CAPÍTULO 55

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Passando no início do capítulo, pra falar duas coisas. Primeiro: eu troquei as profissões do Kirishima e do Bakugo, mas não vai interferir em nada da fanfic. Segundo, tem uma última pergunta do Ask pra responder, que foi mandada depois

 Segundo, tem uma última pergunta do Ask pra responder, que foi mandada depois

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"Eu sei lá", disse Bakugo

"Eu também não tenho resposta pra essa pergunta", Todoroki diz

"Ahhhhhh, acho que eu me definiria como gentil e uma comida... Pudim", Midoriya disse

"Não sei, não", disse Jiro

"Nunca parei pra pensar nisso, acho que não tenho uma resposta também", Yaoyorozu falou

"Nem eu", disse Uraraka

"Bom, então ninguém tem uma resposta pra isso, além do Midoriya?", perguntou Jiro

"Eu me definiria como lindo, gostoso e maravilhoso", disse Kaminari

"Bom, então além do Midoriya e do Kaminari ninguém tem uma resposta pra isso?", Jiro pergunta

Silêncio

"É, deu pra entender"

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28/09
Terça-feira
11:39

Bem, fazem quatro semanas desde aquela briga com a Uraraka e não nos falamos desde então. Todoroki nunca mais me mandou mensagem também, não sei se a Uraraka falou alguma coisa pra ele, não sei.

E a respeito de mim e o Katsuki, bem, estamos ficando cada vez melhor. Por conta do meu trabalho e do dele, não é todo dia que podemos nos ver, mas sempre tiramos tempo pra a gente, nos finais de semana, as vezes ele vem aqui em casa, eu vou na dele, ou simplesmente saímos. Me sinto mais presente na vida dele, ele já me levou a algumas resenhas das escolas em que trabalha, já me chamou pra noites na casa dele, com o Kirishima e Kaminari, já até passei uma semana na casa dele. Não tenho do que reclamar, estamos melhor do que nunca! Mas... Confesso que sinto falta da Uraraka. Ela não é orgulhosa, não estaria me evitando, por orgulho. Talvez, ela esteja com vergonha de voltar a falar comigo... Quinta-feira passada, foi aniversário da Yaoyorozu, tava todo mundo lá, mas em nenhum momento a Uraraka ou o Todoroki dirigiram alguma palavra pra mim, em nenhum momento mesmo, o pessoal até estranhou, mas eles ficaram muito felizes por mim e pelo Katsuki.

Bem, estou no trabalho agora, aguardando um paciente.

Bater na porta
Toc toc

"Pode entrar", digo

"Bom dia, senhor Midoriya"

"Ah, senhor Saito, bom dia"

O senhor Saito já é um paciente bem antigo, sempre trazendo o neto para eu examinar. O pai do menino, seu filho, deu a criança para ele e simplesmente sumiu, quer dizer, não sumiu. Ele só preferiu o trabalho, do que a criança. Parece que a esposa dele, o deixou e se casou com outro e ela sim, sumiu.

"Então, o que este mocinho tem?", pergunto

"Bem, senhor Midoriya, semana passada, ele e o pai, ficaram fora o dia todo. Não sei o que esses dois fizeram, só sei que no dia seguinte, Fuyuki estava cheio de tosse"

"E como é a tosse?"

"É uma tosse seca, bem irritante"

"E você não sabe o que pode ter causado essa tosse?"

"Infelizmente não sei. Fuyuki diz que eles não fizeram nada demais e o pai, nem atende o celular"

"Bom, vamos lá pequeno. Tem certeza que você e seu pai, não fizeram nada de errado? Nada de diferente ou fora do comum?"

"Não..."

"Tem certeza?"

"... Papai pediu pra não contar"

"Não contar o que, Fuyuki?"

"Acalme-se, senhor Saito. Fuyuki, quando alguém pede para nós não contarmos algo, quase sempre, é porque esse 'algo', é uma coisa ruim. Talvez tenha sido isso que ocasionou sua tosse. Você precisa contar pra a gente, para podermos ajudar você. E aí? O que acha?"

"... Lá no restaurante que eu tava com o papai, tava tendo uma competição de quem conseguia tomar mais suco. O prêmio era um boneco do Homem Aranha. O papai me inscreveu e eu consegui tomar catorze sucos de goiaba"

"Meu Deus do seu", diz Saito

"Você deve ter tomado os sucos, muito rápido, não é?"

"Sim"

"Poise, isso deve ter ocasionado um pequeno refluxo. Vou te receitar esse remédio aqui"

Enquanto eu estava escrevendo uma receita para Fuyuki, percebo que o senhor Saito, estava meio inquieto. "O senhor está bem?", pergunto

"Sim, sim. Só estou com uma pequena dor no peito", ele diz

Antes que eu pudesse fazer algo, rápido ele leva a mão ao peito e cai da cadeira. Imediatamente me levanto e vou até ele. "Senhor Saito, o que o senhor está sentindo?!"

"Meu peito... Dói muito!"

Uso meu estetoscópio para escutar as batidas de seu coração e percebo que elas estavam muito aceleradas. "Merda, ele tá tendo um ataque cardíaco", penso.

O senhor Saito era um paciente nosso também e continha problemas no coração.

"Temos um paciente com ataque cardíaco!", grito. "Tente manter a calma, senhor Saito"

"Eu...", ele desmaia

"Merda. Preciso de um desfribilador!"

"Os técnicos ainda não vieram concertar ele, senhor", uma das enfermeiras diz

Nosso desfribilador, havia parado de funcionar no dia anterior. Os técnicos disseram que viriam concertar hoje.

Vendo que estava sem o desfribilador, resolvo usar o que tenho. Rápido posiciono minhas mãos, em seu peito e começo uma massagem cardíaca.

Próximo capítulo...

Você... Tem sorte de eu ser paciente! (BakuDeku Au) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora