Iorgute

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NEYMAR JÚNIOR

Estava sentado na sala de espera, passei a mão no rosto limpando as lágrimas e vi Ester e Maiara se aproximar, elas chegaram agora pouco e foram buscar informações sobre Mariana.

—Alguma coisa?— perguntei e Ester me abraçou

—Nada— ela resmungou chorosa

—Mãe fica calma, você tem pressão alta e não pode se alterar— Maiara avisou

—Quem esta atendendo ela?— perguntei

—Deve ser o Doutor Ricardo, ele que é o médico dela— ela disse e Ester saiu do meu abraço.

Vi a enfermeira se aproximar.

—Dona Ester o Doutor permitiu a entrada de uma pessoa por vez, mas Mariana está dormindo no momento— ela avisou —Ela esta no quarto de sempre, pode ficar um acompanhante, ela vai ficar no hospital por tempo indeterminado. com licença.

—Como assim quarto de sempre?— arqueei as sobrancelhas encarando as duas loiras a minha frente

—Juninho meu filho, tem uma coisa que você precisa saber— Dona Ester disse

—Mãe deixa que eu converso com ele, vai ficar um pouco com a Mari— Maiara disse e me puxou pelo braço

—Onde você está indo?— perguntei confuso

—Estamos indo pro Jardim do hospital, você provavelmente vai surtar então que não seja em público

—Esta me deixando tenso Maiara,
diz logo— falei e parei de andar quando ela ia apertar o botão do elevador.
—Fala

—Você precisa ser forte, como eu tenho sido, minha mãe tem sido e principalmente Mariana.
Ela esta enfrentando uma grande barra, Júnior, e eu preciso que você se acalme para não transparecer nervosismo pra ela, você me entende certo?

—Está me assustando, fala logo

—A Mari tem um tumor no cérebro— ela disse e eu arregalei os olhos

—Você tá mentindo, não é possivel— falei passando a mão no cabelo nervoso e vi meus olhos se embaçarem

—Não estou mentindo, se acalma— ela pediu

—Fala que você ta brincando Maiara, pelo amor de Deus— falei nervoso

—Júnior por favor, respira ok? Ja estamos cuidando de tudo, Mari vai ficar boa logo, ela ja esta fazendo o tratamento e logo logo vai fazer a cirurgia— disse e eu encarei ela

—E vocês trouxeram ela para esse hospital ao invés de leva-la a um especialista?— perguntei inconformado
—E-eu preciso... vê-la— falei limpando o rosto

—Primeiro se acalma, por favor— ela pediu e eu neguei —Vou pegar água e você vai ficar aqui até eu voltar— ela disse e saiu.

Não demorou para Maiara voltar com o copo de água, bebi aquela água com o olhar atento dela sobre mim.

—Ta mas calmo?— perguntou e eu assenti
—Então vem, vou te levar no quarto dela— disse e eu a segui.

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