Sarah: Sua família todo é assim?

Juliette: Não! Minha mãe também nunca se deu conta as outras meninas, mas nunca demonstrou isso pra elas. E o resto da minha família não liga muito para isso.

Sarah: Não consigo ficar tranquila!

Juliette: Não posso prometer nada em relação a minha família, principalmente sobre a minha avó, mas eu farei de tudo para essa noite ser agradável.

Juliette colocou uma música aleatória no rádio e nós continuamos a conversar sobre vários assuntos, o que me fez distrair um pouco daquela tensão que pairava sobre mim. Período que rapidamente foi interrompido.

Juliette: Chegamos! - olho para a frente e estamos paradas em frente a um portão grande de uma casa que é bem linda e cuidada. Logo o grande portão é aberto, e nós adentramos. Juliette estaciona o carro e dá a volta para me ajudar a sair do mesmo. Olho para os lados e vejo o grande espaço que há entre o portão e a porta de entrada. Um lugar repleto de muitas flores, uma estrada de pedras e muito bem iluminado. Que lugar lindo! A casa também completa a beleza desse lugar, uma casa grande e aparentemente espaçosa e acolhedora. - Gostou?

Sarah: Sim, que lugar lindo! Você cresceu aqui?

Juliette: Sim, desde que me considero por gente eu moro nessa casa. Tem um pedaço meu aqui.

Sarah: A gente pode olhar as flores mais de perto?

Juliette: Podemos, mas não agora. Precisamos ir por que tem um jantar a nossa espera e minha mãe está bem ali na porta nos aguardando - eu a olho - vai ficar tudo bem, eu avisei que iria trazer alguém.

Ela entrelaça nossas mãos e nós caminhamos pela pequena e estreita estrada de pedras que nos leva até a porta da casa. Onde uma mulher nos aguardava, e como Juliette havia dito, era sua mãe.

Juliette: Oi mãe - ela solta nossas mãos para a abraçar - Mãe, essa aqui é a Sarah e Sarah, essa é a minha mãe, Fátima

Sarah: Olá, dona Fátima! É um prazer conhecê-la.

Fátima: Só Fátima, por favor! Seja muito bem vinda e o prazer é todo meu em te conhecer. - ela me abraça e eu retribuo - Entrem!

Juliette novamente entrelaça nossas mãos e nós acompanhamos a sua mãe que estava a nossa frente. Ao chegar na sala vejo várias pessoas sentadas no sofá, poltronas e algumas crianças sentadas no chão. Todos muito bem a vontade, mas quando reparam que chegamos, todos os olhares se voltam para nós. Especialmente para mim, o que me faz corar de vergonha e sorrir timidamente.

Juliette: Oi família. Essa aqui é Sarah, minha amiga, e veio jantar com a gente. - várias pessoas vem nos cumprimentar e são tão simpáticos, o que me faz ficar mais tranquila e rapidamente me habituar com o ambiente. Essas pessoas me trazem um sentimento bom. - Sarah, esse aqui é o meu irmão, Fiuk. E para a sua segurança e principalmente, segurança dele, é melhor ficarem a 500 metros de distância.

Fiuk: Mas não são apenas amigas?

Juliette: Só fica longe.

Sarah: Acho melhor você não enfrentar a bravinha - digo com um pouco de deboche rindo e Fiuk me acompanha na risada

Fiuk: Gostei de você.

Juliette: Você tá muito abusadinha, dona Sarah - eu rio e ela da um beijo em minha bochecha sorrindo também.

Xxx: Juliette, querida!

Juliette: Oi vó - quando ela fala isso eu congelo ao seu lado vendo a mulher se aproximar de nós e a puxando para um abraço - Essa é Sarah, minha mãe deve ter avisado que eu traria alguém. Sarah, essa é minha vó Ana

Ana: Até que enfim trouxe uma moça descente para eu conhecer! Seja muito bem vinda, minha querida - ela me puxa para um abraço que me surpreende ao extremo, mas eu retribuo da mesma forma

Sarah: É um prazer conhecê-la, dona Ana! - continuamos a conversar e a vó de Juliette, dona Ana, é um amor de pessoa. Eu fiquei encantada com a sua doçura e afeto comigo, mesmo que tenha acabado de me conhecer.

O jantar é anunciado e acabamos por interromper nossas conversas que estava indo muito bem.

Juliette: Estou surpresa - ela diz enquanto me conduz até a sala de jantar

Sarah: Sua avó é uma amor, Juliette. Estou feliz que ela tenha gostado de mim

Juliette: Isso é realmente uma novidade, mas eu fico feliz que ela aprovou você. Mesmo que eu não precise da aprovação de ninguém, estou satisfeita.

Sarah: Eu também estou, não gosto quando as pessoas não simpatizam comigo.

Juliette: É impossível as pessoas não simpatizarem com você. Você é muito apaixonante - sem saber o que responder, apenas lhe dou um selinho.

Nos sentamos a mesa e começamos a nos servir, e o jantar era massas. Tinha todo tipo de massa em cima daquela mesa, e estava tudo uma delícia.

O jantar foi repleto de conversas, risadas e histórias de quando os meninos eram pequenos e como eles aprontaram todas. Juliette era a que mais fazia arte e ainda induzia as pessoas a fazer e eu amei ouvir as histórias de sua infância contada por sua família. Gostei mais ainda deles se sentirem a vontade para conversar sobre essas coisas comigo...

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Mais tarde eu volto ♥️

Por vocêOnde as histórias ganham vida. Descobre agora