⋘ CAPÍTULO DOIS ⋙

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THOMAS COOPER.

Ainda me encontrava parado, olhando para os dois assustado com toda essa situação. Como a minha vida ficou tão complicada? Fui vendido, fui levado para longe, agora devo ser submisso deles.

Como um submisso age?

— Desculpa. — Olho nervoso para eles. — Mas.. Como um submisso age?

Os dois se entre olham e voltam a olhar para mim.

— Você vai aprender com o tempo. Agora, venha aqui. — Respiro fundo várias vezes e dou passos trêmulos até ele.

Dou a volta pela mesa e passo pelo Damon que não tirava os olhos de mim. Isso fez eu me sentir como uma presa, entre leões.

— Você é virgem? — Tão direto.

Sinto meu rosto pegar fogo.

— Pela sua expressão, vejo que sim. — Diz me olhando fixamente, eu não aguento ficar olhando diretamente nos olhos dele, isso fez eu abaixar o olhar.

Minha mente rapidamente grita "perigo".

— Como você é nosso agora, pode nos chamar pelo nome. — Fala e logo segura minha cintura, me puxando para o seu colo.

Coro violentamente pelo seu ato, que me pegou desprevenido.

— Vamos. Tente me chama pelo meu nome. — Diz me olhando fixamente, sem desviar.

Não dá, não dá, não dá, perto demais.

— Vamos, gatinho. Diga meu nome. — Sua mão passa pela minha coxa, que fez eu arfar com esse ato.

— L-L-Lúcifer. — Ele dá um pequeno sorriso de lado.

— Muito bem. Aqui vai seu prêmio.

Prêmio?

Arregalo os olhos ao sentir seus lábios nos meus. Sua mão segura a minha nuca, enquanto a outra segura a minha cintura. O mesmo adentra sua língua na minha garganta, sem querer acabo soltando um pequeno gemido. — Ele separa nossa boca e passa o polegar nos meus lábios.

— Você é nosso. Nunca se esqueça disso.

Ainda estava fora de mim ao ser beijado por ele. — Coro ao som da minha barriga roncando.

Ah, eu não tinha comido quando tinha ido pro quarto. Foi o castigo que eles acharam justo por eu ter queimado a comida.

— Bom, como terminamos as coisas aqui, podemos ir embora. — Saiu rapidamente do seu colo, quase caindo se não fosse o braço do irmão dele me segurando.

Olho para ele surpreso.

— O-Obrig..... — Sou interrompido pelo seus lábios.

— Humm. — Apoio minhas mãos em seu peitoral, parecia que eu estava tocando em pedra, de tão duro que é.

Sua língua adentra a minha boca, fazendo as minhas pernas ficarem bambas com isso. Ele segurava a minha nuca com tanta força, mais não ao ponto de me machucar. Sua boca devorava a minha com tanta ferocidade, sentia o ar indo embora. — Rapidamente viro o rosto para puxar o ar, minha respiração era pesada demais.

— Sim, você é nosso. — Diz soando tão possessivo.

Ainda estou respirando muito rápido com o que acabou de acontecer.

— Vamos. — Sou tirado dos meus pensamentos com a voz do Lúcifer.

Olho para o mesmo que tinha se levantado da cadeira.

Vendido para dois mafiosos.Onde histórias criam vida. Descubra agora