The only exception

Amor?

—Eu senti sua falta— susurrou ele colocando o pescoço no meu peito enquanto eu deixava um leve carinho em seu cabelo e rosto.

—Eu também— susurrei de volta

—Eu te amo— ele disse

—Eu também— respondi de volta

—Vou ali comprar pão na padaria

—Pera, que?— perguntei confusa

—Esperando você responder "Eu também"— ele me imitou e eu ri
—Oque houve para você estar assim em minha loira

—Só estou com medo desses exames Júnior, você sabe que são poucas pessoas que se curam e...— ia terminar de falar mas ele não deixou colocando o dedo na minha boca

—Nem termina, ja disse que nós vamos dar um jeito minha vida

—Amor, temos que aceitar a realidade e você sabe que...

—Mariana por favor, Não termina a frase, espera, você me chamou de amor?— ele levantou a cabeça sorrindo largo e eu assenti sorrindo — Repete— ele disse e eu revirei os olhos —Anda loira, repete

—Amor, eu amo você— falei sorrindo e ele me apertou no abraço dele

—Sou feliz com você, sou tão feliz com você... feliz quando penso em você, feliz quando sonho com você, feliz quando ouço sua voz, feliz quando vejo seu sorriso, feliz quando falo com você, feliz quando amo você. você é o meu remédio, você é meu tudo de bom nessa vida, Eu te amo demais— ele disse me enchendo de selinhos

—Hum, declaração pós sexo, gostei.
Acho que vou transar com você todos os dias só pra ouvir essas coisas— falei e ele revirou os olhos se deitando de novo e eu continuei o carinho

—Até parece que eu te digo essas coisas só quando a gente transa, assim você me ofende— ele disse e eu gargalhei

—Hum, desculpa senhor ofendido— falei rindo

—Chata

—Gostoso

—Pervertida, sexo só depois do
casamento— ele disse e eu gargalhei alto

—Não estamos nem namorando, quem dirá casamento— falei e ele me olhou indignado

—Você por acaso não quer me assumir?— ele disse se fingindo de sério e eu ri

—Sinto muito pretinho, mas não assumo caras rodados, sabe como é ne— brinquei

—Machista— fingiu um choro —Mas agora é sério, Mariana Carvalho Santos, Quer namorar comigo? Sério dessa vez, sem contratos?— perguntou e eu sorri

—Claro que eu quero, mas meu nome não tem santos bobinho— falei rindo e mordendo de leve o lábio dele

—Ainda— ele disse e ouvimos um barulho na porta —Espera aqui, minha namorada— ele disse e eu sorri colocando o meu pijama de volta enquanto Júnior colocava a cueca e o samba-canção para atender a porta

—Quem é pretinho?— gritei saindo do banheiro e dei de cara com uma Magali abanando o rabo pro meu lado
—É você neguinha de mamãe— passei as mãos nela enquanto ela latia
—Você vai acordar as pessoas da casa