Nas Mãos Do Badboy - 1º da série Nas Mãos Do Amor {COMPLETA 🔞 - BULLY ROMANCE}

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Tim não demora muito a voltar e comemos, quer dizer ele come e eu devoro em segundos, entre palavras e outras. Ele demora tanto pra comer que imagino ele largando e me oferecendo, mas ele acaba comendo tudo enquanto eu só falto voar encima do bolo do garoto. Nem tinha me dado conta do quão faminta estava novamente. Parece que quanto menos temos, é quando mais queremos.

Eu acabo me lembrando de Miller, por algum motivo.

Ele me comprou pizza, hambúrguer e até me deixou comer todos, o café da manhã hoje e sua comida no restaurante. Além de quê, com Tim é bem diferente quando ele diz meu nome, não acontece nada. Tão diferente de quando é aquele traste pronunciando.

Eu tinha ficado feliz quando Tim disse da primeira vez, eu tinha um tempo que não ouvia meu nome, mas só isso. Chega nem perto de quando sai da boca imunda de Lucas Miller.

— Tá aí, Emma? — Tim estala os dedos a minha frente.

Pisco como pra afastar o pensamento que estava tendo.

— Tô sim — sorrio sem graça, ele sabe que tô mentindo — Você por acaso não conhece alguém que poderia consertar meu notebook e não cobrar uma fortuna?

Ele se ajeita na cadeira e fica todo orgulhoso.

— Pra sua sorte, entendo um pouco. Posso dar uma olhada.

— Sério?

Ele assente.

— Pode ser agora, se não tiver nada mais pra fazer. Você não tem aulas a noite tem?

Sua fala me faz olhar às horas em meu celular. Falta apenas dois minutos pra sete. Eu devo ir encontrar o Lucas, mas ele pode esperar.

E não é como se ele fosse grande coisa.

É até bom, pra ele ver como não me tem completamente em suas mãos. Uma vez na vida não é ele ditando e eu indo obedecer feita uma cadelinha.

— Não, não tenho. Podemos ir agora sim.

Ele é o primeiro a levantar. Olho de novo às horas, suspiro e me ponho em pé.

Lucas

— Chris e eu vamos naquela hamburgueria, quer ir? — Mark pergunta, me encontrando na saída da aula, a coisa acabou levando mais minutos que o normal.

Por um motivo que só deve ser bem fodido, o gemido de Parker daquela vez que levei hambúrguer pra ela, vem na minha mente e vai ficando, até que chega em meu pau. Me sinto mais aliviado com isso.

É claro que é isso.

Aquela garota era uma estúpida, mas uma estúpida quente. E por mais quente que fosse, eu precisava me livrar logo dessa atração.

— Sim, mas não vou ficar.

— A caipira? — pergunta com um sorriso idiota — Ainda tô custando pra acreditar — rir, ando em sua frente. Eu não preciso dessa merda jogada em minha cara. Porra de Emma Parker! — Me espera, cuzão.

Me alcança.

— Vai se foder, Mark — ele rir mais.

(...)

Oito e meia.

Eu disse sete horas, não foi?

E aquela porra nada de aparecer. Seu celular só dá caixa postal e isso me enfurece de um jeito que não consigo explicar. Quer dizer, eu não curto esperar muito, ainda mais quando fui claro.