CAPÍTULO 47

2.9K 318 149
                                    

Obs: esse capítulo aqui, ja tava pronto, so nao sei porque nao publiquei 🤡


23:45

"... É isso, boa noite, Deku" ele diz, me dando as costas e indo até o carro

Aquele era o momento perfeito, eu não sabia quando iria ter outra chance daquelas, então arrumei coragem de algum canto e decidi que iria perguntar, ali e agora, se ele tinha algum sentimento por mim

"Katsuki-"

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ele vem em minha direção e...

Eu não acredito, eu não consigo acreditar, eu

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Eu não acredito, eu não consigo acreditar, eu... Eu tô beijando ele! Como assim? Como isso aconteceu? Eu nem perguntei o que queria, bom, mas de certa forma, eu tenho minha resposta.
No início era só um beijo normal, mas ele pediu passagem com a língua e eu nem precisei pensar duas vezes, concedi. Nossos movimentos não eram desesperados, eram calmos e delicados, nos proporcionando aproveitar cada movimento. Mas de repente, as coisas começaram a esquentar. Eu estava bem próximo à porta, então, Katsuki me imprensou nela. Foi descendo sua mão até minha cintura, enquanto descia a outra, até minha perna. A levantou e em seguida, levantou a outra, me fazendo ficar no seu colo, enquanto estava imprensado na porta.
Meu Deus, estávamos fazendo isso na porta de casa, de frente para a rua, o que as pessoas que passassem ali, iriam pensar? Quer saber? Foda-se, eu tô beijando, pela primeira vez, o cara que gosto, desde o ensino médio. Nada mais importa, só aquele momento.
De repente, ele para de me beijar e coloca sua cabeça no meu ombro

"Porra...", ele diz, ofegante. "Eu queria, pra caralho, entrar com você e te fazer gemer igual uma cadela, mas... Eu não sei se fazer isso agora, soaria legal, depois de tudo que te fiz. Parece que tô só te usando"

Coloco minhas mãos em seu rosto e o faço olhar para mim. "Não teria problema nenhum, se você quisesse fazer isso agora, mas se quiser deixar para outro dia, não tem problema também", digo, dando um beijo em sua testa, em seguida

"Desculpa, mas eu prefiro deixar isso pra outro dia", ele diz, me descendo de seu colo

"Não tem problema, se é isso que você quer, então assim será"

"Obrigado por entender", diz, colocando a mão no meu queixo

"De nada"

Em seguida, ele me puxa pra mais um beijo

"Boa noite", diz

"Boa"
____________________________________________

No dia seguinte
10:43

Depois daquele "boa noite", ele foi embora e eu entrei em casa. Fui tomar banho e fiquei uns quinze minutos, tentando processar tudo que tinha acontecido. Até agora, ainda não caiu a ficha de que eu beijei ele, beijei não, ele me beijou, o que é melhor ainda.
Hoje, mais cedo, o mecânico passou aqui e trocou a bateria do carro. Dei o dinheiro para ele comprar outra e colocar.
Estava com meus pensamentos nas nuvens, quando meu celular toca. Era o professor Toshinori

"Oi, professor", digo

"Mais de dez anos, e você ainda me chama de 'professor'"

"É pra não perder o respeito *risada*"

"Sei *risada*. Olha, faz tempo que a gente não conversa, como você tá?"

"Tô bem, muito bem. E o senhor?"

"Estou bem, também. Como vai o trabalho? Não estou atrapalhando?"

"Vai bem, e não, o senhor não está atrapalhando, não tenho paciente, até então"

"Hummm. E a Inko? Como ela está?"

"Não tenho falado muito com ela, então não sei lhe dizer"

"Tá na hora de ligar pra ela então"

"Vou ligar, daqui pro final do dia"

"Espero que sim... E então, como está sua agenda?"

"Como assim?"

"O que vai fazer essa semana?"

"Ahhhhh, até então nada. Só vou jantar com um amigo mais tarde"

"Hummm que amigo?"

"Um amigo"

"Foi meu aluno?"

"... Foi"

"Tem o cabelo metade vermelho e metade branco?"

"Não"

"Tem o cabelo roxo, com olheiras?"

"Não também"

"... É o Bakugo?"

"... É"

"Aí meu Deus"

"Calma, ele tá diferente, eu sinto isso"

"Não sei quantas vezes você ja disse isso"

"... Tá, mas agora é verdade, acredita em mim"

"Hum. Sua mãe sabe disso?"

"Ainda não"

"E quando vai contar?"

"Não sei ainda, quero esperar as coisas ficarem mais sérias"

"Hum, entendo. Bom, assim que der, traga ele aqui em casa"

"Levarei"

"E como estão os outros?"

"Estão todos bem"

"Que bom. Quando der, diga que mandei um 'oi' a todos"

"Pode deixar"

"Se cuida, Midoriya"

"Você também, professor"

"Vê se liga mais"

"*risada* tá bom"

"Tchau"

"Tchau", digo, desligando

"Senhor Izuku", Kimiko diz, abrindo a porta de minha sala

"Pois não", digo

"O senhor tem um paciente"

"Mande entrar"

"Ok", diz, fechando a porta da sala
____________________________________________

Bakugo pov

Hoje de manhã, liguei para minha diretora e disse que estava passando mal, então não fui trabalhar. A verdade, é que eu acordei muito cansado pra dar aula, ainda teria que estar na escola sete e meia. Resumindo, disse que estava doente e não fui trabalhar, vou só amanhã.
Mas enfim. Ontem foi bom pra caralho, passei a tarde com ele, e no final, ainda ganhei um beijo, um beijo maravilhoso. Passei a noite pensando na boca dele, em seus lábios encostando nos meus. Tudo isso não saia da minha mente.
Depois daquele beijo, sinto que mudei completamente. Antes, quando nos distanciavamos, me sentia sem qualquer sentimento por ele. Mas agora, só de pronunciar seu nome, meu peito queima como brasas, e meu coração fica tão acelerado, que diria que estou tendo um ataque cardíaco. Ele não sai da minha cabeça, nem por dois segundos. Queria ligar e ouvir aquela doce voz, mas ele está no trabalho agora, não quero incomodar.
Não veio a hora, de levá-lo pra jantar, aliás, não veio a hora, de vê-lo

Você... Tem sorte de eu ser paciente! (BakuDeku Au) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora