Capítulo 2

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Cinco anos depois

Quinn Fabray

Cinco anos se passaram desde que Rachel me salvou de um casamento fadado ao fracasso, moramos em New York desde então e estamos casadas a quatro anos. Infelizmente, não tenho mais contato com meu pai, mas, por sorte, minha mãe admitiu seu erro e consertamos as coisas. A Shelby se tornou mais presente na vida de Rachel com o passar dos anos, com isso podemos ficar perto do nosso filho, o Gavin está cada dia mais parecido com a morena, exceto pelos seus profundos olhos verdes que foram herdados de mim.

Minha linda, sexy e apaixonante esposa está trabalhando em musicais como sempre sonhou, estou na primeira fileira no centro em todas às apresentações. Eu me tornei uma advogada, muito requisitada em New York, e posso dizer que tenho a vida que sempre sonhei, uma vida que julgava não passar de um conto de fadas, pois nunca aconteceria, não comigo. Nesse momento me encontro na cozinha, rodeada de panelas, os pais de Rachel, minha mãe e Shelby estão vindo para uma visitinha de fim de mês e estou animada para ver meu filhinho.

—Estou em casa! -A voz de minha esposa ecoou pela sala, retirei meu avental com urgência e caminhei ao seu encontro. —Você é uma adorável bagunça, amor. -Comentou, meus cabelos estavam desgrenhados, não fiz muita questão de penteá-los, e estava ofegante, já que dancei loucamente na cozinha a um tempo atrás. —Como passou seu dia? Hoje foi sua folga, não é? Me sinto uma esposa horrível por não ter estado por perto, me desculpe por isso, mas tive alguns imprevistos no teatro hoje, alguns colegas de elenco faltaram e tive que... -A calei com um delicioso beijo, ela não precisava se desculpar.

—Cale a boca! -Murmurei em meio ao beijo. —Sei que estava no trabalho... -Comentei assim que nos separamos. —Senti sua falta, não nego, gostaria que estivesse aqui durante o dia, mas sei que está perseguindo seus sonhos e consequentemente, trazendo conforto e estabilidade, nunca ficaria brava por isso, nem em um milhão de anos, pois sou sua maior torcedora! -Disse.

—Eu te amo tanto! -Rachel passou os braços pelo meu pescoço e puxou-me para outro beijo. —Vou tomar um banho, posso demorar, pois não vou recepcionar nossos pais e filho com cheirinho de inhaca, e desço para te ajudar com o jantar. -Seus olhos castanhos brilhavam, acontecia sempre que falamos do Gavin. —Ele ainda deve se lembrar da gente, não? -Insegurança transparecia em sua voz. —Digo, já se passou um ano desde que o vimos, ele pode ter nós esquecido ou Shelby pode ter parado de falar sobre a gente. -Comentou tristemente.

—Tenho certeza de que sua mãe não faria uma coisa dessas, ela sabe que queremos participar do crescimento do nosso menino, mas, se acontecer, podemos conversar com Shelby e nos aproximar novamente do Gavin. -Afaguei seus longos cabelos castanhos.

—Só queria que pudéssemos tê-lo de volta... -Confessou.

—Não seria justo com Shelby, nem com nosso menino, ele cresceu com ela e a reconhece como sua mamãe, não podemos confundir a cabecinha dele dessa maneira, e você sabe disso! -Comentei. —Por mais que também o quisesse de volta... -Uma lágrima solitária caiu dos meus olhos e minha esposa a enxugou com a ponta dos dedos. —Vamos parar de pensar nisso por enquanto, você vai tomar seu banho e depois terminamos de preparar o jantar...

Rachel tomou um demorado banho, depois desceu para me auxiliar com o assado e o macarrão com queijo, o prato favorito do Gavin. Os familiares chegaram alguns minutos antes dos pratos estarem finalizados e passamos esses minutos conversando. Bom, eles ficaram conversando, pois minha atenção e a de Rachel foram monopolizadas para o pequeno Gavin, que gargalhava para minha esposa enquanto abraçava com força seu pescoço.

O menino não sabe que somos suas mães biológicas, fomos apresentadas como Tia Quinn e Rachel, porém a Shelby nos prometeu que contaria a verdade quando ele fosse mais velho e pudesse compreender os motivos que nos levaram a "abandoná-lo".

Conversas amistosas nos seguiram por todo o jantar, mas, infelizmente, não pude evitar que meu coração pesasse todas às vezes que Gavin chamava a Shelby de mamãe. Por sorte, nossos convidados não perceberam meu desconforto perante aquela cena, exceto por minha esposa, que segurava minha mão por baixo da mesa e vez ou outra inventava uma desculpa qualquer para beijar meu rosto, uma demonstração de afeto e conforto. Quando todos foram embora, limpamos a cozinha com certa pressa e rumamos para nosso quarto, estávamos exaustas e precisávamos urgentemente de descanso.

Rachel vestiu um pijama qualquer e caiu na cama, adormecendo rapidamente. Eu optei por tomar um banho antes de me deitar, precisava relaxar um pouco, e enquanto me banhava tomei uma decisão, teria outro bebê com Rachel. Um bebê que ficasse com a gente desde o nascimento e que pudéssemos acompanhar todas as primeiras coisas que as crianças fazem. Assim, sai do banheiro determinada a alcançar meus objetivos, e um sorriso diabólico assumiu meus lábios ao ver minha esposa adormecida, lentamente engatinhei para cima da cama, não queria a acordar, e retirei o coberto que cobria seu pequeno corpo para descer suas calças de moletom e revelar seu membro (ainda) flácido.

Lentamente masturbei minha morena e mesmo durante o sono a Rachel soltava pequenos gemidos que deixavam meu corpo perigosamente quente. Minha língua bateu contra a cabeça sensível de seu membro, seu pau começava a ficar duro, e fechei meus lábios contra a carne grossa para fazer rápidos movimentos para baixo e para cima. Então, a cabeça de cogumelo acertou as paredes da minha garganta, acabei gemendo, e isso enviou vibrações por todo o membro de minha esposa adormecida, e com os músculos da garganta massageei.

—Quinn... -Rachel retornou da inconsciência dando pequenos gemidos. —Não que esteja reclamando, mas o que está fazendo aí embaixo? -Perguntou com o lábio inferior entre os dentes em um maldito ato de sexualidade, ela é sexy, minha esposa é gostosa pra caralho.

—Estou dando um pouco de atenção a minha garota... -Dei uma lambida de cima a baixo em seu membro e me despi com rapidez. —Mas posso te dar um boquete depois, nesse momento preciso senti-la dentro de mim. -Esfreguei minha boceta gotejante contra seu pau duro. Estava prestes a me sentar em seu membro, mas a morena me impediu.

—Espera, precisamos de alguns preservativos, amor... -Comentou.

—Sem preservativos está noite! -Enterrei seu membro dentro de minha boceta encharcada e gememos juntas com aquela sensação familiar de preenchimento. —Quero que tenhamos um bebê... -Os olhos de Rachel brilharam em contentamento, mas quebramos o contato visual quando comecei a cavalgar lentamente sobre minha esposa.

—Você está falando sério? -Perguntou. —Quinn, estou querendo isso a tanto tempo, mas não sabia como fazer a sugestão, pensei que não queria outro bebê, não depois do Gavin. -Disse.

—Achou errado! -Beijei seus lábios e a montei com mais rapidez. —Você não vai dormir até que tenhamos certeza de que nosso bebê esteja crescendo em meu útero! -Mordi seu lábio inferior.

Naquela noite nos amamos vagarosamente e Rachel gozou gostosamente dentro de mim.

You belong with me [Faberry]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora