— Nossa, vocês estão muito lindos — Disse sorrindo também, e deu um selinho em cada um.

— Vamos tirar uma foto — Lou pegou o celular dele, e nos posicionamos em frente ao espelho, foi meio difícil já que o espaço era pouco, mas conseguimos e foi uma foto linda. Assim como as centenas que foram tiradas em seguida.

Por fim compramos o que a gente escolheu, e o vendedor Mark ficou nos encarando quando saímos os três da cabine, claro que saquei aquele olhar sugestivo mas só ignorei. Ícaro acabou que vai almoçar com a gente, vamos passar no mercado e comprar carne pra fazer almôndegas, ou pelo menos tentar fazer.

Saímos do carro e entramos pelos corredores do mercado, Lou ainda estava meio sonso de sono, pegamos as coisas que iam ser precisas pro almoço, e tenho quase certeza que Lou assim que chegasse ia dormir.

— Caio, pega tempero pra carne? Alho, cebola etc. — Ele assentiu e foi para parte que ficavam essas coisas.

— Lou, pega algum sorvete para gente tomar depois, e eu vou pegar carne e outras coisas — Ele assentiu e saiu em seguida, observei ele andar, estava com aquele capuz do casaco, muito fofo.

Peguei a carne moída, alguns temperos que esqueci de pedir para o Caio, e encontrei ele no caixa. Passamos as coisas e logo estávamos voltando pra casa, ainda tínhamos que ver como a gente faria a festa surpresa, nosso próprio baile.

Chegando em casa Ícaro estava sentado na escadinha que ia para varanda, ele entrou com a gente e logo o Lou disse que ia se deitar, acabou que deixamos o loiro oxigenado para ajudar a gente, eu realmente não tinha nada contra o Ícaro, não agora. Mas adorava irritar ele sempre que eu podia.

É engraçado porque um tempo atrás eu me mordia de ciúmes em relação a ele, ainda mais que ele meio que foi o primeiro rolo do Lou assim que chegou, mas de qualquer forma ele mereceu demais o que teve, foi um lorde quando eu era um completo escroto, e de qualquer forma eu dava conta do recado então Ícaro de longe já não era uma pessoa que me fazia sentir ameaçado ou algo do tipo.

Fomos para a cozinha, Caio guardou o que precisava ser guardado, e logo as etapas do almoço estavam sendo divididas, cozinhar não era difícil, é o mesmo que você jogar futebol. Se todos os passes forem feitos certos, no final você tem o que quer.

— Ícaro, você corta as batatas, faz o macarrão — Ele assentiu e logo puxou as mangas da camisa.

— Caio você faz o suco e prepara a salada enquanto eu faço as almôndegas — Logo a cozinha estava movimentada, uma zona na verdade.

— Já sabem o que vão fazer ano que vem? — Ícaro perguntou enquanto cortava as batatas.

— A gente está esperando a resposta dos times, funciona assim, aparece um olheiro em algum jogo, depois ele analisa os jogadores e depois envia meio que uma carta para escola — Ele concordou desinteressado, mas ele quem perguntou.

— Daí só estamos esperando as cartas, ou do Imperial Club ou do Spartan — Caio disse e eu assenti, seria muito foda poder jogar por um desses dois.

— E caso as duas bonecas sejam selecionadas, sabem que vão precisar viajar para a região do time certo? Imperial fica na Irlanda e Spartan nos Estados Unidos — Ele disse nos fitando.

Foi aí que a realidade chegou com tudo, estávamos tão animados, mas não pensamos nisso, caso estivéssemos na seleção coisa que era 65%, nós teríamos que viajar e não sabíamos para qual a gente ia passar, podíamos ficar separados, ou um passar e o outro não, e essa ideia começou me sufocar. Só percebi que fiquei calado por tempo demais, quando Ícaro deixou as batatas cortadas perto de mim.

Um Amor Proibido (Obra Reescrita)Where stories live. Discover now