O encontro inesperado

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- Desculpa, desculpa!!! Não queria te assustar, é só que... nunca ninguém vem aqui é fiquei curioso. (um garoto diz)

- Puta merda! Você é algum tipo de serial killer ou alguma outra merda?? Quem que anda sozinho no meio da floresta? (eu digo com o coração disparado, colocando a mão no bolso pra agarrar o isqueiro, não sei muito bem o que eu quero fazer, mas talvez deva honrar o nome do meu ex namorado e começar um incêndio na floresta)

- Primeiramente, você está sozinha na floresta, então quem devia estar com medo sou eu! E segundo LARGA ISSO PORRA! Você quer me queimar?

- Isso aqui (mostro o isqueiro pra ele) não passa de auto-defesa!

- Então talvez eu deva pegar meu canivete... pra proteção sabe? (ele diz revirando os olhos)

- Você tem um canivete? (digo com um olhar cansado)

- Você não? (ele o tira do bolso)

- Uou que foda! Posso ver? (digo ficando animada)

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- Uou que foda! Posso ver? (digo ficando animada)

- Não sei se confio em você. Eu nem te conheço.

- E nem vai! (ouço meus pais e meus irmão gritando meu nome.)

- S/N, S/N!! (eles gritam)

- Acho que tem alguém preocupado com você... s/n. (ele da um leve sorriso)

- puta merda. (digo correndo e meu isqueiro cai no chão, me viro mas alguém é mais rápido que eu)

- Pra ter certeza que iremos nos encontrar de novo. (diz ele girando o isqueiro na mão)

(Volto o olhar pra frente e continuo correndo)

- OOIIIII!! Eu não sou surda tá!

- O que você pensa que está fazendo no meio do mato?? (minha mãe diz chegando mais perto) - Ah mas eu não acredito nisso! Ela já está cheirando a cigarro. Deixe-me ver seus olhos. (ela pega minha cabeça)

- Aí aí, menos mãe! Eu acabei de sair da clínica. Me larga!

- Você me respeite, mocinha! (ela me repreende)

- Aí quer saber! Ryan me da a chave. (olho pra ele e ele olha para Dexter) ME DÁ A PORRA DA CHAVE!

- Só se eu for junto. (diz ele)

(Eu vou em direção ao carro, viro pra checar se alguém está me seguindo)

- Você vem? (ele se apressa e vem para o meu lado)

- Desculpa (ele gesticula a todos)

- Não peça desculpas.

(entramos no carro e eu deixo ele dirigir, francamente acho que se pegasse no volante agora eu bateria direto num poste, ou passaria em cima da minha mãe, qualquer um parece bom pra mim)

- Eu não deveria mesmo. (diz ele) - Você que devia se desculpar.

- Que? (olho incrédula pra ele)

- Porra s/n, você brigou com todo mundo, depois teve a porra de uma overdose de sei lá o que, a gente te leva pro hospital, você ia morrer s/n! (noto que ele está segurando o choro) Mas como vaso ruim não quebra você volta dos mortos, da porra dos mortos! (ouço com atenção, ele nunca falou assim comigo) Te levamos pra clínica com a esperança da sua melhora, você sai de lá e a primeira coisa que você faz é fumar??? Puta que pariu s/n!

- Na verdade a primeira coisa que eu fiz foi te abraçar (digo)

- Só cala a boca.

-(Fico quieta até chegarmos à seja lá onde ele está nos levando)

(ele para no Zoo Foodz nosso restaurante preferido desde crianças, olho com um sorriso pra ele mas ele está com o olhar fixo para a placa)

- Olá, sejam bem vindos ao Zoo Foodz! Como podemos te ajudar hoje?

(pedimos o de sempre, nuggets em formato de rinoceronte, batatas com molho especial da casa, dois hambúrgueres, um milkshake de framboesa e um chá gelado)

- Como nos velhos tempos... (digo com um ar nostálgico)

(não encostamos em nada até chegar ao nosso lugar)

(não encostamos em nada até chegar ao nosso lugar)

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- Aqui não mudou nadinha. (digo) - continua sendo o melhor céu estralado da cidade.

- Talvez a antártica ganhe. (diz ele quebrando seu silêncio pela primeira vez em um longo tempo)

( ajeitamos uma toalha no chão e colocamos as comidas em cima)

- Você tá com ele? (ele olha pra mim)

- Você tá falando sério? (rio pra ele) - Você acabou de me dar um sermão seu babaca!

- Tá com você ou não? (ele pergunta rindo)

- Sempre né. (tiro um beck do bolso) - só não tô com isqueiro...

Mas que p**** de verão?? Where stories live. Discover now