa de vacinas havia sido enviada para cá se tornou uma possibilidade, a ansiedade nos levou a voltar para a cidade o mais rápido possível afinal eles iriam começar pelos adolescentes.

A cidade optou por seguir a mesma linha de raciocínio dos outros países, a maioria estava obtendo resultados promissores. Por esse motivo, estávamos a caminho de alguma unidade aberta em pleno sábado.

Agitando minhas pernas de um lado para o outro, me inclino um pouco para frente. Reparei no mesmo instante que o automóvel havia adentrado a área central da cidade.

Pedestres ocupavam as calçadas, assim como vendedores ambulantes. Havia funcionários tentando atrair clientela para os respectivos estabelecimentos e produtos também.

- Mal posso esperar para dar um fim nessa tormenta. - Lídia confidenciou, sua expressão estava retorcida pela angústia, enquanto o seu rosto permanecia emoldurado pelas madeixas onduladas, que nesse mesmo segundo, balançavam contra suas bochechas bronzeadas com o vento que invadia fervorosamente a janela.

Ela morria de medo de tomar vacina, realizar exames de sangue... Resumindo, Lídia tinha pavor de qualquer coisa que envolvia agulha e perfurações.

Dou uma risada contida e balanço a cabeça negativamente, logo notando sua mãe nos observando pelo retrovisor. Seu pai continuava com os olhos fixos no trânsito.

30 dias com ela ⚢ [✓]Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon