Lovemess - Yeongyu/ Sookai/ Taeseung

Capítulo 4: Nos braços de um estranho

Notas da Chelly

Chegueiiii, ótima semana para todos vocês que estão acompanhando LM 🫶🏻🤩
Estou muito feliz e grata por receber tantos comentários, votos e teorias <3
Olhos na capa do capítulo, o que será que vêm por aí? 👀
Sem mais delongas, boa leitura! ✨💕

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Tinha alguma coisa estranha acontecendo naquela escola, Beomgyu não sabia o quê, porém, sentia que algo acontecia. Foi uma semana no mínimo peculiar, ele até teve que pular o muro do internato,  — coisa que não arriscava fazer — e, passar pela inspetora casca-grossa sem ser pego, só para cobrir o turno do chefe na loja de conveniência, e não perder o emprego que garantia a sua vida em Seul. Mas se fosse só isso, então, estaria tudo bem... De certa forma, esse corre já fazia parte da vida de merda que ele tinha, Beomgyu já estava acostumado a ganhar pouco e ralar feito um condenado. Ele sabia que no mundo lá fora, ninguém costuma se importar com o próximo, e, ele também sabia que era só mais um número, tanto no colégio, quanto no serviço. O ômega de fios vermelhos não era inocente e tinha noção de como a vida funcionava; de um lado os ricos e do outro os pobres, feito óleo e água, eles não costumavam se misturar.

No entanto, foi justo naquela infame semana, na mesma que descobriu a traição, justo na que ele estava fora de si, que as coisas começaram a deixá-lo de cabelo em pé com suas inúmeras paranóias. Tudo bem que, foi ele quem pediu para ser desejado por um alfa, da mesma forma que Hyunjin desejava Jeongin, mas... custava o capitão do time de basquete disfarçar um pouquinho? Beomgyu estava tenso e, aquele olhar intenso sobre ele não era de muita ajuda.

Desde o começo da semana, estranhamente, o bonitinho de lábios fartos começou a perseguir o ômega de fios vermelhos. Certo, certo... ele era bonito, Beomgyu podia admitir isso — e, até mesmo, morder os lábios, uma vez ou outra.  — Mas, só de pensar em outrem, podia imaginar o tanto de ômegas jogados aos pés dele. Argh! Beomgyu foi obrigado a revirar os olhos só por pensar no moreno. O que o levou a questionar, porque caralhos estava pensando nele?! Yeonjun era problema, — sim, ele havia descoberto o nome daquele que ocupava os seus pensamentos  — então, porquê se martirizar com algo que nitidamente lhe traria problemas?

Ah, para falar a verdade, Choi Beomgyu estava tão exausto.... Ele só tinha dezessete anos e, desejava viver por pequenas coisas como, choramingar por ter que acordar cedo, fazer birra mesmo, contorcer-se por não querer sair da cama, ou xingar o colega de quarto. Com rosto franzido, ainda se acostumando com a luz do dia, o ômega sentou-se, desligando aquele som alarmante e, então, bagunçou seus cabelos já bagunçados, olhando para a cama vazia do outro lado do quarto. Pensando bem..., era estranho um bolsista pobretão não ter alguém para dividir o quarto. Tudo bem se fosse um riquinho, o dinheiro te abre portas e proporciona privilégios... no entanto, o que Beomgyu tinha feito para ser o único sem colega de quarto? — Isso é hora? Oi? Terra chamando Beomgyu — Afastando todos aqueles pensamentos malucos da cabeça, ele finalmente olhou para o próprio corpo, notando que ainda vestia o uniforme do trabalho.

— Merda! — Ralhou, pulando para fora da cama, completamente desajeitado.

O tempo estava passando e, ele ainda tinha urgentemente que tomar banho, — yugh! A catinga 'tava brava. Estranho pensar que ele ainda cheirou o sovaco para confirmar... enfim, — Beomgyu precisava ser rápido para não perder o café da manhã e, ainda, torcer para que ninguém tivesse o visto com aquela roupa. Não que fosse segredo ele ser bolsista, já tinham olhos em cima dele por muito menos que isso, ele nunca precisou esconder suas origens, e, também, tinha aquela parte de ser mal falado por estar ficando com Choi Soobin. Lógico que estavam o chamando de golpista, ou, até mesmo, de coisa pior! E, ainda assim, ele não ligava para esses boatos — ou, pelo menos disfarçava muito bem... — A questão que verdadeiramente o preocupava, era sobre o trabalho. Ninguém podia nem sonhar que ele trabalhava, se os diretores descobrirem é tchau, tchau para a bolsa e adeus conseguir ingressar na faculdade dos sonhos.