— Queria a casa cheia, e agora ela está — conversei devagar. — Em breve terá uma criança correndo pelos corredores.

Ela ficou cabisbaixa.

— Você poderia aceitar isso também e construir uma família, já que não quer trazê-los de volta.

— Não é o momento — desconversei, querendo revirar os olhos.

— Então trate de fazer ser o momento.

Não discuti, encerrei a conversa, saí do seu quarto e andei pelo corredor.

Não entendia por que caralhos meus pensamentos iam até ela em muitos momentos do dia. Uma foda nunca foi tão demorada para mim. Eu estava pensando apenas com o meu pau, e esse era um fodido problema. Esther passava a maior parte do tempo fora do meu radar, já que ficava perambulando pela casa sem parar, e usava roupas indecentes demais. E se aqueles pedaços de pano cobrindo parte do seu corpo me deixavam afetado, o que eles causavam a todos os homens que estavam ali?

Essa informação me irritava cada vez mais com o tempo.

Além disso, transar com mulheres aleatórias não estava mais adiantando em nada e eu apenas pensava em socar e matar cada maldito homem que tentasse pegá-la antes de mim.

Já era tarde e todos estavam nos seus respectivos quartos, descansando. Caminhei na direção do quarto de Esther, como fazia quase todos os dias, procurando-a incessantemente. Assim que cheguei próximo à porta, notei uma abertura pequena em evidência. Aproximei-me mais e paralisei por alguns segundos quando ouvi um gemido alto e estrangulado.

Primeiro surgiu a raiva, uma quentura dentro de mim, forçando meu corpo a querer rasgar alguém ao meio. E antes que eu entrasse como um monstro dentro do cômodo, espiei o lado de dentro, torcendo para não ver nenhum vagabundo por ali.

Tive que apertar o maxilar quando minha visão chegou ao destino. Ela estava deitada no meio da cama, com as pernas nuas, abertas ao máximo, e com uma das mãos no meio delas, segurando um objeto vibratório médio e parecido com um pênis. Perfeitamente sexy. O segundo gemido foi mais sofrido e fez com que ela arqueasse as costas, movida pelo desejo de se libertar.

— Caralho!

Grunhi feito um animal quando meu pau pulsou, esticando a calça, agarrei-o e o apertei o suficiente para que o deixasse controlado.

Sua mão pequena, livre, passeava pelas suas coxas. Ela parecia frenética para se causar alívio.

Eu sorri, perverso, empurrei a porta, tentando não fazer nenhum barulho, e a fechei assim que passei. Esther parecia tão concentrada no que estava fazendo, que nem sequer notou quando me aproximei da cama. Seu rosto avermelhado e seus olhos fechados me fizeram lamber os lábios. Desci os olhos para o seu corpo nu e apreciei a vista dos seus seios e da preciosidade que ela tinha entre as pernas.

Sem conseguir mais me segurar, toquei nelas com as pontas dos dedos. Ela se assustou, tirou a mão da boceta e tentou se esconder. Vermelha, envergonhada e com uma vontade de fugir palpável.

Eu adorei ver essa porra.

Vulnerável e completamente sem argumentos.

— Não! Saia daqui! — Ela olhou para a porta fechada, dando-me a oportunidade de arrancar o cobertor e jogá-lo de lado. — Peter, eu preciso de privacidade. Não pode entrar assim aqui — sua voz vacilou.

— Uhum.

Seu peito subia e descia, e suas pernas fechadas não haviam me agradado, por terem tirado o meu privilégio de olhar aquilo que eu tanto cobiçava.

A Tentação Do Mafioso Alemão - (Degustação) Where stories live. Discover now