Essa informação não entrava na minha cabeça, Deus não podia ser tão injusto comigo, quando eu percebi que a amava ela ja estava longe e ele não pode me tira-la assim, ela vai viver, nem que seja a ultima coisa que eu faça.

Maiara girou a massaneta na porta e a abriu, me dando a visão de Mariana deitada naquela cama de hospital com alguns tubos e Dona Ester sentada.

—Vou sair pra você ficar mas a vontade— Ela disse se levantando

—Fica calmo tá?— Maiara disse e eu assenti, elas saíram e fecharam a porta e eu me aproximei de Mariana que dormia serena, como um anjo.

Peguei na mão dela e a beijei.

—Você vai ficar boa logo minha loira, vamos acabar com essa doença chatinha e ai vamos ficar juntos, eu, você e a Magali.
Ela ficou toda amoadinha quando te viu passando mal.
Eu fiquei morrendo de medo de perder você, não faz mas isso não, eu te amo tanto e não seria capaz de suportar pensar em perder você, tu é a mulher da minha vida pô.
Como diz o seu fã número um, vulgo meu pai, você é a nossa paz loirinha— beijei a testa dela e suspirei me sentando do lado da cama a observando.

—Eu sinto tanta saudade da gente, quando te vi com aquele cara ontem o meu sangue ferveu mas eu tive que me controlar pra não perder você de vez.
Sinto falta até das suas escolhas ruins de filmes e das suas músicas bregas que eu não entendo nada— falei rindo e revirando os olhos, aproximei meu rosto do dela se encaixando ali e fechei os olhos.
—Eu me arrependo muito de não ter dito aquela noite que eu também gostava de você, você chegou feito um furacão na minha vida garota, me virou do avesso.
Sabe, a minha ex namorada me procurou e quando ela se aproximou de mim com más intenções eu só conseguia enxergar você, só conseguia sentir o seu cheiro. você é a minha única escolha, todos os dias e eu vou esperar você acordar e estiver lúcida pra eu dizer o quanto eu amo você— susurrei

—Pode dizer agora— ouvi a voz dela, mesmo que fraca ela conseguiu susurrar, abri os olhos rápido e ela deu um sorriso fraco.

—Minha loira, você acordou— falei e ela assentiu sorrindo —Deus Mariana, eu fiquei tão preocupado, nunca mas me assusta assim

—Desculpa— susurrou

—Não fala nada, você não pode fazer esforço— falei e ela revirou os olhos —Não revira os olhos pra mim

—Então, como vim parar aqui?

—Eu e Magali encontramos você no banheiro— falei e ela assentiu

—Olha você acordou, que bom— a enfermeira disse entrando —Mari, Mari, oque foi que você aprontou, sabe que não pode fazer esforço— disse e Mariana repreendeu ela com o olhar por falar isso na minha frente

—Eu já sei oque você tem— falei com tédio

—Sabe é?— perguntou sem me olhar

—Ótimo, então posso brigar contigo na frente dele?— a enfermeira disse

—Cida, você é muito implicante, eu juro que não fiz nada, aliás oque eu mas faço é nada— Mariana respondeu enquanto a enfermeira trocava a sonda
—Ai, vai com calma

—Desculpa— a enfermeira pediu —E não fica fazendo esforço pra conversar, você devia estar dormindo

—Chata— Mariana resmungou

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