Decisões

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Quando vi os olhos do garoto de medo e dor, não consegui pensar em outra coisa além de punição para aquele homem. Provavelmente Kylo só o faria desmaiar, talvez desse uma cicatriz para que ele sempre se lembrasse de nunca mais bater em alguém indefeso com aquilo. Mas, eu o empurrei em direção à uma pilastra e o homem soltou um grito de dor com o impacto, foi aí que simplesmente peguei a corrente e o acertei uma vez, duas, três vezes.

- Rey- Kylo me chama.

Quatro, era bom observar o sangue escorrer e seu grito de dor. Eu queria que ele chorasse. Cinco e o homem já gemia, a blusa ensanguentada. Senti uma mão em meu ombro e vi a criança sentada no canto, chorando de medo e dor.

- Cuide do garoto, eu vou ser responsável para esse homem ficar na prisão da Primeira Ordem.

- Eu não quero que ele vá para a prisão, quero que morra. Porque quando ele sair de lá, vai continuar traficando o resto da vida miserável.

Kylo passa mão por meu braço e sinto um conforto interno, mas ativo meu sabre e faço um corte no peito do homem que grita mais uma vez e se joga aos meus pés, implorando por misericórdia.

- Eu lhe darei misericórdia. Vá embora e conte para todos os seus amigos que costumam fazer essas nojeiras que você faz, de que se eu descobrir, vou atrás de todos eles e será pior do que com você.

O homem corre e espero nunca mais o ver.

KYLO

Após os eventos anteriores, Rey parecia muito cansada e eu também. Ela chegou na nave com o vestido destruído e correu para seu quarto. Decidi deixá-la um pouco sozinha, então vou até meus aposentos, tomo um banho e coloco as roupas escuras habituais. Toco na porta de Rey e quando ela se abre, vejo um corpo esguio em farrapos sujos e rasgados no canto do quarto. Ela está encolhida chorando e vou até ela, me agachando e toco seu cabelo.

- Eu fui maldosa, eu quis vingança e quase matei aquele homem.

- Ele mereceu.

- Mas, não sou eu que deveria ter feito aquilo.

- Ele vai temer você e te respeitar, então um traste à menos.

Ela levanta a cabeça, seus olhos vermelhos ensopando o vestido.

- Então, por que me sinto tão culpada?

- Porque você quer lutar pelo que é certo sem machucar ninguém, mas todas as lutas usam violência. Até mesmo a Resistência mata e machuca pessoas.

- Nós não machucamos pessoas inocentes.

- Quem pode dizer se alguém é ou não inocente? E aquele homem de hoje, era inocente?

Ela apena abaixa a cabeça novamente e encara o chão.

- Que tal um banho? - Ela afirma com a cabeça, mas não sai do lugar.

Então, começo a desmanchar seu penteado, retirando grampos e presilhas de seus cabelos, até eles caírem em ondas. Nunca havia visto seu cabelo assim, moldando seu rosto. Pego suas mãos e à levanto, pegando no colo, enquanto ela se agarra em meu pescoço e a levo até a banheira. Ao deixá-la no chão, ela pega meu braço e segura.

- Quero que você fique.

Quando ela diz isso, meu corpo estremece, mas tento não transparecer. É quando vou até suas costas e desato os nós deixando que caia todo o vestido no chão e ela não está usando nada. Desvio o olhar quando ela entra na banheira e meu pau lateja imaginando como ela é pela sua silhueta. Pego a esponja e esfrego seus braços, suas costas e pescoço. Também lavo seu cabelo enquanto ela relaxa, mas a água já está fria.

- Obrigada. Você pode me esperar lá fora?

Me levanto na mesma hora e saio do banheiro.

Apenas alguns minutos depois, o quarto está escuro. As janelas e cortinas estão fechadas e estou encostado na parede, esperando-a retornar para dormir. Quando a porta se abre, vejo sua silhueta andando até mim, mas não a vejo com clareza. Ela chega perto e passa a mão pelos meus cabelos, puxando a boca até a minha. Eu a beijo fervorosamente, com toda a necessidade e quando coloco a mão em seus quadris e deslizo, percebo que ela está nua. Eu não falo nada, pois não sei o que ela está pensando, mas quero realizar seus desejos essa noite. Até que ela para o beijo e sinto sua mão deslizando até minha calça, ela a abre com facilidade, descendo e deixando meu membro excitado para fora. Eu estremeço e preciso me apoiar em algo. Ela pega nele com força e massageia.

"Tem algo que eu gostaria de te falar." Ela continua massageando e eu gemo algumas vezes.

"Pode dizer".

Ela puxa a cortina, a luz da galáxia entra, só temos nós dois e as estrelas. Vejo seus seios arredondados e tenho vontade de sugá-los novamente, ela ajoelhada me excita de uma maneira extraordinária e minha mente vagueia pelas diversas posições que quero coloca-la. Rey olha bem nos meus olhos, massageando e lambe uma vez.

"Quero ser sua imperatriz."

E coloca meu pau em sua boca.  

Longe das estrelas - Uma história ReyloWhere stories live. Discover now