Você roubou o meu gato!

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Reki e Langa tiveram sua aula como sempre, o dia foi extremamente tedioso, e tudo que queriam era que a aula acabasse o mais rápido possível para resolver o que precisavam. E assim que a aula finalmente acabou, o casal foi encontrar Masae, que saiu do trabalho mais cedo e foi direto para a delegacia.

Assim que chegaram, tiveram que esperar um tempo, mas em minutos o B.O estava feito e as provas entregues ao delegado. Tudo estava lá, as conversas entre Ainosuke e Tadashi, todas as postagens, o vídeo que expôs Reki e Langa, além de todos os vídeos, fotos e fofocas que expuseram todos os outros alunos. Depois de um tempo imprimindo as postagens, e as conversas, depois de logar a conta no computador da delegacia para que eles analisassem tudo perfeitamente, os três poderiam ir embora. Já estava tudo resolvido.

— As providências serão tomadas, não precisam se preocupar. — O oficial diz, Masae assente e agradece, assim como Langa e Reki também.

— Muito obrigada. Tenha um bom trabalho. — Masae diz e sorri. — Vamos, meninos?

Os dois assentiram e saíram da sala de interrogatório que estavam.

Assim que estão do lado de fora, Reki solta um ar que ele nem sabia que estava segurando, mas estava.

— Nossa, morri de vergonha quando ele viu nosso vídeo. Acho que não tinha necessidade... — Reki diz.

— Eu também achei, mas não sabia se deveria falar algo, me desculpem. — A mãe diz, com uma feição de desapontamento. Mas Langa imediatamente negou com a cabeça.

— Tá tudo bem, nem é sua culpa, ele foi meio insensível. — O Hasegawa diz.

— Insensível é pouco. — Reki resmunga.

Masae assente.

— Meninos, preciso voltar pro trabalho agora, tudo bem vocês voltarem sozinhos?

— Claro, mãe. Vai lá. — Reki a abraça. — E obrigado por ter vindo com a gente.

— Nossa, sim! Minha mãe não ia conseguir sair do trabalho de jeito nenhum. — Langa diz. — Obrigado.

— Que isso! nem me agradeçam. — Ela dá um beijo na cabeça de cada um e se afasta. — Vou indo agora. Juízo, em!

Reki ri.

— Sua mãe é incrível, amor. — Langa diz.

— Ela é mesmo. — Reki está sorrindo largo. — E meu Deus, Langa! toda vez que você me chama de amor é um tiro diferente, não sei lidar ainda...

Langa ri.

— Porque, amor? quer que eu pare de te chamar de amor? — Reki empurra ele de leve. Os dois estão caminhando até o metrô. — Amoor! — Langa diz um pouco alto, e Reki imediatamente fica da cor de um pimentão vermelho. Fazendo Langa rir. O Hasegawa pega o celular e tira uma foto de Reki assim, envergonhado e extremamente lindo.

— Você é cruel. — Reki diz e abraça Langa de lado. Eles andam assim até o metrô. — É tão bom não se esconder mais, né?

Langa assente e dá um beijo no topo da cabeça de Reki.

— Sim, muito.

Eles desceram a escada do metrô e esperaram o vagão deles aparecer. Não demorou quase nada, em menos de 10 minutos eles já estavam sentados olhando a paisagem que se passava na janela.

— A gente tem que ir no mercado assim que descer, to com fome. — Langa diz.

— Eu falei pra você comprar salgado na cantina, mas preferiu aquele salgadinho murcho que o Hiromi ofereceu...