⋘ CAPÍTULO DOZE ⋙

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 DAMON D'ANGELO.

Minha história não é algo que eu goste de falar ou de lembrar. A vida que eu tive, eu não desejo isso para ninguém, talvez nem para o meu pior inimigo. Eu e o meu irmão nunca formos amados pelo nosso pai. Por ninguém. A nossa mãe foi deixada para morrer pelo nosso pai, a mesma foi a única que talvez nos amou. — O treinamento do Lúcifer foi cedo demais, vi o quanto o meu irmão sofria sozinho, nós éramos proibidos de se falar até eu começar o meu treinamento. Esse maldito homem nos transformou em monstros.

Ninguém da nossa família nos ajudou quando mais precisamos. As desculpas deles foram que tinham medo do nosso pai, só porque ele era o chefe da máfia Rússia. Se eles quisessem de fato nos ajudar, teriam se juntado e teria dado certo. — Vi o quanto Lúcifer sofreu quando foi obrigado a matar a primeira empregada da família D'Angelo. Ainda lembro dela, uma senhora amável, bondosa, cheio de amor para dá, tinha uma família que amava muito. — Lúcifer escondeu do nosso pai as suas lágrimas, eu vi ele chorando, acho que ele não sabe disso. Eu admiro muito o meu irmão, amo ele demais e daria... Não, eu dou a minha vida por ele.

Anos se passaram e formos ficando cada vez mais fortes, treinamos, matamos, lutamos, vencemos. Lúcifer se transformou em um ótimo chefe da máfia e eu me tornei o Sub chefe. Ele mudou muitas coisas na máfia e sempre teve o meu apoio e vai continuar tendo, ninguém mais vai nos dizer o que devemos fazer. — Mandamos nessa merda toda e vamos continuar mandando, até alguém idiota o suficiente tentar nos matar.

Não posso me esquecer de dizer que eu nunca pensei que poderia gostar de alguém, de me importar com essa pessoal. Eu.... Não, melhor dizendo, nós gostamos dele. Seu jeito tímido acaba comigo, seu corpo me chama atenção cada vez que olho para ele. Seu cheiro maravilhoso, o saber do seu corpo, tudo nele é delicioso. — Thomas Cooper é nosso e ninguém vai toma-lo de nós.

Se o Lorenzo acha que pode tentar alguma coisa, ele estar muito enganado, ninguém vai tocar no que é nosso. Acho que ele sabe muito bem disso, talvez eu e o Luc devemos lembrá-lo daquele dia que o mesmo tentou fazer merda com nossa máfia. — Eu sou um homem sem muita paciência, vou matar qualquer um que ficar no meu caminho.

****

Esse Richard acha que pode vim aqui na porra da minha cidade e tentar insultar o nosso garoto. Esse merdinha.

— Je te préviens Richard, prends ta vie en main ou je peux te la prendre. (Estou lhe avisando Richard, tome conta da sua vida ou eu posso tira-la de você.)

Esse idiota acha que só porque eu transei com ele, que eu vou ter a obrigação de ficar com ele.

— Bom. — Olho para o Lúcifer que se aproxima. — Eu vou ignorar o que você disse sobre o nosso garoto, Richard. — Meu irmão se senta no sofá e puxa o Tom para o seu colo.

Dou um sorriso ao ver sua bochecha vermelha.

Tão lindo.

— Diga o porque de estar aqui. — Lúcifer pergunta, enquanto passa a mão nas coxas do Tom, que corava muito.

Aproximo deles dois e me sento ao lado do meu irmão, puxo as pernas do Tom para o meu colo.

— Inglês? — Pergunta sem entender nada.

— O nosso garoto não entende francês e nem russo, então falamos com ele na sua língua nativa. — Lúcifer responde calmamente. — Agora. Porque estar aqui?

Ele solta um suspiro.

— Tenho algumas informações sobre o Lorenzo. — Olho pro Lúcifer que me olha de volta.

— Querido? — Luc chama atenção do Tom. — Alex vai acompanha-lo até o nosso escritório, o assunto que vamos ter aqui é algo.. — Ele interrompe o Luc.

Vendido para dois mafiosos.Where stories live. Discover now