- A proposta ainda está de pé?
Dionísio que arrumava os papéis em cima da mesa ao ouvir ela, parou tudo e respondeu
- Sim, ainda está de pé - ele falou a olhando
- Antes de responder, se sim ou não, eu quero entender tudo - Ela falou
- Tudo bem, irei marcar com Paulo para hoje na hora do almoço, pode ser?
- Sim - ela falou e saiu e chamou a paciente
Dionísio mandou mensagem ao amigo, marcando o almoço e logo se pois a atender seus pacientes. Dionísio atendeu todas as suas pacientes com todo cuidado e selo de sempre, mais por dentro ele estava nervoso para a hora do almoço, ele queria saber logo o que Refúgio havia decidido, se iria ou não se casar com ele.
Refúgio na recepção não ficou diferente, ela estava uma pilha de nervosos. Disser "sim" a Dionísio seria como ela "vender" a sua vida a ele, mais dizer "não" seria como deixar Roger voltar a sua vida e de sua pequena e ela não queria aquilo de jeito nenhum, já chega o tanto que ela sofreu e ela estava decidida a mudar sua vida.
Quando enfim a última paciente saiu do consultório de Dionísio já era 14:45 P.M. Dionísio pediu para Refúgio ligar para algunas pacientes e já atendeu elas, e as demais ela remarcou para o outro dia. Paulo chegou logo assim que a mulher saiu do consultório de seu amigo, e ele comprimento Refúgio e logo entrou ali falando com o amigo
Assim que Paulo entrou ali, Dionísio chegou na porta chamando Refúgio, e ela antes dr 8r até seu consultório fechou s porta da clínica e foi até eles. Assim que entrou ali, ela se sentou na cadeira a frente de Dionísio e olhou os dois homens ali, e logo Dionísio falou
- Refúgio, então? Você aceitou? - ele perguntou ansioso pela resposta
- Antes de dizer se sim ou não, quero entender como será esse casamento? Qual será meu papel? - ela falou olhando ele
Dionísio olhou para ela e logo para Paulo que começou a falar
- Refúgio, esse casamento como Dionísio já falou para você será de mentira, será por contrato - ele falou olhando ela - então você pode ficar tranquila, que não precisará fazer nada que você não queira
Refúgio ouviu Paulo, e se levantou da cadeira e andou um pouco pela sala, e logo olhou eles.
- Posso pedir duas coisa? - ela olhava eles
- Sim, claro - Dionísio respondeu
- Quero pedir para dormirmos em quartos separados, já que será um casamento de mentira não precisamos dormir juntos - ela falou olhando eles
- Por mim tudo bem Refúgio - Dionísio respondeu calmo - mais preciso que quando estejamos juntos, você finja ser minha esposa
Refúgio o olhou e respondeu ele com a cabeça positivamente e continuou
- Também quero pedir que você proteja a mim e minha filha do meu ex. Não quero que ele chegue perto de mim e nem de Anita - ela falou com a voz embarcada
Dionísio se levantou de sua cadeira e foi até ela, segurou suas mãos. Ele queria ajudar Refúgio, a final ela estava o ajudando a ter sua herança e nada mais justo que ajudá-la.
- Pode ter certeza que irei proteger vocês - ele falou calmo - Paulo, pode já preparar a papelada, iremos nos casar no sábado
- Sábado? Já? - Refúgio perguntou
- Sim, ou você não pode? - ele falou ao ir para seu lugar
- Tudo bem no sábado - ela respondeu - bom, já vou, até amanhã - ela falou e saiu dali
