Meu hacker

Encontros inesperados

Sn on

De repente, eles começam a vir para cima de mim e Jake nos segurando e afastando um do outro.

Jake: Me larguem! —  ele grita.

Jake está se descontrolando, isso não é bom. Na verdade é péssimo, quando ele se descontrola, ele tem crise.

Sn: Jake.

Tento ir até o hacker mas um dos idiotas subordinados do meu pai me segura. Quebro o nariz dele com um soco e me solto, indo até Jake que tenta se soltar desesperadamente, e seguro seu rosto para que me olhasse.

Sn: Jake.

Jake: Sn! 

Sn: Calma, está tudo bem, tá bom? Eu estou aqui. — tento tranquilizá-lo. — Você vai ficar bem, confia em mim. Eu vou cuidar de tudo. — os capangas do meu pai começam a puxar Jake para longe de mim. — Eu vou te buscar, eu te prometo.

Jake permite ser levado, me olhando receoso, preocupado com o que vai acontecer com ele. Ele deve estar mais assustado do que qualquer coisa agora, sendo levando para um lugar qualquer e a força, com medo de que volte para aquele lugar de tortura. 

Eles colocam um saco de pano na cabeça do hacker e o guiam até um carro no fim do beco, onde todos entram e saem.

— Quer dizer que você ia se aliar aos Brytos só para me evitar?

Sn: Se fizerem algum mal ao Jake... — me viro olhando para meu pai. — Eu vou fazer da sua vida um inferno.

— Legal.

Foi tudo o que ele disse antes de fazer um sinal para um cara e o mesmo colocar um saco na minha cabeça.

...

Acordo sentindo uma forte tontura e uma dor na região da barriga. Depois que colocaram o saco na minha cabeça, andamos por um tempo antes de taparem minha boca e nariz com um pano e eu apaguei em seguida.

Me levanto da cama de onde eu estava, observo todo o quarto cuidadosamente arrumado e bem aconchegante. A porta estava trancada e meus pensamentos não saiam do Jake enquanto eu tentava abrir aquela merda. Até que ela é aberta repentinamente e o homem sacal passa por ela e a fecha atrás de si, bloqueando a passagem caso eu tentasse sair.

Sn: Feio como sempre não é, Kyle?

Kyle: Guarde seu deboche para depois, vamos ter uma conversa pacífica.

Sn: Onde estamos?

Kyle: Porto Alegre. Brasil.

Porra, me tirou da Alemanha para me trazer para o Brasil?! Ah, é claro que sim, é onde ele tem mais estabilidade.

Kyle: Engraçado, não era você que queria viver uma vida correta, longe de mim e da sua mãe que somos os maus? viver uma vida normal como uma pessoa de bem?

Kyle: E agora você está aí, uma das criminosas mais procuradas. — ele fala com um certo orgulho.

Sn: Diferente de vocês dois, apesar de ser criminosa, eu nunca fiz mal a nenhuma pessoa boa. 

Kyle: Será mesmo?

Sn: Eu nunca matei uma criança a sangue frio.

Kyle: Eu realmente espero, minha filha, que algum dia você entenda que um dos seres mais subestimado e perigoso, é a criança.

Sn: O dia que eu começar a pensar assim, pode ter certeza que eu fiquei louca.

Kyle: Na verdade, o dia que você entender isso e outras coisas, será o dia que você se tornará uma mulher sábia. Só espero que você não tenha que perder ninguém para chegar a isso.