The only exception

Medo

MARIANA CARVALHO

—Amor não quero que você vá— encostei a cabeça no ombro de Júnior o abraçando forte, e ele apertou a minha cintura.

—Sexta de Manhã eu estou aqui meu bem, preciso trabalhar— Disse Júnior deixando beijinhos no meu rosto

—Vou sentir saudades— Resmunguei chorosa

—Vou te ligar todos os dias e você vai ficar bem, Não quer ir com o Jota e o Cebola no jatinho?

—Vou ficar por aqui mesmo meu bem, vou procurar um Trabalho— Falei fazendo Júnior bufar

—Mariana já conversamos sobre isso

—Eu sei, mas odeio ficar sem fazer nada o dia todo em casa, me sinto inútil

—Você pode ir me ver treinar todos os dias se quiser, ao menos assim você não faz esforço e eu posso ficar de olho em você

—Júnior eu não sou um bebê, Além do mas vou procurar um trabalho onde eu não faça muito esforço, mas não vou ficar sem trabalhar e você não vai me convencer o contrario disso

—JÚNIOR, TEMOS QUE IR— Gritou Marquinhos já perto do Avião do PSG.

—Vai lá meu amor, Faça um gol pra mim e arrase viu, Vou estar aqui torcendo por você

—Eu te amo, muito— Júnior me beijou

—Vai logo preto, você esta atrasando eles

—Não esquece de tomar remédio, precisa tomar muita água, e qualquer coisa você me liga— Júnior disse me fazendo gargalhar

—ANDA NEYMAR JÚNIOR— gritei fazendo ele bater continência e entrar no avião, Dei tchau e esperei o avião decolar e dei as costas.

—Onde a senhorita vai?— perguntou Luigi o meu motorista

—Agora eu vou pra casa, mas tarde vamos sair— falei e ele concordou.

Quinta feira, Paris.

—Filha, tem certeza que vai ficar bem aqui sozinha?— Minha mãe perguntou

—Tenho, além do mas a senhora não vai demorar

—Olha lá em Mariana, tenho medo porque só tem um segurança nessa casa hoje, os funcionários estão de folga...

—Mãe, tudo bem, eu vou ficar bem— Falei e ela assentiu com a cabeça

—Qualquer coisa você me liga em— Ela gritou quando ja estava longe.

Eu estava penteando o meu cabelo molhado, e estava de roupão, Tinha acabado de sair do banho e estava no quarto do Júnior porque gosto de dormir aqui.
Eu e minha mãe resolvemos fazer a noite da Pizza igual antigamente, só que gostávamos de preparar nós mesmo porque era divertido cozinhar com a minha mãe, então ela saiu para comprar os ingredientes ja que aqui estava faltando bastante coisa.
Eu andei a semana toda, desde terça feira deixando currículos na área de Direito por ai, liguei para o Júnior todos os dias e aliás ele foi muito bem no jogo de ontem e até fez um gol pra mim, correu em volta do campo e parou em direção a câmera beijando a "Aliança" que improvisamos.

Quando terminei de pentear cabelo, desci para tomar água e a casa estava um silêncio, provavelmente o Eduardo, que é o segurança esta no quintal.
Liguei a TV em um clipe da Rihanna, Baixinho e fui até a cozinha pegar uma jarra de suco.

— When the sun shines, we'll shine together
Told you I'll be here forever
Said I'll always be your friend— cantarolei e abaixei para pegar a jarra de suco.

—Bela voz, e belas pernas— ouvi aquela voz que arrepiou todo o meu corpo, mas foi de medo mesmo, me fazendo virar rapidamente para encara-lo

—O-oque você esta fazendo aqui?— gaguejei e ele abriu um sorriso largo

—A meu amor, eu vim te buscar, você esta doente e precisa vim comigo— ele tentou se aproximar mas rapidamente eu me afastei pra trás batendo de costas na geladeira

—Eu agradeço por querer cuidar de mim Ricardo, mas ja tenho minha mãe e o meu namorado e — ia continuar falando mas ele me interrompeu com um grito

—NÃO FALA DELE, SEU NAMORADO SOU EU, EU VIM BUSCAR VOCÊ E VOCÊ VAI COMIGO— ele gritou me assustando e lágrimas de medo desciam pelos meus olhos me fazendo fungar — Me desculpa se te assustei, não foi a minha intenção— ele se aproximou me abraçando a força
—Você é minha, seu dever é estar ao meu lado, me dando carinho, amor e prazer, principalmente prazer— ele disse desamarrando o meu roupão e eu não conseguia me mover, nem gritar.
—Isso meu bem, você precisa ficar caladinha hum, vou ser rápido e não vai doer— ele apertou o meu seio despido e então só vi ele cair com força no chão e então vi minha mãe e Eduardo parados, Eduardo tinha as mãos nos olhos provavelmente tampando para não me ver nua e minha mãe tinha uma frigideira em mãos.

—Meu bebê, você esta bem meu amor?— ela se aproximou me abraçando e colocou o roupão em mim novamente, eu não conseguia responder nada, só chorar.
—Eduardo, mantém ele desacordado e chame a polícia— mandou mamãe
—Nenhuma palavra a Ninguém até amanhã ouviu bem?

—

Sim senhora— ele respondeu e então seguimos o caminho do meu quarto

—Ainda bem que a mamãe chegou a tempo, meu deus Mari— Minha mãe chorava desesperada e eu me encolhi na cama e então ela me abraçou apertado.
—Vou buscar água pra você— ela tentou sair mas eu a puxei de volta e ela percebeu que eu não queria ficar sozinha.

Ficamos um tempo abraçadas até alguém bater na porta.

—Sou eu, a Rosa, posso entrar?— Perguntou e minha mãe me olhou esperando eu dar permissão e então eu afirmei com a cabeça

—Pode— gritou a mamãe, Rosa então entrou e já venho direto me abraçando

—Minha menina, Vim o mas rápido que eu pude— Disse Rosa me dando beijos na cabeça e eu só sabia chorar, nada saia da minha boca

—Rosa, fica aqui com ela que eu vou buscar água— minha mãe disse saindo

Eu chorava nos braços de Rosa e eu não sabia da onde estava saindo tanta lagrima assim.

—Vai ficar tudo bem, você vai ver— ela disse passando sua mão no meu cabelo

—Voltei, Vida bebe tudinho— Minha mãe me estendeu a água e eu bebi a água.

Minutos depois a minha respiração foi pesando e eu tentando lutar contra o sono.

—Dorme bebe, a mamãe vai ficar aqui— minha mãe disse e foi a dexa para eu cair no sono.

___________________________________________

Oi vidas

Quem tá comigo para dar uns socão nesse doutorzinho de quinta?