The only exception

Matheus e Luiza

2 de fevereiro, 7 da noite horário da França.

Parei em frente a faculdade de Mari e esperei um tempo até ela sair conversando com a amiga dela.
Coloquei o óculos e depois o boné e abaixei o vidro, quando ela me viu me olhou surpresa mas logo riu negando com a cabeça, se despediu da amiga e parou do lado de fora do carro.

—Oque tá fazendo aqui?— perguntou confusa

—Vim te buscar, entra ai— falei e ela entrou colocou o cinto e fechou o vidro e me olhou e caiu na gargalhada
—Do que ta rindo maluca?

—Se você saisse pra fora iriam achar que isso é um assalto— disse tentando controlar a risada

—Iii qual foi Mariana, ta me tirando?—Falei e ela limpou as lágrimas que saiam, puxei o rosto dela e roubei um selinho
—Como foi o último primeiro dia de aula?

—Foi tão legal Juninho, você precisava ver é muito dahora a sala que eu peguei, é todo mundo muito legal e eu estou tão animada— ela contava tudo numa empolgação que me fazia rir
—E como foi o treino?

—Foi tranquilo, estamos nos preparando para enfrentar o Real Madrid— falei e ela me olhou

—Na Champions league?— perguntou e eu assenti nervoso —Vai dar tudo certo meu bem, você vai ver— disse e eu sorri
—Seus pais ja chegaram?— perguntou, meus pais iriam chegar para o meu aniversário

—Já sim, minha mãe esta louca para te ver

—Eu também estou doida pra vê-la, mas podemos comprar um picolé de uva antes?— pediu manhosa e eu ri assentindo e coloquei a mão na coxa dela.

Dei partida no carro e compramos o picolé dela e também compramos água, abasteci o carro e demos partida para casa.

—Júnior para o carro— Gritou e eu me assustei parando o carro, ela desceu praticamente se arrastando e começou a vomitar, desci preocupado e segurei o cabelo dela

—Como você esta? Aconteceu oque?— Perguntei preocupado e peguei a garrafinha de água e uma camisa minha que estava no banco de trás e dei para ela se limpar.
—Você tá bem?

—Tô bem, picolé deve ter me feito mal— resmungou chorosa —Me desculpa por isso

—Veja pelo lado positivo, pelo menos não vomitou no meu carro, se não a cobra ia fumar— Falei e ela riu revirando os olhos

—Da próxima vez vou vomitar no teu carro pra você parar de ser besta— falou e eu olhei pra ela indignado

—Podemos ir Cinderela?— Perguntei e ela assentiu sentando no banco carona

—Pisa fundo ai ferinha— falou e eu revirei os olhos rindo

Não demorou para chegarmos no condomínio, entramos na mansão e a primeira coisa que vimos foi minha mãe no jardim que se aproximou correndo para abraçar a "Nora".

—Oi querida como esta?— perguntou abraçando Mariana apertado

—Estou bem e a senhora? Como foi a viagem?— perguntou se soltando da minha mãe

—Foi boa, só tive que vim escutando as bobagens da Rafaella, querida você ta bem mesmo? Esta pálida— minha mãe falava e falava