Troco de roupa e escolho as peças que vou levar, pago pela mesma junto com algumas roupas que minha irmã pegou. Compramos algo para comer e levamos pra casa, pois segundo minha irmã, ela quer comer assistindo TV.
— Caraca, meu cunhado tem um carro maneiro. – Isabela diz ao mexer no rádio do carro.
— Não mecha em nada Be, ele deve ser apegado com o carro. – Paula pedi e minha irmã volta a ficar sentada.
— Finalmente está usando a carteira em irmã, achei que era só mais um adendo a sua carteira, nunca vi você dirigir, muito menos soube que pegou em um volante.
— Eu não dirijo pois não quero, as vezes gostava de ir andando, outras o nosso pai me levava e agora vou com Josh.
— Tudo isso pra não dirigir?
— Não confio em mim em um volante.
— Obrigada por dizer isso quando você está literalmente com as mãos no volante.
Paula ri no banco de trás.
— Não vou bater o carro irmã, fica tranquila.
— Quê dia que passa o jogo do seu namorado na TV? – Minha irmã questiona.
— Na semana que vem.
— E ele foi hoje? – Questiona confusa.
— Ele precisa treinar, jogar no campo para conhecer o espaço, fora outras coisas como exames médicos, toxicológicos e outras coisas que não entendo. Se quiser saber sobre isso, pergunte ao papai.
— Ser jogador deve ser um saco.
— Acho que não irmã, claro, a parte de se exercitar deve ser chata mas o resto deve ser legal. Viajar para lugares, competir e ganhar troféus e medalhas.
— Vendo por esse lado, até que parece divertido... mas prefiro ver do que fazer.
— Concordo com você irmã.
Estaciono o carro na frente da minha e vejo que o carro de Ursula está em frente a residência dos Beauchamp's, estranho pois ela não chegaria hoje.
Dou de ombros e entro em casa, minha irmã corre pra ligar a TV e colocar um programa para vermos. Assim que o programa começa a porta se abre, revelando meu pai com o seu paletó no ombro, com uma expressão alegre.
— Olá minhas filhas queridas! – O mesmo exclama e meu senho se franze.
As vezes meu pai bebe e fica um tanto alegre, mas ele não bebe a essa hora.
— Quê alegria é essa pai? – Belinha questiona.
— Seu pai vai sair minha filha, beber e espairecer a mente.
— Com quem? – Questiona curiosa.
— Com a Paula. – O mesmo diz, fazendo a mulher olhá-lo rapidamente. — Claro, se ela quiser.
— É óbvio que ela quer! – Minha irmã dispara e me seguro pra não rir.
Parecemos duas desesperadas para encontrar alguém pra nosso pai.
— Izabela! – O velho Soares repreendi a filha.
— Desculpa, me empolguei. – A mesma justifica. — Continue, agora é a vez da Paula responder. – Minha irmã completa, com um sorriso largo
— Eu adoraria, mas eu não tenho roupas para isso. – A mulher diz um tanto retraída. – E não seria estranho o senhor aparecer com a governanta?
— Primeiro, você não é somente uma governanta, também é uma amiga. E segundo, adorar sua companhia. – Meu pai diz, levando as mãos ao bolso.
— Vai Paula, aceita. – Minha irmã faz a melhor cara de carência que consegue.
— Ok, eu vou!
E não é que a pirralha conseguiu.
— Eu cuido dessa daqui. – Minha irmã me cutuca, como se ela fosse a adulta.
— Ata bom pirralha, nem você acredita nisso.
— Não vão brigar meninas. – Paula pedi e nós a olhamos.
— Ela começou! – Dissemos juntas, apontando uma para a outra.
— Não importa quem começou, eu vou terminar! – Meu pai diz sério.
— Não brigue com elas Silvio, são apenas crianças.
Eu e minha irmã sorrimos inocentes.
— Agora vocês tem alguém que defenda vocês suas pilantrinhas. – Meu pai semicerra os olhos.
— Não perca. Tempo, vão se arrumar, já estão enrolando. – Minha irmã diz, estalando os dedos.
Meu pai revira os olhos, segundo até a escada, Paula o segui e quando os dois já não estão na sala olho para minha irmã.
— O quê foi garota? Perdeu algo na minha cara? – A mesma questiona.
— Eu conheço você Isabela, sei tudo que esta pasando na sua cabeça.
— E está me ajudando! – Diz com as sobrancelhas arqueadas.
— Se o papai descobri que estamos fazendo isso ele mata a gente.
— Eu não vou contar, você vai? – Questiona ao cruzar os braços.
— Não, não vou. Só não de tanto na cara como fez antes ok?
— Desculpa, me empolguei.
Do risada, a abraçando de lado. É bom ter essa pirralha de volta.
BINABASA MO ANG
Hurts so good
FanfictionAny sendo uma pessoa competitiva, não negando nenhum desafio que nela foi dado, aceita beijar Josh Beauchamp após ser desafiada por seus amigos, o típico popular. Só tem um único problema, eles se odeiam, ou é isso que ela pensa. Fanfic de minha a...