LOUIS.
– VOCÊ SOBREVIVEU. – Gemma riu e me entregou um envelope com dinheiro dentro. – Aqui está. É um pouco mais de cem pratas. Desculpe não ser mais, mas a noite de hoje foi meio devagar. Passarei a pagá-lo por semana mais para a frente, mas por enquanto vou pagá-lo ao final de cada turno.
Eu mal podia acreditar. Cem pratas, já!? Era um quarto do aluguel que eu devia ao Harry!
Melhor ainda, era o primeiro dinheiro que eu ganhava nos Estados Unidos. Eu passava os dedos pelas notas, incrédulo, desejando que não precisasse usar aquele dinheiro e que pudesse colocá-lo em um quadro, como minha primeira conquista naquela terra.
Gemma podia não achar que cem pratas fossem grande coisa, mas eu me sentia rico. E tão, tão grato. Na verdade, tive que me esquivar dela, pois tive medo de chorar.
– Gemma, muito obrigado. Não faz ideia do quanto sou grato por este
trabalho.– Imagina! É para isso que servem os amigos. Espero que não tenha sido muito terrível.
– Nem um pouco. – Ficara tão ocupado nas primeiras horas que o tempo tinha passado voando. Na maior parte do tempo, ajudei Gemma atrás do balcão, lavando copos, pegando gelo, descendo ao porão para buscar mais cerveja e vinho e às vezes levando os pedidos de comida até as mesas quando os atendentes estavam sobrecarregados.
Nas últimas duas horas, ajudei Gemma a limpar e reabastecer o bar, fazendo apenas uma pausa rápida para comer.
– Podemos ir para casa agora. Meu outro gerente vai fazer o fechamento.
– OK. Quanto lhe devo pelas camisetas? – Na chegada, ela me havia dado duas camisetas pretas com o logo do bar. Vesti uma delas imediatamente, a outra estava dobrada debaixo do meu braço, junto com a camisa que eu chegara usando.
– Nada. – Ela riu. – É seu uniforme. Ela se despediu da equipe e saímos pela porta dos fundos, que dava para onde seu carro estava estacionado.
– Entre – disse, abrindo a porta do motorista de um Jeep surrado.
– Você não tranca as portas? – Dei a volta no carro e tentei entrar pela porta do passageiro, mas antes Gemma teve que jogar um monte de coisas que estavam sobre o assento para o banco de trás: garrafas d’água, copos de café, roupas, sapatos, sacolas plásticas.
– Não. Para quê? – Ela deu a partida enquanto eu colocava o cinto de segurança. – Não tem nada de valor aqui dentro e, se alguém quiser esta lata velha, pode levar.
Dei risada.
– Você é tão diferente do Harry.
– Meu Deus, o carro dele é absurdo. Dá para comer direto do assoalho, de tão limpo. – Ela deu ré e saiu da vaga. – Não que ele deixe alguém comer no carro. E ele quase tem um infarto cada vez que precisa andar no meu.
Não pude deixar de perguntar sobre ele.– Ele sempre foi assim tão limpo e organizado? Mesmo quando criança?
– Sim. Sempre mantinha o quarto impecavelmente limpo, nunca deixava seus brinquedos espalhados, gostava mais de lavar a bicicleta do que de usá-la. Os amigos diziam coisas do tipo: “Harry, é uma bicicleta para andar na terra! Tem que ter terra nela!”.
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i choose you.
RomanceHarry Styles tem uma vida perfeita. Dono de um charme inato para conquistar mulheres, ainda não conheceu uma que fosse imune ao seu sorriso. Solteirão convicto, ele pega (ou tenta) várias mulheres. Mas quando percebe, já está caindo de amores por um...