Esses filhos da puta incompetentes conhecerão a irá de um Don.
Volto para o hall da loja, agora felizmente vazio e abro o papel dobrado, uma letra simples confirmando o meu maior medo.
A sua esposa é realmente
uma tentação, Grey. Agora entendi porque você é tão obcecado por ela. Mas não se preocupe, prometo ser uma boa pessoa e te mando uma foto antes de esquartejá-la viva.— Desgraçado. — grito e amasso o bilhete nas minhas mãos num aperto de morte.
— Christian, por Deus, o que está acontecendo, porra? — Elliot rosna.
— Cadê a Mia?
— Mandei o Sebastian levar ela para casa. Agora me fala que caralho está acontecendo aqui? Cadê a Ana?
Respiro fundo e bato a bola amassada de papel no peito do meu irmão. Elliot abre o bilhete e lê, seus olhos crescendo nas órbitas.
— Foi o...
— Ainda tem alguma dúvida? O Nacho esteve aqui e alguém ajudou aquele filho da puta. — Elliot suspira.
— Nós precisamos manter a calma agora, Christian.
Dou um soco na superfície da ilha de jóias e o vidro quebra, as lascas ferindo a minha mão.
— Você fala de calma, porra? Minha mulher e o meu filho foram sequestrados e você quer que eu mantenha a calma? Vai a merda, Elliot.
Berro com o meu irmão e saio da loja, minha mão ferida deixado um rastro de sangue pelo caminho.
— O meu carro. — grito para um dos seguranças que me encara com olhos arregalados e ele assente antes de sair em disparada.
— Ei. — Elliot para na minha frente e agarra os meus ombros, olhando para mim. — Eu só quero ajudar, Christian. Você sabe como a Ana e o bebê são importantes para mim. Agora não e hora de surtar mas sim de agir. Quanto mais nós demorarmos mais em perigo eles estarão.
Olho para Elliot e assinto, deixando as lágrimas rolarem livremente pelo meu rosto.
Meu irmão suspira e tira o colete, enrolando-o na minha mão antes de me dar um abraço.
— Quem fez isso vai me pagar com a vida, Elliot. Cada um deles. E se ela voltar machucada até o diabo vai temer Christian Grey. Eu juro.
◕ ◕ ◕
O meu escritório é uma bagunça de homens ao telefone e cheiro de álcool, mas estou bêbado demais para me preocupar com isso.
Aperto a camisola de cetim que peguei do cesto de roupa suja e esfrego meu nariz no tecido macio, o perfume da minha dea me trazendo um momento feliz.
Mas não dura muito.
A realidade é uma cadela.
Anastasia foi arrancada do meu lado pelo homem que eu mais odeio no mundo, foi levada para Deus sabe onde e está a mercê daquele filho da puta desprezível do caralho.
Abro os meus olhos e vejo meu irmão latindo ordens para as dezenas de seguranças enquanto fala ao telefone em espanhol.
Mario caminha entre os homens em silêncio e para do outro lado da mesa com uma expressão apática.
Capítulo 40
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