Capítulo 32

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Luiza narrando

Alguns dias depois.

Estou já morando no morro já tem oito dias. Estudando demais, não tá fácil, perdi muita coisa tô tendo recuperar.

O exame de DNA ficou pronto e Lucas realmente é o pai do filho que Karla tá esperando. E é um menino e vai se chamar, Pedro Lucca.

*****

Ela disse que eu jogo sujo (que eu jogo sujo)
Facilitei, botei minhas cartas na mesa
Borrando tua maquiagem, esquece do mundo, gostamo' disso
Esse teu corpo é sacanagem, me dá trabalho, eu brinco em serviço... - Lucas sai do banheiro cantorolando a música que tocava na televisão.
Tá no jeito não mulher? - ele diz quando me vê ainda maquinado.

Quase amor - respondo.

Ah não... Tu tá de sacanagem que vai com esse roupa aí - ele se assusta ao vê, com meu macaquinho coladíssimo no corpo e curto, aqueles que tipo gringa usa.

Lindo né amor? Só que eu não posso beber muito não porque senão vai marcar barriga - abuso.

Luiza é sério... tu tá muito sem vergonha com essa roupa, chamando atenção demais - diz bravinho.

O bem... A intenção dele é essa - falo.
tô brincando com fogo né?
Calço uma sandália flatform branca de amarração, bem baixinha. Pois se eu colocasse um salto, aí que ele ia surtar mesmo.

Tu não vai sair de perto de mim não, tá? - diz ao me vê arrumada.

Tô me olhando no espelho e vendo uma pessoa diferente, fiz tri ondas no cabelo e tô parecendo outra pessoa.

Eu ia te perguntar se tava bom, mas, nem precisa - digo para irritá-lo ainda mais.
Me olha de lado, colocando relógio em seu pulso.

Ia levar uma bolsa branca para combinar com a sandália, mas como eu não preciso nem levar dinheiro, porque no camarote nós não pagar nada, não vou levar.
Celular coloco no bolso do Lucas, que reclama até, que já tem arma e radinho na cintura, o celular dele em um bolso e no outro tem dinheiro. Não sei para que ele tem que andar com maço de dinheiro no bolso.
Ligo também dele reclamar não, reclama só na hora e depois guarda meu celular.

Lindo demais - falo ao vê arrumado.
Camisa branca, bermuda preta, tênis branco da Nike e seus acessórios.

Demais né amor - fala convencido.
Se acha muito.
Tu não vai sair de perto de mim não Luiza... Sem caô mesmo - ele fala me puxando e me dá um selinho.

****
Rua lotada.
Difícil de chegar no camarote.

Yara me vê é corre para me abraçar.
Ela tava sumida porque faculdade tá acabando com ela, estudando muito.

Amiga... Tu tá gatíssima com esse cabelo - ela fala.
Jesus e essa roupa? - diz me rodando pra me vê por inteira.

Lucas tá surtando - falo e olho para ele que conversa com Yuri.
Vou pegar uma bebida amiga - falo a puxando para a mesa.
Preparo um whisky com água saborizada.

Chega um pessoal que eu nunca vi.
Quatro homens e três mulheres.
Logo percebi que dois homens ali eram seguranças, e os outros dois muito bem arrumados e mais velhos, apresentando ter cinquenta anos ou quase isso.

As meninas todas as três morenas maravilhosas e apresentavam ser bem novas, ter uns vinte a vinte e dois anos.

Lucas vai até eles.

Vamos amiga... vem vamos ficar ali na frente para ver o pessoal lá embaixo - Yara me puxa para perto da grade.
Dali viamos tudo lá embaixo, não é muito alto do chão, dois metros mais ou menos.

Nos braços de um traficanteWhere stories live. Discover now