Eu vou enlouquecer sei disso, quando sua língua toca meus lábios, quando uma batalha se inicia dentro de mim. Mordo meu lábio inferior para me impedir de fracassar.

O que tem de errado comigo?

— Não — digo e só porque eu não gaguejo não significa que eu digo a palavra firmemente, ele sorrir de canto, feliz por minha fraqueza — Não! — tento ajeitar, mas só passo vergonha. Sai muito alto, provando ainda mais meu nervosismo.

O sorriso de Lucas só aumenta. Ele parece o Lobo Mau que tá feliz por já ter se dado bem com a Vovozinha e agora com a Chapeuzinho Vermelho, e o Lobo Mau se dá mal. Lucas também se daria, né?

— Vou te beijar, Emma — faço que não com a cabeça, mas esse é o único movimento, quer dizer, eu tô ignorando o fato de estar com meus lábios entreabertos e minha língua saindo para receber a dele.

— VÃO FODER EM OUTRO LUGAR, SEUS OTÁRIOS!

Meu coração parece que vai sair pela boca quando a voz zangada e bêbada grita atrás de nós dois, o alarme do carro desaparecendo. Quando Lucas se vira para ver o rosto do homem, aproveito para me afastar, recobrando a consciência e a sensatez. O que eu estava indo fazer? Por que estava me permitindo a descer mais um degrau com Lucas? Eu já no havia percorrido há todos?

— Do que você nos chamou? — Lucas questiona com muita raiva em sua voz, eu vou até ele e seguro seu braço.

Ele vira seu rosto zangado para mim.

— Nunca mais me toque! — lhe mostro minha língua e saio correndo.

Um burburinho atrás me faz acreditar que o rapaz tivesse junto com há um amigo e tenha se mandado quando se deu conta de quem ele chamou de "otário" e dado no pé, como eu fiz. Só sei que corro e corro, só paro quando alcanço os degraus em frente ao dormitório.

(...)


A parte ruim do meu trabalho é que se eu quisesse ganhar uns trocados a mais deveria trabalhar aos sábados e como se minha semana já não tivesse sido ruim o suficiente teve a noite de ontem, quando eu finalmente fechei os olhos o alarme despertou, literalmente. Natalie me xinga e atira um de seus travesseiros em mim, devolvo de maneira mais sutil, desligo o alarme e me arrasto até o banheiro. Sou rápida e ainda consigo trocar algumas mensagens com Vanessa, ela não me dá detalhes, só diz para eu não me preocupar que está tudo bem e que vai trazer meu carro para mim. Eu a agradeço e desejo que ela esteja realmente bem e parto para o trabalho.

Me arrependendo instantaneamente de trazer minha bunda até aqui. Mark e Chris são os primeiros rostos que vejo quando alcanço a recepção, meu sorriso morrendo para meus colegas de trabalho há quem eu desejaria um "bom dia".  E só piora quando ele surge ficando ao lado dos amigos. Eu tenho certeza que se pragas fossem gente, três delas teriam rostos e corpos, e estavam bem ali diante de mim. O arrogante, o babaca e a junção dos outros dois.

Lucas

— Cala a boca, Christian! — mando dando o fora dali, seguindo até a área de treino, querendo que vá pro inferno ele e o que sua língua grande estão a ponto de soltar.

Chris e Mark me acompanham. Mark demora mais, olhando para a caipira e quando nos alcança, não pode manter longe seu maldito sorriso.

— Por isso quis tentar a outra academia? — Mark inicia, pegando a esteira ao meu lado, Chris vai para a bicicleta em frente há nós dois — Você sabia disso? — direciona seu olhar para Chris.

— Sim. Acho que Lucas não nos quer perto da namorada dele.

— Você expôs meus pensamentos, amigo.

Aumento a velocidade antes de pôr meus fones de ouvido, mas claro que eu não posso ouvir música em paz.

A maldita aparece entregando e recolhendo toalhas com um carrinho, Mark diminuí a velocidade de sua esteira até que está apenas em pé sobre ela. Arranco os fones há tempo de ouvir ele, a chamando. Diminuo até que paro também.

— Em que posso ajudar? — pergunta baixo e com medo. Por que essa garota estúpida teve que vir aqui hoje?

— Sai daqui — digo a ela, que me olha e assente, mas, Mark desce da esteira e consegue ficar em sua frente antes que ela se mande.

— Como é o serviço de boquetes aqui? — ele pergunta, sorridente.

Os olhos dela ficam cheios de lágrimas e suas bochechas vermelhas.

Não havia muita gente, era sábado após uma festa e cedo, mas os presentes já estão atentos e com a porra de seus celulares em mãos.

— Volta pra esteira, Mark — mando, ele olha pra mim e só sorrir mais — Não vou repetir.

— Que bom, porquê não vou obedecer. A sua única cadela aqui é a caipira.

Vou até eles.

— Vem — seguro sua mão e ela aperta, mas quando começamos a nos mover, ela para — É melhor soltar ela, porra!

Chris vem rapidamente até nós.

— Mark — ele diz em aviso, Emma puxa sua mão, mas não adianta muito — Mark — Chris avisa novamente, antes que eu possa.

— Você tem a porra de um segundo pra largar ela — aviso — Ou te quebro a cara!

Emma puxa novamente e nada.

— Me solta.

Mark a solta e rir alto.

— Sabe quanto eu paguei a ele pra te infernizar? Vinte mil. Você foi uma vadia bem cara. Tão cara que ele resolveu te comer pra recompensar. Deve ser boa pro Lucas não querer largar o osso. Te dou vinte mil também, se me deixar te foder.

Eu só sei que o soquei pelo sangue em minha mão e o grito que libera. Chris não me deixa dar um segundo, ele me segura junto com outro cara. Então, eu consigo me liberar e só paro quando o ouço:

— Lucas, esquece esse filho da puta. Vai atrás da sua namorada.

— Eu ainda vou acabar com sua raça — digo a Mark, mas ele ainda só rir entre gemidos de dor.

— Foram vinte mil, Lucas, tenho que fazer valer a pena — grita.




Gente, taca o dedo na 🌟 e comenta bastante 💜

Nas Mãos Do Badboy - 1º da série Nas Mãos Do Amor {COMPLETA 🔞 - BULLY ROMANCE}Where stories live. Discover now