Gemo alto e afundo as unhas nas costas dele, nossos olhos presos a todo momento.

Christian entrelaça os dedos com os meus acima da minha cabeça e me beija com força, me fodendo da forma que só ele sabe fazer.

E porra, isso é o paraíso.

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— Boa tarde, piranha. — Mia murmura do sofá assim que entro na sala.

Caminho até ela e dou um beijo na sua cabeça, me jogando ao seu lado com um suspiro.

— Christian teve que ir para Milão. Parece que a família da Leila está dando problemas. — faço uma careta e Mia arqueia uma sobrancelha.

— Pensei que aquela cadela tinha entendido o recado.

Logo depois que voltamos dos Estados Unidos encontrei com Leila num evento que fui com Christian e ela achou que poderia me enfrentar só porque estou grávida e tecnicamente mais vulnerável.

Não a afoguei na privada porque Elliot chegou bem na hora e não deixou, mas a cicatriz que meu anel de noivado deixou na cara dela já valeu a pena.

— Christian me disse que já está de saco cheio deles. Ele não queria ir, mas Don Matteo pediu e ele não teve como dizer não. — murmuro com um suspiro e levanto a blusa, acariciando minha barriga. — Nós íamos descobrir o sexo do bebê hoje.

— E ainda vamos. — Elliot entra na sala com um sorriso, me dá um beijo na testa e um selinho em Mia antes de se sentar entre nós duas. — A sua consulta é às três e Christian não quer que você falte.

— Ele é quem estava mais ansioso para descobrir. — bufo e faço um biquinho.

Uma ideia passa pela minha cabeça e eu me levanto do sofá num salto, ignorando a fisgada que sinto na coluna pelo movimentos brusco.

— Ana, tudo bem? — Mia olha para mim preocupada e eu balanço a cabeça.

— Sim, eu estou bem, só tive uma ideia. Elliot, o aniversário do Christian é na semana que vem, certo? — meu cunhado assente.

— Sim. Ele mencionou um jantar íntimo como faz todo ano.

— Não, nada de jantar íntimo. Eu quero uma festa enorme, parecida com a do nosso casamento. Vamos convidar todos os parceiros de negócios e anunciaremos o sexo do bebê na frente de todos.

Mia bate palmas e se levanta do sofá com um sorriso, dando pulinhos na minha frente.

— Isso é incrível, Ana. Podemos fazer uma decoração bem mafiosa com preto e vermelho, rosas com espinhos e uma iluminação a base de velas para dar um ar mais sensual e misterioso. 

Puxo meu celular do bolso do short e entrelaço meu braço no de Mia, puxando-a para o meu quarto.

Nós temos uma festa para planejar.

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Olho ansiosa para o monitor do ultrassom enquanto meu médico faz o exame em completo silêncio.

Ele faz algumas marcações e balança a cabeça vez ou outra, me deixando cada vez mais nervosa.

Olho para Mia que parece tão pilhada quanto eu.

Ela segura a minha mão com força e estreita os olhos para os borrões na tela do computador.

— Pelo amor de Deus, doutor, tem alguma coisa errada? — pergunto com a voz embargada e ele me dá um sorriso de desculpas.

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