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George trouxe uma tigela de cereal para comer em seu quarto.  Ele olhava para o celular, esperando por ligações ou mensagens de "como você está?"  vindas de pessoas que ele esperava que se importassem.

Ele ligou o computador para ver vídeos, quando, de repente, o telefone antigo começou a tocar novamente.  George hesitou um pouco.  Ele realmente queria falar com aquele louco de novo?  Não era como se houvesse mais alguém para falar com ele.

Ele suspirou e então atendeu o telefone.  "Olá-"

"Como você sabia?!"  O mesmo homem disse ao telefone.

"O que?"

"Sobre Tubbo?! Como alguém ia tentar matá-lo hoje?"  Ele perguntou sério.

George revirou os olhos, "Eu te disse... Todo mundo no estado sabe, nós aprendemos sobre isso na escola, não é? Além disso, por que você continua dizendo 'hoje'?"

"Qual é a data para você?"  O homem perguntou a George.

"Hm..." George ligou o telefone para verificar a data, "28 de julho de 2020."

Não obteve nenhuma resposta.  Ouviu apenas uma respiração pesada que parecia hiperventilar.  Depois de um tempo, o homem murmurou: "É 28 de julho de 1970 aqui."  Agora, isso era a confirmação, de que quem quer que George estivesse falando, era louco.

"Olha, se isso é algum tipo de brincadeira, eu vou desligar. Esse não é o meu telefone e eu não sou esse 'Sap' ou quem quer que seja."

"ESPERA!"  O homem gritou: "Você mora na rua Manburg, 821?"

George começou a se assustar.  O homem sabia seu endereço.  Ele ia encerrar a ligação e ligar para a polícia ou- ou- "Não surte!"  O homem leu sua mente: "Essa é minha antiga casa. Bem, é minha 'antiga casa' para você, mas eu moro aqui agora. O quarto do andar de cima ainda tem o papel de parede de flores horríveis?"

"Sim."  George respondeu hesitante.

"Isso significa que eles não mudaram desde que eu morei aí! Me dá um segundo!"

O homem ficou em silêncio por um tempo até que George ouviu um clique.  Era uma caneta destampada.

"O que você está fazendo?"  perguntou George.

"Olhe no canto da parede, perto da janela."  O homem lhe disse.

"Por que-"

"Apenas olhe."

George ouviu o que parecia um rabisco do outro lado do telefone.  George hesitou, mas caminhou mesmo assim para o canto da sala, "O que eu deveria estar olhan-" De repente, velhas marcas de caneta gasta começaram a aparecer na parede lentamente, como madeira queimando.  Estava escrito: "Oi".

"Você vê isso?"  O homem do outro lado do telefone perguntou, antes de tampar a caneta novamente.

"S-sim."  George estava hiperventilando e apertando o peito.  Isso certamente não era possível.

"Quem é você?"  "Quem é você?"  Ambos perguntaram ao mesmo tempo, mas o homem respondeu primeiro: "Meu nome é Cl-Dream".

"Dream?"  George ergueu uma sobrancelha.

"É um apelido. Eu não quero te dar meu nome verdadeiro ainda, já que você pode ser algum espião do governo ou algo assim."

George riu, "Bem, eu sou George."

"Então me diga George, quem ganha a série mundial no ano que vem? Pedido de um amigo."  Dream perguntou brincando.

"Receio que eu não possa te dizer isso."  George respondeu: "Bem, tecnicamente, eu posso, mas moralmente é muito errado".

"Droga! Pensei que ia funcionar."  Dream perguntou: "Então, me conte sobre o futuro... Espera... isso soou nerd? Hm... Então me conte sobre 2020."

"Bem..."

Flowers From 1970 「PT/BR」Where stories live. Discover now