Do You Wanna Cum? [Book]

Você não soube me amar 💗

Noites solitárias na cidade podem resultar em duas coisas diferentes, elas podem dar problemas ou ajudar a resolve-los. Louis está a fim de conseguir a segunda opção.

• Harry!bottom;Louis!tops.

• Inspirada na música do Blitz.

• Estilo um pouco diferenciado do que eu normalmente trago e talvez eu esteja com um pouquinho de medo de não ter ficado muito bom, mas leiam com paciência.

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Sabe aquelas noites que você sai por aí sozinho? Sem ter ideia nenhuma do que você tá fazendo, as nove da noite, andando na rua como se ela fosse sua ou talvez só pedindo para ser vítima de um furto, pois é como se você estivesse segurando uma plaquinha escrita "me roube por favor" andando em uma rua deserta cedo da noite, mas tarde o suficiente.

Pouco se fodendo para motivações, você só segue. Você ainda quer beber uma cerveja naquele bar que você gosta de frequentar vez ou outra quando sobra dinheiro da grana que você recebe por ser um escravo do sistema capitalista fodido que a sua sociedade está inserida.

Caralho, "está inserida", falei bonito em... porra, foco, Louis!

É nesse momento que você pensa naquele gatinho...

É, aquele mesmo.

Aquele que você queria mais que tudo que estivesse na sua.

Aquele garoto que é o mais bonito de toda a cidade.

"Ah, Louis, mas a minha cidade é pequena, não é como se tivesse muita concorrência." Tá bom, então pensa assim, imagina que o garoto que você gosta, está preso em uma sala com os cem homens mais bonitos do mundo, mas mesmo assim ele ainda se destaca pelo tamanho da sua beleza. É desse garoto que eu estou falando.

Eu consegui conquistar esse garoto. O da minha narrativa, no caso, pedi pra você imaginar o seu, mas estou falando do meu.

O meu garoto é incrível, eu não faço a menor ideia de como eu consegui conquistar ele, mas qualquer dia desses tô postando sobre como foi a experiência, mas saibam que foi aquilo... no começo tudo às mil maravilhas, mas conversa vai, conversa vem, quando você vê, tá chamando ele pra sair pra tentar uma conversa amigável.

O problema é que você é amarrado pra caralho nele e quando você vê ele entrando pela porta da lanchonete... aqueles cabelos cacheados selvagens com a parte superior presa em dois coques - um de cada lado - e o resto do cabelo longo solto, óculos vermelhos em formato de coração como uma tiara na cabeça e lábios cobertos por gloss de morango, é claro que ele também veste uma camiseta desnecessariamente apertada que vai até acima do umbigo, mostrando assim aquela cinturinha deliciosa e gostosa de tocar, ele também veste um jeans claro com rasgos e você só não descreve mais porque não quer prestar atenção em tudo... mas o problema é que você já prestou.

Ele vai até você, desfilando como se tivesse em um desfile de moda com todas as câmeras viradas para ele, ele chega atrás da cadeira em frente a sua, onde ele deve sentar, e só apoia as duas mãos sobre ela e mexe o quadril de lado, te olha de cima a baixo com um sorrisinho e você levanta da cadeira que está sentado e puxa a dele para ele sentar.

"Muito obrigado." Ele diz assim que senta, cruzando as pernas.

"Garçom!" Você tenta ignorar o olhar que ele te deu e tenta se mostrar confiante mesmo quando o garçom chega na mesa com aquele olhar morto de 'não quero estar aqui'. "Traz uma cerveja."

"Só tem chope." O garçom diz.

"Pode trazer dois."

"Amor," você escuta a voz dele chamar como um miado manhoso de um gato pronto para pular. "Pede uma porção de batata frita."