13 - Sete Cortes e Sorrisos Sinceros

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Seulgi repuxou os lábios em um sorriso doce enquanto admirava a garota a sua frente. O sol iluminava a pele alva de sua namorada, que mantinha as pernas entrelaçadas em sua cintura, ao mesmo tempo que os braços estavam posicionados ao redor de seu pescoço. Irene fazia leves carícias em sua nuca, algumas vezes arranhando suavemente a sua pele e outras acariciando os fios de seu cabelo. Ambas aproveitavam um momento a sós, um pouco mais longe de seus amigos, com a água na altura de suas costelas, Seulgi e Irene permitiam-se apenas desfrutar da companhia uma da outra.

A Kang aproximou seu rosto o suficiente para que a ponta de seu nariz tocasse levemente o da outra. Irene fechou os olhos com o toque, apreciando ainda mais o momento e o simples contato que a confortava.

— Eu poderia ficar aqui eternamente. — Seulgi sussurrou próximo aos lábios da outra. Uma risada leve foi ouvida vindo da Bae.

— Você ficaria resfriada, Bear. — Ela murmurou, ainda sem abrir os olhos.

Seulgi fez uma careta rápida que passou despercebida por Irene. Em seguida, encostou os lábios suavemente no canto da boca de sua namorada, dando um casto selar nos lábios finos e convidativos. Com o contato, Irene os prensou em um sorriso tímido. O suave toque da morena na pele branca não se resumiu apenas aos lábios adocicados da Bae. Seulgi trilhou selares molhados por toda a mandíbula de sua namorada, causando-lhe arrepios.

Irene tinha plena noção dos efeitos que Seulgi tinha sobre ela e, mesmo assim não era acostumada com as sensações que ela lhe causava com investidas um pouco mais... Picantes. Talvez nunca fosse capaz de se acostumar, afinal, sua namorada era uma caixinha de surpresas.

Os beijos foram descendo pela extensão de seu pescoço, fazendo-a arfar em protesto e ao mesmo tempo súplica para que o toque continuasse. O calor dos lábios da Kang sobre a sua pele eram realmente viciantes. Irene adoraria sentir o contato do roçar daqueles lábios ainda mais, porém ao abrir os olhos, notou duas pessoas perto das pedras mais ao longe, encarando-as com olhares sugestivos.

Malditas! Irene proferiu em pensamento.

— Amor... — Irene a chamou manhosa. Não queria cortar aquele momento, mas as suas amigas conseguiam a deixar sem graça. A outra não parou o que fazia, assim respondendo apenas um baixo murmuro para ela prosseguir. — As garotas estão olhando.

— Não estamos fazendo nada de errado. — A Kang disse em um tom baixo, sua respiração quente batendo na pele alva da outra a causou mais um arrepio.

Seulgi não ligava para os olhares sugestivos das amigas, sentia-se acostumada ao jeito que elas pegavam no pé das duas. Mas sabia que Irene era mais vergonhosa, sempre foi assim, até mesmo quando ainda frequentavam a escola.

— Sabe como fico constrangida de... — Irene iniciou desviando o olhar das garotas para ela.

— Dar uns amassos na frente delas? — A interrompeu encarando os olhos que pediam, quase em súplica, para que ambas pudessem continuar aquilo em outro momento.

— É... — Irene disse baixo sem mexer muito os lábios, um pouco mais baixo e Seulgi não a ouviria. — Dar uns amassos. — O rubor das bochechas se tornara visível e a Kang acabou achando aquilo adorável.

— Eu me apaixono pelo seu jeito mais e mais a cada dia, Joo. — As mãos da Kang foram até a nuca da outra, trazendo-a ainda mais para perto. — Sem amassos... — Seulgi proferiu com os lábios extremamente próximos aos de Irene que ansiava pelo contato. — Mas beijos estão liberados.

Foi a mais baixa a iniciar o ósculo, capturando suavemente os lábios da namorada em um beijo lento e agradável. Irene amava o sabor dos lábios de Seulgi e a cada movimento ela tinha mais certeza de que eles eram seu maior vício.

Acaso Prometido | ChaennieTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang