Pequenos textos de alguém que se afogou com todas as coisas que nunca disse, fez ou sentiu.
Ou
Alguém que espera que palavras cruzem o mundo e mudem o tempo.
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Eu suspirei enquanto observava aqueles brinquedos com um desejo insano de ter um.
Cresci ouvindo das formas mais cruéis que era madura demais para isso, era diferente das outras crianças e coisas tão banais não me cabiam.
O ponto é que quando se mata uma parte tão nova de si mesma, ela não vai realmente embora. Arranha as paredes tentando sair em qualquer oportunidade do caminho.
Em algum lugar em mim ainda haviam desejos de uma criança soterrada em amadurecimento precoce, desejo de ser, por alguns instantes, alguém aceitável para ter uma boneca.
Era bobo e mais como um segredo escondido, porém, as vezes tinham impulsos inadequados para alguém tão madura.
Eu sabia que, escondida através de toneladas de responsabilidades e obrigações que não deveriam ser minhas, aquela criança morava e tristemente pensava na infância que deveria ter tido.
Me desculpe, eu queria ter sido boa para você também.
