— Claro. — Ele surgiu bem próximo a mim e me empurrou para fora com uma mão nas minhas costas. — Saia muito curta para alguém que se esforça para não se entregar ao prazer. Se queria mostrar sua bunda, era só ficar sem ela.

— A bunda é minha. Se você quiser mostrar a sua, mostre.

Ele agarrou a minha cintura e se enfiou no meu pescoço, fazendo-me estremecer por ter dito algo.

— Se quer se mostrar, faça do jeito certo, criança. — Ele lambeu meu pescoço e eu engoli em seco. — Sua bunda deve ser deliciosa e fodidamente apertada. Quer mostrá-la para mim e sentir o que tenho para você?

Minhas pernas queriam ceder e o ponto entre elas latejou, sedento. Abri a boca para respirar melhor e fechei os olhos quando ele grudou seus lábios na minha orelha.

— Gostaria de sentir minha boca nos seus seios? — murmurou, incitando-me. — Na sua boceta?

— Não fale isso. — Gemi.

Não estava preocupada se minha irmã apareceria naquele corredor e me veria vergonhosamente enfeitiçada a ele. Meu corpo e minha mente só estavam focados em conseguir o alívio que gozar me daria.

— Aceite e me terá onde quiser. — Peter me soltou e passou na minha frente.

Meu rosto devia estar com um misto de excitação, surpresa e desapontamento bem nítido, pois ele pareceu gostar do que fez.

— Venha — chamou-me e caminhou pelo corredor.

Respirei fundo e o segui.

Descemos as escadas em silêncio, e assim que chegamos perto da porta principal, parei, sem entender. Willy a abriu e o vento frio me fez tremer. Peter me olhou, pegou um casaco longo que estava pendurado e me entregou.

Entendi a mensagem e o vesti sem pestanejar.

Ali ele dava as ordens, e eu o obedecia.

Eu o segui para fora e ele me direcionou ao carro. O que iria fazer? Para onde iríamos? O frio na minha barriga estava me matando.

Eu me sentei no banco do passageiro, Peter se acomodou no lugar do motorista, olhando-me com diversão, e ligou o motor.

Já era noite, e esse fato apenas piorava minhas sensações.

A ansiedade fazia minha mente imaginar tudo de mais impossível, e quando o carro parou, eu quis implorar por misericórdia, apesar de não ter feito nada de errado. Saímos do veículo e ele me direcionou para um prédio por uma entrada discreta. Parecia ser o fundo do edifício.

— Que lugar é esse? — perguntei, andando ao seu lado por um corredor escuro que chegava a uma porta, perdida com tudo.

— Sem perguntas por enquanto, apenas aproveite a vista e caminhe.

Peter me pôs na sua frente, segurando firme em meu braço, e eu respirei com força, sentindo a bile descer rasgando.

O corredor escuro e silencioso me deixava mais apreensiva e temerosa pelo que viria a seguir. O único conforto que eu tinha era a presença do mafioso atrás de mim. Nós andamos por mais alguns metros e ele me parou, segurando meu braço. Em seguida, tocou em alguns botões. Assim, uma das paredes se iluminou.

Demorou para eu perceber que se tratava de uma parede de vidro que me dava a vista completa do outro lado. Semicerrei os olhos com as luzes azuis e vermelhas que entraram no meu campo de visão e me assustei ao identificar o que havia do lado oposto.

Ver pessoas se beijando, nuas e até transando umas na frente das outras me fizeram recuar e me bater no peito de Peter, que me firmou no chão. Minha boca secou e meu ventre pulsou. A vergonha e a apreensão tomaram conta do meu corpo.

A Tentação Do Mafioso Alemão - (Degustação) Where stories live. Discover now