Capítulo 6

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NOTAS INICIAIS :

Boa tarde meus lindos leitores. Como vocês estão passando? Eu espero que estejam bem. Eu tenho a impressão que vocês querem dizer: olha só... apareceu quem estava desaparecida.
Kkkkk

Eu tenho um bom - e aliás feliz - motivo para justificar o meu misterioso sumiço. É com todo o prazer e alegria que venho informar a vocês que esta escritora aqui passou na Federal. Isso mesmo isso que vocês leram.. atualmente sou caloura da UFPA. Fui aprovada para o curso de Licenciatura em História.
Eu dedico a minha inteira gratidão à Deus. Foi ele que atendeu as minhas orações e ele respondeu da forma que eu jamais poderia imaginar.

Esse capítulo é o meu presente para vocês. Aproveitem e tenham uma doçura de leitura meus doces leitores ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤





A ventania da tempestade vigorosa da noite bateu impetuosamente contra a janela de seu quarto. A elfa sentada confortavelmente na poltrona largou o livro que lia com grande interesse em cima da pequena mesa. Levantou-se rapidamente para fechar a janela.
Um lampejo de trovão vibrante a fez ter um sobressalto pelo susto que foi contribuído com o barulho de alguém batendo a porta de seu aposento. Caminhou em direção a porta para abri-la, apertando a maçaneta firmemente para que abrisse.

- Boa noite, minha senhora. Eu estou a incomodando? - o elfo questionou mansamente.

- Não, eu realmente estava desocupada. Entre. - a elfa liberou passagem para o amigo entrar no cômodo.

O elfo observou imperceptivelmente o aspecto do aposento antes de seguir em direção a uma poltrona em frente a lareira e sentar-se na mesma. Seus olhos analisadores e curiosos fixaram-se em um objeto em cima de uma mesa.

- Vejo que já está preparada para partir amanhã. - o elfo comentou como se quisesse iniciar uma conversa.

- Desde a nossa infância você sempre foi observador. Vê coisas que eu nem sequer vejo ou noto. - a elfa soou de maneira séria ao sentar em outra poltrona em frente a lareira.

O elfo sorriu com o comentário.

- Alguém tem que exercer tal papel.

A elfa ergueu as sobrancelhas em discordância, mas sorriu com a frase que seu amigo proferiu.

O crepitar do fogo juntamente com o ruído da tempestade era o único som que prevalecia no ambiente durante um bom tempo.

- Auriel, eu posso fazer uma pergunta importante? - o conselheiro quebrou o silêncio ao questionar.

- Se eu tiver uma resposta clara e objetiva para responder, então pode.

O elfo fechou os olhos e inspirou profundamente para abordar sobre o assunto.

- Você alguma vez já pensou em casamento? - os olhos verdes do elfo observaram a reação dela.

Auriel sentiu um leve tremor em seu corpo pela pergunta repentina. Engoliu em seco e tentou inutilmente olhar nos olhos curiosos e ansiosos de seu amigo para não transparecer o efeito da indagação.

- Por quê essa pergunta?

- Eu não sei dizer, mas sentir uma verdadeira necessidade em questionar.

Auriel passou a observar as faíscas da fogueira como se tentasse buscar respostas sinceras que pudesse responder.

- Eu sinceramente já pensei sobre esse assunto. Mas sempre adiei ou deixei para último lugar essa questão. - respirou fundo.
- É mais fácil ouvir histórias de romance do que vivê-la.

- Por quê?

- Eu acho que não vou saber lidar ou reagir se isso algum dia se tornar a minha realidade. É uma situação complicada. - a elfa suspirou.
- Eu não sei se estou pronta ou se estarei pronta algum dia. Casamento não é para todos. É uma decisão tão importante em nossa vida.

O Sindar e a Noldor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora