𝐢𝐯. 𝘤𝘢𝘭𝘮 𝘴𝘦𝘢

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Ela se lembrou como havia compartilhado uma parte de sua história com Daryl, de como parecia simples conversar com ele, de como, de alguma forma, o silêncio dele era reconfortante. A Hart balançou a cabeça, se levantando e afastando seus pensamentos, dizendo a si mesma que eles ainda tinham uma missão e não podiam retornar para casa de mãos vazias.

Meadow abriu a mochila que havia carregado para dentro, retirando dois sanduíches embalados, caminhando em direção à porta. ─ Obrigada por ficar vigiando, Daryl. ─ Ela agradeceu, estendendo o alimento para o arqueiro.

Ele apenas assentiu, aceitando o sanduíche. ─ Como 'tá sua mão? ─ Meadow perguntou, analisando o curativo. O Dixon deu de ombros, dando uma mordida no pão. ─ Não é nada. ─ Ele respondeu, ainda com a comida em sua boca.

Meadow sorriu de lado. ─ Se você quiser dormir, eu posso ficar de guarda agora. ─ A Hart afirmou e o arqueiro negou com a cabeça, apontando para um ponto mais baixo da floresta.

Ela conseguiu enxergar uma fumaça escapando entre as árvores. Alguém havia apagado uma fogueira recentemente, não muito longe de onde a dupla se encontrava. Meadow olhou para Daryl esbanjando um sorriso em sua face. Talvez eles conseguissem achar alguém. Talvez eles salvariam alguém.

ELES ESTAVAM ANDANDO HÁ HORAS, seus pés imploravam por uma pausa, o Sol em seu ponto mais alto fazia com que algumas gotas de suor escorresem pelo seu rosto mesmo com o vento gelado que se chocava contra seu corpo

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ELES ESTAVAM ANDANDO HÁ HORAS, seus pés imploravam por uma pausa, o Sol em seu ponto mais alto fazia com que algumas gotas de suor escorresem pelo seu rosto mesmo com o vento gelado que se chocava contra seu corpo. Ela mantinha seu andar rápido, seguindo cuidadosamente os passos do arqueiro. Ela sabia que eles não podiam parar, não agora que Daryl havia encontrado o rastro da pessoa desconhecida que buscavam.

O Dixon fez um sinal com a mão e Meadow entendeu que precisava desacelerar seus passos, sacando suas duas facas e segurando uma em cada mão. Daryl se manteve em sua frente, como se quisesse protegê-la do que poderiam encontrar pelo caminho. A dupla andou mais alguns metros, se deparando com algo que Hart nunca havia encontrado antes.

Partes do corpo de um caminhante haviam sido cortadas perfeitamente. Seus braços e suas pernas estavam espalhadas pelo terreno, mas seu torso não estava por perto. ─ Quem fez isso, levou o resto também. ─ Daryl disse,  continuando a seguir o rastro. ─ Foi agora. ─ Ele afirmou, fazendo com que a Hart ficasse ainda mais alerta.

Um pouco mais à frente, andando sempre checando tudo à sua volta, a dupla encontrou o que Meadow considerou uma das piores cenas que a humanidade havia sido capaz de causar. Uma mulher loira, nua, amarrada com uma corda. Ela não tinha mais vida, seu corpo havia sido usado para alimentar os caminhantes.

─ Ela 'tá amarrada. ─ A Hart disse, sua voz fraca enquanto se aproximava da mulher. ─ Ela... ela foi devorada. ─ Meadow confessou, analisando o abdome que havia sido todo aberto. ─ Isso foi agora? ─ Ela perguntou.

𝐒𝐏𝐑𝐈𝐍𝐆, 𝐝𝐚𝐫𝐲𝐥 𝐝𝐢𝐱𝐨𝐧Where stories live. Discover now