Episódio 04

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Gabriel continuava atônito, estarrecido pelo o que acabou de presenciar.

O jovem estava atônito, sem reação alguma do que acabara de presenciar. Uma mulher foi morta e parte de seu corpo espalhou ao redor do local do acidente. O trânsito parou, pessoas começaram a se aproximar e ele ajoelhou encarando o corpo da mulher que o chamou antes de morrer.

― Você está bem?! ― um jovem de, mais ou menos, uns 25 anos de idade o perguntou segurando em seus ombros. ― Você precisa sair daqui. Vem!

O retirou do local, colocando num local, para atende-lo e fugir da aglomeração dos curiosos. Afastaram-se do local e ele o sentou num banco.

― Ele está bem? Não se machucou?! ― um jovem veio até os dois preocupada.

― Sim. Ele presenciou o acidente, mas não se envolveu no acidente. Só ficou parado olhando a mulher se acidentar. ― Felipe.

― Meu deus! O que aquela mulher tinha na cabeça? Meu deus. Que tristeza.

******

Luana e Lucas se conheceram no ensino médio, engataram um romance e logo após encerrarem seus tempos de escola, resolveram noivar.

Um amor perfeito. Os dois jovens antes de engatarem um namoro, frequentavam a mesma igreja. A troca de olhares já rolava entre os dois no meio do culto. Sorrisinhos discretos que o véu escondia.

Borboletas voavam pelas as barrigas jovens.

E assim ficou por alguns meses namorando, além de estudarem na mesma sala.

Terminaram os estudos os dois jovens. Os dois logo trataram de se noivar.

Meses depois, com um árduo trabalho e planejamento do casamento, os dois jovens casaram-se ao pôr do sol numa chácara na entrada da cidade. E, assim, mudaram para uma cidade distante da que se conheceram, namoraram, noivaram e, por fim, se casaram.

Logo no primeiro mês de casamento, Luana engravidou de Lucas.

Lucas tratou de espalhar para toda a empresa sobre seu filho que está por vir.

― Parabéns, Lucas. ― um homem musculoso chegara nele. Era o seu chefe.

― Obrigado, chefe.

― Lucas, pra comemorar.... você quer ir na minha casa... só nós dois... a gente toma um vinho... o. que acha? A gente mais alguns meninos.

― Melhor não, chefe. Vou comemorar com minha esposa e meu filho a caminho. Vamos ir na casa dos pais dela.

― Melhor coisa que faz. Bom, irei de volta a minha sala.

O homem deu às costas, distanciou-se uns vinte metros de distância, logo veio um homem de meia-idade, barba desenhada no barbeiro, cabelo cortado e um topete que brilhava por causa do gel fixador com álcool. Arthur era o seu nome. Rosto quadrangular de tantas harmonizações faciais, olhar sedutor, corpo musculado no ponto de ser apenas um homem que frequenta academia, para, apenas, manter o corpo em forma e usá-lo em suas seduções.

Ele achegou-se perto de Lucas, bem próximo ao jovem pai.

― Parabéns Lucas. Vai ser papai. ― sua voz grave ecoou pela a copa pequena dos funcionários.

― Obrigado Arthur.

― Não acredito que você tenha engravidado uma mulher. ― o encarou, fazendo que Lucas engolisse em seco no mesmo momento.

― Por que?

― Você não curte vaginas, Lucas. Simples assim.

― Como você sabe disso? Cara, nem te conheço pra você ficar falando merda de mim! Vai se foder, caralho! ― quando ia saindo enraivecido, Arthur o segura pelo o braço direito.

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⏰ Last updated: Apr 20, 2022 ⏰

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CarmemWhere stories live. Discover now