Cap.17

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Aquela primeira noite longe de Cristian tinha sido longa e desconfortável, embora ficasse repetindo para si mesma que era sua grande vitória e que ,por algumas horas,poderia relaxar. Ela desceu as escadas com a intenção de pelos tentar construir uma ponte entre eles,mas a casa estava vazia,embora a louça da noite anterior tivesse lavada e o fogo da lareira aceso.
Cristian demorou mais de 2 horas para voltar,e quando ela perguntou aonde ele estava,ele a olhou com arrogância e respondeu:

- Decidi que está na hora de me reconectar com o mundo real. Para isso ,precisei usar o telefone da loja da vila. Algum Problema?

- Não. Claro que não. Só queria saber.

- Achei que fosse ficar aliviada.

Á tarde,ele saiu novamente. E esse se tornou o padrão dos dias deles.Ainda faziam às refeições juntos,mas às conversas supérfluas e comentários sobre a comida eram frios e formais. O companheirismo que tinham, desapareceu como se nunca houvesse existido,e Ana sentia falta. Os silêncios eram terríveis.
Às vezes lia,outras vezes montava quebra cabeças.suas noites eram agitadas. Não conseguia relaxar até escutar Cristian subir às escadas. A situação entre eles estava cada vez mais tensa. Na manhã em que o viu colocar às botas e o casaco, sentiu-se incomodada.

- Arrumando-se para seu encontro?(perguntou irritada)

- Do que está falando?

- Essas suas saídas diárias que não tem fim. Achei que você tivesse conhecido uma escocesa.

- Não fale besteira,parece criança.

Ela olhou para o relógio. Não,ela não estava tentando estimar a hora do retorno de Cristian. Colocará roupa na secadora e o ciclo tinha terminado. Assim que se encaminhou para a área de serviço ela escutou um estrondo alto que quase a matou de susto.

Meus Deus,perdemos a chaminé!

Colocou um casaco de lá e uma bota de borracha e foi dá uma olhada no lado de fora. Mas não havia um desastre estrutural,apenas um enorme monte de neve tinha caído do telhado e estava acumulado a alguns metros de distância.
Ela olhou com nostalgia para o monte de neve e um sorriso e pensou: Cristian me chamou de infantil não é, então irei agir como uma. Ela começou a empilhar a neve, pegando pequenos montes e colocando um em cima do outro. Nunca seria uma escultora. Mas pela primeira vez em dias estava se divertindo de verdade. Uma enorme bola de neve se tornou a cabeça,e ela pegou pequenos pedaços de carvão para os olhos e para a boca,e para fazer uma fileira de botões na parte da frente do corpo. Finalmente terminou colocando uma cenoura para ser o nariz.

- Você está muito bem ou pelos menos poderia estar.(disse sorrindo)

- Muito artístico.

Ela se assustou com a voz de Cristian, não percebera a aproximação dele.Ele estava a alguns metros de distância, inspecionando o boneco de neve sem sequer esboçar um sorriso. Por um estante,seu olhar frio e sarcástico a mirou também. No entanto com uma leve sacudida de ombros,ele seguiu para o chalé sem uma palavra.
Enquanto o observava partir,uma raiva repentina cresceu dentro dela. Ela estava se divertindo e ele tinha estragado tudo

- Idiota,sem senso de humor.

Ela pegou um punhado de neve,moldou uma bola bem dura e acertou bem no meio das costas dele. Cristian ficou imóvel. Depois virou-se para encarando-a com incredulidade. E ela o encarava de volta,os olhos cintilando desafiadoramente.

- Sem palavras, signore?

- Mas certamente não sem ação, signora.

Ele pegou um punhado de neve e avançou em direção a ela com um objetivo óbvio.

- Não!

Ela virou-se para correr,mas foi impedida pela botas que eram pesadas. Sem equilíbrio,ela tropeçou e caiu em outro monte de neve,mas não se machucou,mas também não conseguia se levantar,e quando estava lutando contra isso, Cristian a pegou,segurou e a virou de costas.

- Solte-me. Oh, por favor, não ouse...

- Um desafio?( A voz dele era provocante e aquele de neve estava se aproximando de maneira perigosa)

Ela levantou às mãos, tentando empurra-las contra o peito dele, querendo afasta-lo, para poder escapar. Mas em vez disso,acabou olhando para os olhos dele e ficando sem as r quando percebeu que não conseguiria desviar o olhar.Que de uma maneira ou outra já era tarde, muito tarde.
O punhado de neve foi deixado de lado e o mundo encolheu. E só havia o peso do corpo dele contra o dela,pressionando-a contra a neve e a pergunta nos olhos dele, exigindo uma resposta. Ela não queria mais se soltar,quando suas mãos deslizaram do peito aos ombros dele e o seguraram, até que ele finalmente tomou a boca dela com paixão, e ela estava correspondendo ao beijo dele. Era a primeira vez que seus lábios se entregaram aos dele. Cristian aprofundou o beijo ao infinito,roubando o ar e a sanidade dela. Agora só havia o desejo. Ele passou a mão sob o suéter,buscando os seios dela,os dedos acariciando os mamilos. Mesmo com às camadas de roupas, Anastácia podia sentir a ereção dele. O fluxo do seu próprio desejo não podia mais ser ignorado ou negado. Ele afastou-se e levantou-a em seus braços, levantou-a para o chalé, às botas dela  caindo de seus pés e sendo esquecidas na neve. Ele abriu a porta com os ombros e a colocou no chão,depois começou a tirar a roupa e ela também. Nu, Cristian encostou-se na porta e ela correu até ele. Ele levantou-a até o seu quadril e ela afundou-se nele,o corpo pegando fogo conforme ele a preenchia completamente. Ele começou a se mover dentro dela,e ela se entregou completamente a ele.
Era o paraíso. Era o inferno. Era agonia e tormento,mais acima de tudo era prazer. Sua mente não conseguia mais controlar o corpo. De repente estava lá,tomando-a, carregando-a para a beira da praia como uma grande onda,e ela enfiava às unhas nos ombros suados dele, gemendo, tremendo, afogando-se em espasmo após espasmo de puro êxtase.
Cristian também perdeu o controle e gritou quando explodiu dentro dela. Quando seu corpo encontrou um pouco de paz, Anastácia colocou os pés no chão e apoiou a cabeça no pescoço dele.E ele segurou-a,em um certo momento, percebeu que estava sendo carregada pela sala e colocada sobre o tapete. Ele deitou-se ao lado dela e a acariciou.

- Agora nos dois sabemos, não sabemos?E no futuro, você nunca mais vai fingir que não me quer. De agora em diante, você faz o que eu desejar.Capisci?

Anastácia levou um choque. Ele estava dizendo que vencerá,e que isso era tudo o que importava para ele, não houvera nada de novo,afinal de contas estava acostumado com mulheres em seus braços.

- Sim,entendo. Isso é tudo que você têm a dizer?

- O quê você quer ouvir? Que eu sempre soube que havia fogo sob o gelo,mesmo você querendo negar? E que valia a pena esperar? É tudo verdade. Você suplantou meus mais doces sonhos, caríssima.

- Posso me vestir agora?

- Quando me deve prazer pelos últimos 3 anos? Você têm uma dívida séria comigo. E agora que nós nos recuperamos um pouco,estou esperando a próxima parcela muito em breve.

Ele abaixou a cabeça,e começou a distribuir beijos e mordidas pelos pescoço e colo de Anastácia até chegar em seus seios aonde abocanhou um de seus mamilos e começou a lamber,morder e chupar. Anastácia sentiu o desejo renovando-se. Cristian levantou a cabeça e olhou para ela.

- Precisamente.E eu acho que devemos continuar esse assunto na cama.

O corpo dela agora pertencia a ele. E não havia nada a fazer para mudar a situação.Embora soubesse que haveria um momento em que ele não ia mais querer ficar com ela.
Quando a cama os recebeu, Cristian pegou-a em seus braços e todos os seus pensamentos se extiguiram.

" Eita será que agora vai?
Anastácia vai perceber que Cristian é apaixonado por ela ou ela têm razão em pensar que em algum momento ele vai deixá-la?🤔🤔🤔"

"Até o próximo amores 😘😘😘"

O Conde (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora