17. lord

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Meus olhos se abriram devagar eu ainda estava com sono, julguei ser tarde da manhã , me levantei calmamente e fui até a a porta do quarto, eu sou tão burra. Olhei pra TV e a liguei eu me escondi entre as cobertas , a real é que só liguei aquela TV pra não me sentir só.
Ouvi um batuque e então a porta foi aberta,minha mão levantou a coberta pra que eu pudesse curiar o que  era , mesmo eu  sabendo o que é
“Tome seu café, daqui a pouco iremos  embora” ele disse aparentemente falando cada palavra com cuidado
“ E se tiver calmante?” eu o perguntei e olhei pra ele “ não irá, e ande logo, você já me aborreceu demais”
Eu revirei os olhos e joguei a coberta em cima da minha cabeça

Ele puxou a coberta de cima do meu corpo e logo depois me puxou
Oh não, de novo não
Ele me jogou contra seus ombros e me levou pra cozinha, eu não resmunguei não falei nada , mas meus pensamentos o xingavam de tantos nomes.

Quando chegamos na cozinha ele me colocou de volta no chão e segurou meu rosto em suas grandes mãos
“agora coma” ele aperto minha bochecha e me sentou na cadeira daquela grande mesa
Ele se sentou na outra ponta ele na de lá e eu na de cá. Nós ficamos nos olhando por um tempo e então ele me deu a instrução de pegar algo pra comer ou se não ele me faria engoli sem mastigar.
Então eu comi, que interessante
‘vamos recomeça do zero' ele falou mas não ouve nenhuma mudança.
Eu me odeio por achar seus olhos lindo,eu me odeio por achar seu cabelo perfeito e eu me odeio por desejar seu corpo no meu.

Ele não comia ou nem se mexia ele apenas me observava comer e eu não gostei disso
Quando terminei de comer e ia me levanta ele questionou “ sentada” ele disse e eu me sentei “ educados dizem obrigado?”
Revirei os olhos e murmurei um obrigado bem baixinho “desculpe,não ouvir”

“Obrigada” eu queria gritar mas meu tom de voz foi adequado o suficiente
“ obrigado... Obrigado porque?”
A cara de sínico estava me matando
“ obrigada por ter me dado comida, Bill”
Ele sorriu e se levantou “ vamos embora, foi uma perca de tempo termos vindo pra cá”
Suas mãos estavam tremendo quando ele ajeitou o casaco , ele não parecia bem.
Ouvi ele tossir  e fui até ele,ele colocou a mão na boca e olhou atentamente a ela
“ O que houve?"
Eu perguntei mas ele me ignorou e foi pro banheiro “Bill?” eu corri em direção a ele vi colocar água em sua boca ele enxaguou e quando ele jogou pra fora , vi a água sair vermelha “ Bill , você está doente?" Ele se virou e me viu , e riu da minha cara
“ Não, isso foi apenas um sintoma da droga que eu usei ontem” ele disse  e revirei os olhos e desci as escadas
“Idiota” eu gritei ele apenas riu diferente
“ você é a idiota aqui” ele disse e eu me virei pra ele

“ Eu não prendi ninguém dentro da própria casa, eu não bati nela ou disse que ela pertencia a mim” eu gritei
“ cala Boca, você é sempre tão exagerada”

Eu mais uma vez fiquei de frente dele
“ Seu monstro" eu disse
“ olha tô super triste por esse seu comentário...agora já chega porque não tô com paciência pra você” eu o empurrei mas como sempre ele não moveu um músculo.
“ eu te odeio" eu bati minhas mãos contra seu peito “te odeio” novamente minhas mãos foram contra seu peito e a cada eu te odeio um tapa.
Ele segurou minhas mãos, e me jogou no chão
Ele olhou pra baixo vindo em minha direção e eu apenas ia para trás.

“ você é frouxa, você não entende onde é seu devido lugar” ele grito
“ você agora tem tudo e ainda fica assim, eu poderia arrancar de seu corpo cada órgão, mas não fiz" ele gritou enquanto se agachava perante a mim “ Mas sabe porquê? Por que eu sempre te amei , dêsde minha infância” ele estendeu a mão e tocou minhas bochechas que já estava molhadas com as lágrimas que desceram ele as apertou e enquanto empurrava meu rosto no dele

“ Não minta pra mim, que não sente nenhum desejo” ele disse e sua boca foi pra perto de meu ouvido “ Não minta pra mim , que você não deseja meu corpo no seu"
Como ele pôde? Como ele pôde falar isso.
“Eu me odeio por isso” eu disse e vi ele rir
Senti seus lábios desceram pro meu pescoço e dizer “ Então assume que me deseja"
Assumo e me assumo morta.

Eu empurrei ele  de perto de mim, mas ele não saiu e suas mãos apenas percorreram meu corpo , minha cintura,meus braços, meu pescoço.

“ Mas você nunca vai me ter Bill” eu disse
seu hálito quente  batendo na minha clavícula e imagina coisas que eu me arrependo de imaginar
“como não? se você já me pertence”















𝑴𝒆𝒖 𝑨𝒎𝒊𝒈𝒐 𝒆́ 𝑼𝒎 𝑷𝒔𝒊𝒄𝒐𝒑𝒂𝒕𝒂 Onde histórias criam vida. Descubra agora