— Bom dia Sr.Shelby! - Solto um riso preguiçoso.

— Bom dia! - Ele solta um riso. - Preparada para um novo começo?

— Preparadíssima! - Sorrio e levo minhas mãos até sua nuca, o puxando para um beijo.

Ele retribui o beijo e me puxa pela cintura para si, colando nossos corpos. O beijo vai ficando mais quente e eu sinto as mãos de John descerem por minha coxa e irem até minha intimidade, aonde logo senti o seu toque, me causando um leve gemido. John foi me deixando cada vez mais excitada com seus toque repetitivos em círculos.

— Ah... - Falo baixo.

Soltando gemidos baixos eu jogo a cabeça para trás no travesseiro, sentindo os beijos de John por meu pescoço, enquanto o mesmo me agradava por baixo dos lençóis. Somos então interrompidos por alguém que batia de forma insistente na porta, tentamos ignorar, mas a pessoa não se calou.

— JOHN! HANNA! - Finn grita na porta. - Polly está chamando para o café! - O garoto avisa.

Ao ouvir os gritos insistentes do garoto, paramos o que estávamos fazendo e ao ver aquela situação broxante, comecei a rir.

— Que merda...! - John diz nervoso. - JÁ VAMOS FINN! - Ele grita.

— Continuamos mais tarde. - Digo o provocando com um selinho e me levanto.

Me levanto e vou logo fazer minhas coisas, John ficou por um tempo na cama de forma frustada, o que me fazia rir, mas logo se levantou também. Fizemos nossos higienes como de costume e trocamos de roupa. Enquanto eu colocava meus brincos sentada em frente a penteadeira, John arrumava a gola de sua camisa logo atrás de mim.

— Quem conta eu ou você? - Diz me olhando pelo espelho.

— Você conta e eu dou apoio. - Coloco o segundo brinco. - Acha que eles vão concordar?

— Eles vão entender, somos estão mais distantes depois do que aconteceu, cada um vai lidar com a situação da sua maneira. - John comenta. - Mas uma coisa é certa, vai levar um tempo pra tudo voltar a ser como antes, se voltar. - Suspira e coloca as mãos em meus ombros.

— Como alguém que já se decepcionou algumas vezes com o Tommy, eu entendo como estão sentido. - Coloco a mão por cima da sua. - Mas de uma coisa eu sei, Tommy ama essa família e nós somos tudo o que ele tem.

— Espero voltar a pensar assim também. - Diz olhando para o espelho.

Nos levantamos e então saímos do quarto, descemos as escadas e fomos em dinheiro a sala de jantar aonde provavelmente todos estavam. Assim que entramos todos nos olham e sorriem de forma singela, assim que vou passando por suas cadeiras eu os cumprimento com um toque e um sorriso. Assim que sento a mesa, levo meu olhar até Tommy que estava sentado na ponta, diante de todos.

— Bom dia! - Sussurro para ele e sorrio.

— Bom dia Hanna. - Ele sussurra de volta e sorri levemente.

O clima estava nitidamente estranho, nem parecia um café da manhã da família Shelby, poucas palavras e nenhuma sintonia sequer.

[...]

Já estávamos a um tempo ali e tudo continuava na mesma, por diversas vezes eu tentava descontrair, puxar assunto, mas as tentativas sempre eram falhas. John pareceu não aguentar mais aquela situação e resolveu contar tudo logo, me pegando completamente de surpresa.

— Eu tenho algo pra comunicar. - Ele diz.

— Diga John. - Arthur diz interessado.

— Eu e Hanna resolvemos viajar por um tempo, e não sabemos ainda quando vamos voltar. - Ele diz sem demora.

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