15. Garotos maus trazem o céu até você

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— É fácil, quando todos temem de você — afirmou calmamente observando o céu.

— Eu... eu não tenho medo de você — confesso, ele se virou me olhando. — Você não é uma pessoa ruim, pelo menos não para mim.

— Você não me conhece — enguliu seco e se virou para o céu novamente.

— Então me diga sobre você — me sentei apoiando meus braços nos joelhos começando a sentir frio, ficamos conversando por um bom tempo.

Ele não me disse nada sobre os seus pais, apenas que seu avô é sua única família, temos algo em comum. Que ele não é bem-visto pela polícia, nós já sabemos. Ele é DJ nas horas vagas.

Quando penso que sei algo sobre ele, aí descubro que na verdade, não sei de nada, porém, sinto que a vida dele não é fácil.

— Estou com frio — digo esfregando minhas mãos uma na outra, ele me encara por alguns segundos. — Hey, eu te disse que estava com frio, você deveria tirar sua jaqueta ou algo assim pra mim — reviro os olhos sem paciência. — Você nem ao menos é cavalheiro — faço uma careta de indignação.

Scott se levanta no mesmo segundo tirando sua jaqueta exibindo o peitoral trincado cheio de tatuagens por baixo dela. — Uau! — coloco a mão na boca o secando. — Incrível.

Não é que do nada ficou calor aqui!

Eu deveria agradecer? — o mais alto perguntou, senti minhas bochechas queimarem.

— Hey, estou faltando do céu ok? — falo, ele sorrir de lado. — Eu realmente estou falando do céu! Olha que vista maravilhosa — ele parou na minha frente, desvio meu olhar. — Você está se exibindo para mim? Sério? Eu nem o acho bonito, inclusive você me lembra do Sid da Era do Gelo — menti.

— O que você está dizendo? Apenas pegue a jaqueta — pego a jaqueta me levantando. — Sidney? Ninguém nunca reclamou do meu corpinho como se atreve? — o deixo o falando sozinho. — Mas que diabos, eu não estou ofendido ok? Não estou! — começou a me seguir reclamando.

Escuto alguns ronoros então paro meus passos indo até onde estava saindo um barulho, quando me aproximei um sorriso no rosto surgiu.

Havia um filhotinho de gato todo pintando encolhido.

— Own, posso pegar em você? Está com frio? — digo com uma voz doce o pegando. — É uma fêmea, tão linda — faço carinhos sobre seu pelo. — Hey, Scott não é linda? — ele mantém distância como se estivesse na defensiva.

— Não chega perto, não gosto de gatos — pediu.

— Poxa Scott, o que você tem contra mim? Ou ainda não percebeu que eu sou uma gatinha? Vou te apresentar uma amiga ok? Sem medinho — chego perto e ele se afasta.

Começo a correr atrás de uma dos caras mais temidos de LA que está com medo de uma gatinha.

— Quem é o machão agora? Frouxo!

[...]

— A culpa não é minha, você deveria ter me dito que era alérgico — dei nos ombros enquanto arrumava algumas coisas para a cria de gato ficar. — Joy, seu nome será Joy — coloquei leite para ela.

— Quando você terminar de alimentar esse... animal — espirrou — Vá até minha casa — saiu batendo a porta.

— Ele é um grosso né? Mas não liga ele não morde só late — passei a mão na pequena que estava tomando todo o leite.

Tomei um banho quente e demorado, aproveitei para lavar meus cabelos e para relaxar também. Me lembro do que aconteceu na piscina mais cedo, mordo meus lábios, imaginado como seria se...

— Briana, você não é uma pervertida. Está tão na seca assim? — susurro somente para mim ouvir. Fico no banho mais alguns minutos e saio.

Olho pela janela e vejo que a luz está acesa, é até estranho quando ele está em casa. Vejo o quadro que pintei dele sentado fumando naquela sala onde ficamos presos.

— Será que eu estou mesmo gostando dele? — ultimamente tenho perdido o sono pensando em tudo o que poderíamos ser.

Me visto e vou até na porta da sua casa batendo algumas vezes, então ele abre a porta. — O que você queria comigo? — pergunto, me assunto quando ele me puxa de uma vez fechando a porta.

Ele não me responde, mas me beija.

Sim, um beijo é roubado dos meus lábios e correspondido no mesmo instante, minhas costas se chocam com a parede. Suas mãos pegam minhas pernas às passando em volta do seu quadril.

Seguimos até o sofá sem cortar o contato dos nossos lábios, sua língua estava em constante sincronia com a minha, ele morde meus lábios causando uma sensação gostosa.

Fecho meus olhos sentido cada toque, minha respiração já está pesada. Em segundos ele tirou minha sanidade. Então nós paramos, nos olhamos memorizei ele me olhando assim... como se eu fosse a única para ele.

Sua mão aperta minha coxa, mordidas e chupões deixam meu pescoço marcado. Aproximou sua boca devagar próximo ao meu ouvido. — Nunca mais me chame de frouxo, pode ir agora — me deixou subindo para o quarto.

Coloco a mão no meu peito sentindo meu coração totalmente acelerado, ele não vai me provocar novamente e deixar por isso mesmo.

Subi até o quarto, ele estava de costas olhando para a janela. Tranco a porta, o mais alto tatuado se vira para mim. — Eu espero que você esteja consciente que eu não vou parar desta vez...

Veio até mim colocando a mão em volta do meu pescoço o apertado inclinando meu rosto até perto do seu.

— Garotos bons vão para o céu, mas eu trarei o céu até você — me beijou novamente. — Seja uma boa menina, hum? Assim pegarei leve com você, princesa.

Continua....

OMGG?! LES'T GOO

O Cara Da Casa Ao LadoWhere stories live. Discover now