— Não. Para mim, ele era apenas um amigo.
— Não existe essa de amigo — reclamei, odiando suas palavras. — O gosto dele está na sua boca e você deu espaço para que ele fizesse o que fez.
— Não ser como você foi dar espaço para ele me agarrar? — ela me questionou, parecendo magoada.
Seus olhos me traziam algumas sensações, e eu ficava confuso, afetado e chateado por dar a ela armas para me deixar dessa maneira.
— Ele fez algo que não deveria: tomou sua boca e deixou seu gosto nela.
Ela respirou fundo e limpou suas lágrimas como podia, sem se incomodar com meu peso em cima dela.
— Sei disso, mas não foi minha culpa. — Apertei a boca em linha reta. — Você pode mudar esse detalhe. Tire o gosto dele e coloque o seu, ou me deixe fazer isso para você.
Chiei, e incentivado pelo que ela me disse, ergui-me, levando-a comigo. Eu não conseguia pensar em mais nada, apenas em mostrá-la que não tinha ninguém entre nós. Cada célula presente em mim gritava para que eu a possuísse completamente.
Para que eu a fizesse minha mais uma vez.
Eu a queria debaixo de mim, com meu pau enterrado até as bolas nela e com minha boca se movimentando dentro dela. Eu precisava ser acalmado por ela.
— Tem a chance de tentar — falei, rude.
Esther riu suavemente e pôs suas mãos pequenas no meu peito, ficando na ponta dos pés.
— Ele quis ficar com você — continuei a alfinetar, sem conseguir me segurar.
— Aaron não tinha nenhuma chance comigo, por isso forçou sua vontade em mim. Ele nunca me teria. — Ela se esticou e encostou seus lábios nos meus.
O calor irradiou, eu enfiei os dedos nos seus cabelos e a trouxe para mais perto de mim. Nossas línguas duelavam por espaço, por dominação e conforto.
Não quis esperar nada, então a peguei no colo, rodeando suas pernas na minha cintura, e me sentei na cama ainda agarrado à sua boca. Eu mordi seu lábio inferior consideravelmente e ela gemeu de dor. O gemido que me excitava loucamente e atiçava meu lado possessivo.
— Só para mim que vai gemer — garanti. — Só comigo que vai sentir prazer, Esther. Quanto antes aceitar, melhor.
— Eu já aceitei. — Ela me empurrou devagar e eu me deixei levar, deitando-me na cama ainda com a atenção firme nela. — Você me tem. — Ela saiu do meu colo e eu reclamei visivelmente.
Como resposta, Esther se apressou e tirou sua roupa na minha frente, dando leves reboladas e sorrindo no processo. Não chorava mais, apenas parecia necessitada, como eu também estava.
— Eu não quero nada dele em mim.
Fechei os punhos quando vi as marcas vermelhas na sua cintura e braços. Ainda não havia notado, já que estava focado na minha fúria inicialmente.
A minha garota acenou para que eu continuasse deitado, veio até mim, abriu a braguilha da minha calça e colocou para fora o meu pau sedento e rijo.
— É assim que vou pôr seu gosto em mim. — Abriu um sorriso safado. — Da minha maneira. — Ajoelhou-se e ficou entre minhas pernas. Linda, submetida e no comando mesmo assim.
Não desviei o olhar dela, nem dei indícios de que facilitaria nada por causa da sua iniciativa, mas a safada pareceu gostar daquilo. Admirou meu pau como se fosse a coisa mais bela que já tinha visto e molhou os lábios deliciosos, pronta para o próximo passo.
YOU ARE READING
A Tentação Do Mafioso Alemão - (Degustação)
RomanceDISPONÍVEL NA AMAZON E KINDLEUNLIMITED!!! × SINOPSE × Um AGE GAP de tirar o fôlego. "O ciúme e a posse que Peter sentia por Esther era inexplicável. Não era apenas desejo, não era apenas pelo sexo. Esther era dele e ele era dela." Peter Hoffmann era...
CAPÍTULO 24
Start from the beginning