TOCA DESTRUÍDA

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WEASLEY:

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WEASLEY:

O celeiro ao lado da toca serviu de abrigo para nos recuperarmos do ataque.
O fogo se apagou por completo ao amanhecer, Sirius e Nimphadora ainda ficaram do lado de fora. Pela janela, a via acariciar as costas dele em uma forma de consolo.

Fred trouxe um copo d'agua quando mamãe terminou meus curativos e sentou na cadeira que ela estava ao meu lado. Me ajeitei no feno fazendo careta pela dor.

—— Você tá bem? —— Fred me olhava preocupado, dei de ombros enquanto esvaziava o copo

—— Ninguém aqui está bem desde a noite passada. —— abaixei a cabeça e Fred pôs a mão em meu ombro

—— Mas quero saber pelo que aconteceu com você. —— ergui os olhos para encará-lo e George se sentou no feno do meu outro lado

—— É por isso que Remus está assim? Ele acha que fui mordida? —— perguntei

—— Jenny —— virei a George quando ele chamou —— E não foi?

Levantei irritada passando por Harry e Ron na porta que me acompanharam com os olhos, parei na frente de Remus que só levantou a cabeça para me encarar quando Nimphadora o cutucou.

—— Podemos conversar? —— coloquei a mão na cintura para parecer autoritária e Remus sorriu de canto

Saímos caminhando e paramos no início da estrada de barro que fica entre as plantações da fazenda. Harry e Ron nos vigiavam de longe e disfarçaram quando encarei.

—— Disse a eles que fui mordida? Você viu que não fui. ––— havia raiva em minha voz

—— Pequena, eu não vi nada. —— Remus colocou a mão no bolso e seu olhar ainda transmitia pena. Abri a boca surpresa —— Só você estava lá quando eu cheguei... Machucada... Suja... O que queria que eu pensasse?

—— Não! —— bati o pé —— Você afastou aquele monstro antes que ele fizesse alguma coisa comigo. —— Remus fez que não com a cabeça e meus olhos encheram d'agua

—— Se ao menos me deixasse ter certeza —— tocou meu ombro com hesitação e me afastei com a boca tremendo

Nimphadora ficou encarregada de nos levar á plataforma para voltarmos á Hogwarts já que nosso lar havia sido destruído, ela e Remus ajudariam meus pais a reconstruir e Reggie aceitou voltar para o castelo conosco.

Dumbledore convocou Harry a sua sala assim que chegamos. Voltei para o dormitório evitando uma conversa com Reggie.

A neve caía lá fora mesmo já estando no fim do inverno. Levei roupas de frio para o banho que iria tomar e finalmente tirar o vestido com pontas queimadas e entrei no banheiro trancando a porta mesmo que eu fosse usar apenas uma cabine.

Senti o tecido roçando minha pele até me deixar nua, ainda havia terra da lagoa no meu cabelo e havia hematomas em minhas pernas e braços. Enchi a banheira dos monitores e entrei abraçando a mim mesmo deixando o choro tomar conta de mim.

As lágrimas se misturaram com a água ensaboada com pequenas manchas de sangue e terra. Deslizei o pano molhado pelos meus ombros e braços desviando dos arranhões e ao esfregar minhas pernas, senti uma ardência tão doída que não pude deixar de gritar de dor levando a mão á boca para abafar.
Levantei a perna colocando-a na beirada do mármore e pude ver perfeitamente a marca das presas do lobisomem que havia me arrastado na noite passada, a marca dele na minha pele.

Estava roxo ao redor de suas presas e um puz amarelado ameaçava escorrer. Senti uma dor aguda ao tentar tocar e me desesperei deslizando as costas no mármore e sendo engolida por inteiro pela água que usei para abafar os gritos de dor, desespero e raiva.

 Senti uma dor aguda ao tentar tocar e me desesperei deslizando as costas no mármore e sendo engolida por inteiro pela água que usei para abafar os gritos de dor, desespero e raiva

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𝑊𝑒𝑎𝑠𝑙𝑒𝑦 & 𝗠𝗮𝗹𝗳𝗼𝘆Onde as histórias ganham vida. Descobre agora