Seu Ômega Até Quarta | Jikook ABO

|Chapter Nine|

Essa estória é uma adaptação, todos os direitos reservados ao autor original.」
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~◇~

Quando voltou ao Estados Unidos, Jungkook foi imediatamente à
Moonlight visitar Jina. A culpa por ter curtido o tempo que passara na Inglaterra com Soli, somada à excitação de sua nova vida com Jimin, fez seu estômago se apertar quando entrou no quarto da irmã. O cabelo loiro de Jina estava preso com um elástico, e a blusa de algodão corde-rosa ostentava uma mancha causada por uma porção de seu almoço que havia errado o alvo.

— Oi, linda - Jungkook disse, se sentando em uma cadeira ao lado de Jina, que olhava pela janela.

A ômega lhe ofereceu um meio sorriso; era tudo o que conseguia depois do AVC. Seus olhos se iluminaram em reconhecimento, e ela ergueu o braço bom, que Jungkook segurou firme.

— S... Saudade. - Jina arrastava as palavras.

— Eu também fiquei com saudade. - Jungkook havia perdido apenas um dia de visita, mas sabia que Jina ficava na expectativa. Sua irmã não tinha muito estímulo para tirá-la da cama de manhã.

— Já comeu? - Jungkook perguntou.

— Sim - disse ela, mas a cabeça balançou em negação.

Uma das coisas que Jungkook havia aprendido era a interpretar a linguagem corporal de Jina, mais que suas palavras. Estas não saíam facilmente, e muitas vezes não combinavam com os pensamentos de Jina. As expressões faciais e os gestos eram a chave para entendê-la.

— Quer me ajudar com esta carne chinesa? É do Golden Wok, seu restaurante favorito. - Jina sorriu.

— Gosto de lá.

— Eu sei. Eu também.

Jungkook abriu a caixa de isopor, e o cheiro de carne picante se espalhou pelo ar. Depois de fixar uma bandeja na frente da irmã e colocar sobre ela um prato de comida, o ômega pôs o garfo na mão de Jina. Ela odiava que a alimentassem. Mesmo que tivesse de batalhar para levar a comida à boca, Jina gostava de fazer isso sozinha.

— Eu... eu vejo... humm... eu vi... - Jina se esforçava para encontrar as palavras.

— Quem você viu?

Jungkook deu uma garfada em seu almoço tardio e se deu conta de que não havia comido o dia todo. Ele e Jimin tinham chegado na madrugada anterior e dormido até tarde. Antes do almoço, seguiram caminhos diferentes - Jimin para o escritório, Jungkook para a clínica. O ômega não havia sequer pensado em comida. Os sabores tentadores explodiram em sua boca, e seu estômago roncou, satisfeito.

— A mamãe. - O garfo de Jungkook parou no ar. Jina anuiu com a cabeça. Jungkook baixou o garfo.

— Querida, a mamãe morreu faz tempo. - Jina franziu o cenho, como se procurasse uma lembrança.

— À noite. Vi à noite.

— Em um sonho?

— É - Ji a balançou a cabeça. — À noite.

Jungkook estava confuso. Jina tinha visto alguém que parecia a mãe deles? Talvez uma nova funcionária da clínica? Ou havia sonhado com a mãe e os sinais se cruzaram em seu cérebro?

— Eu também penso nela às vezes - disse.

— Sinto falta dela - disse Jina. Jungkook colocou a mão no joelho da irmã e concordou:

— Eu também sinto.

[...]

— Preciso ir para Nova York - Jimin disse a Jungkook, quase uma semana depois.