Pai

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Por Jessica

Começo a ouvir passos e depois de alguns minutos alguém senta na cama. Abro os olhos e vejo Adrian com um notebook no colo  e semblante sério.

_ Desculpe, não queria acordar você. Pode voltar a dormir se quiser. - Diz ele digitando algo em seu notebook.

_ Que horas são? - Pergunto sentando na cama e coçando os olhos.

_ Um pouco mais que 5h. - levanto assustada e começo a recolher minhas roupas que estão jogadas no chão do quarto.

_ Vai sair fugida? - Pergunta ele deixando o aparelho em cima da cama e caminhando em minha direção.

_ Não é isso. Entro no serviço as 7h30, preciso passar em casa para tomar banho e tira esse cheiro de sexo bem feito. - Digo tentando não demonstrar vergonha.

_ Então foi bom? - Pergunta ele cruzando os braços.

Percebo que Adrian está apenas de cueca. Seu pênis parece já estar ereto e sinto minha buceta pulsar ao lembrar da noite de ontem.

_ Com certeza - Me aproximo de Adrian e beijo seu lábios rapidamente.
Coloco minha calcinha e meu vestido. Sento na cama  para colocar minha sandalha, sinto uma leve dor em minha vagina ao se levantar.

_ Machuquei você? - Pergunta ele preocupado.

_ Sim, mas fique tranquilo e apenas um incômodo prazeroso.

Quando passo por ele para pegar minha jaqueta, sinto um tapa forte em minha bunda.

_ Pego você no trabalho? - Pergunta ele. Até penso em recusar, mas não compensa ficar se fazendo de difícil nesta altura do campeonato.

_ Saio as 15h

Chego em casa quase 6h, assim que abro a porta da sala fecho os olhos.

_ Meu Deus, Bob - Digo ao tampa os olhos e ouvir barulho como se ele estivesse correndo. Meu padrasto estava nu saindo da cozinha. Abro os olhos e vejo minha mãe aparecer no corredor que dá acesso aos quartos.

_ Não posso sair um dia que vocês acham que são Adam e Eva. Tá olhando o que Bob - Pergunto ao passar pelos dois.

- Por que está andando estranho? - Pergunta ele como quem não quer nada.

_ Não sei o que está falando - Falo e abro a porta do meu quarto. Tiro minhas roupas e vou direto para o banho. Durante o banho meus pensamento novamente me levam até  Adrian. Seu logo pênis me penetrando enquanto minha boceta pulsava ao redor de seu membro. Um gemido involuntário sai de meus lábios fazendo com que eu desperte. Desligo o chuveiro, visto uma roupa confortável para o trabalho e antes de sair do quarto separo um pijama para colocar dentro da bolsa.

Encontro minha mãe na cozinha terminando de organizar a pia da cozinha.

_ Mãe estou indo. Provavelmente não vou dormir em casa.

_ Então era isso - Diz Bob em meu ouvido fazendo com que eu pule de susto. - Tem que trazer aqui para que eu possa aprovar.

_ Para com isso, Bob. Espero que ele seja legal, meu anjo. - Diz minha mãe beijando meu rosto.

_ Estamos apenas nos conhecendo - Declaro pegando uma banana de cima da mesa.

_ Está certa filha precisa conhecer mesmo. Se conhecendo já é difícil imagina pulando essa etapa.

_ Obrigada pelo conselho - Termino de comer e beijo o rosto da minha mãe, logo depois bato na cabeça de Bob e saio correndo.

_ Espera só até eu conhecer seu namoradinho- Diz ele me fazendo rir.

No início era estranho ter Bob morando aqui em casa, mas depois acabei  acostumando e apesar de sempre implicar um com o outro sabemos exatamente quando é necessário dar espaço. A caminhada até a ONG leva um pouco mais de 25min, como Sônia ainda não chegou pego minhas chaves para poder abrir as portas.

_ Oi - Diz alguém atrás de mim

_ Oi, você precisa de ajuda? - Tento me aproximar da garota que deve ter seus 12 anos. Seus lábios estão machucados e suas roupas estão sujas.

_ E-eu preciso. Estou, estou procurando meu pai - Diz ela quase em um sussurro.

_ Venha vamos entrar. - Ela dá alguns passos para trás como se estive medo. - Calma não vou machucar você.

Infelizmente não consigo fazer mais nada, a garota sai correndo. Não sei quem era aquela garota mais ela precisa de ajuda e urgente. No momento não tenho muito o que fazer, apenas rezar para ela retornar.

Por Adrian

Entro na delegacia e sou recebido por Baker um dos meus homens. Ele parece um pouco aflito.

_ Gideon está atrás de você igual um louco- Diz ele entregando o relatório de Thomas. - Ele deixou aqui mais cedo.

_ Certo. Só vim pegar o carregador do Notebook e já

_ E já vai merda nenhuma. Pra minha sala agora - Diz Gideon parado na porta da minha sala. Respiro fundo e seguro a vontade de revirar os olhos.

Ao entrar na sala de Gideon vejo Pestroki ao seu lado.

_ Não sei como falar isso. - Diz Gideon me olhando com pesar.

_ Marcus fala logo eu estou cheio de coisa pra fazer e

_ Encontramos o corpo do seu pai - Solta ele sem mais enrolação.

_ O que você disse? - Pergunta Adrian se sentando em um sofá que tem na sala.

_ Encontramos o corpo do seu pai em um lago.

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 Os corruptos 01: Caça aos porcosWhere stories live. Discover now