Thiago: Ayla?! — Arregalou os olhos e olhou para Isaac que o repreendeu com o olhar — Quer dizer, prazer em conhecer vocês. 

Diego: Beta? — o tal Thiago concordou e apertaram as mãos. Meu pai me puxou e estendi a mão com um sorriso ladino. 

Ficamos em silêncio um pouco constrangedor, niguém falava nada até Isaac e Miguel puxarem meu pai para o lado. 

Mari: Que tal uma torta de limão — Se levantou e Thiago bateu as mãos. 

Thiago: Agora a senhora tá falando a minha língua. — Disse todo animado que foi impossível não rir. 

Ele foi na frente e logo acompanhei Mari. 

Ayla: Torta? — Sussurrei para Thiago não escutar. 

Mari: Você vai gostar, venha — Me puxou e me fez sentar do lado de Thiago. — Já trago para vocês. 

Thiago: Então, como foi quando descobriu que Isaac é o seu companheiro? — Arregalei os olhos e neguei. 

Ayla: Isaac não é meu companheiro, só um amigo. 

Quando ia falar alguma coisa Mari colocou o prato na nossa frente, observei Thiago comer maravilhado, deve ser bom. 

Comi o primeiro pedaço e logo meus olhos brilharam, é tão… Doce e gostoso. 

Pegamos mais um pedaço cada um e quase acabamos com a forma de torta. 

Thiago: Parece que encontrei uma parceira para devorar tortas — Passou o braço por cima dos meus ombros — Mari você vai ter trabalho com a gente. 

Ri e tive que concordar com ele. 

No mesmo momento meu pai, Isaac e o antigo alfa entraram, senti o olhar de meu pai e Isaac sobre Thiago, mais precisamente no braço em volta de mim.

Diego: Parece que gostou da torta — Olhou para a forma quase sem nada. 

Thiago: Eu falei pra ela deixar pra vocês mas ela não me escutou. — Dei uma cotovelada em sua barriga e gemeu de dor. 

Ayla: Eu não comi sozinha! — Escutei a risada deles. 

Ficamos um tempinho ali e logo Isaac precisou ir para o escritório e Thiago foi atrás. Depois meu pai e Miguel disseram que tinham algo para fazer e Mari precisou ir para casa resolver alguma coisa. 

Todo mundo tinha algo para fazer e eu fiquei sozinha na casa. 

Não queria ficar sozinha, fui para o escritório de Isaac, quando ia bater na porta pensei melhor.

Ele deve estar resolvendo alguma coisa importante. Sentei do lado da porta e me escorei na parede. 

Passou um tempão e ninguém tinha aparecido, ficar sozinha já estava me deixando doida. 

Levantei e abri a porta de entrada, só vi os guardas aquele dia, depois saíram daqui. 

Me lembrava do caminho até a praça, papai disse que podia ir pra lá quando quisesse. Algumas pessoas passavam e assenavam outras me olhavam estranhando. 

Sentei no banco de madeira e fiquei ali vendo as pessoas andando, conversando, crianças brincando e correndo, melhor que ficar sozinha. 

Queria conversar com meu pai sobre o que aconteceu, até agora não tive tempo para isso. 

Senti uma movimentação e uma mulher sentou do meu lado. 

… : Lembro quando meu filho ainda era um bebê — Olhou para as crianças brincando — Ele era um desastre, vivia caindo — Me olhou — Me chamo Vanessa. 

Ayla: Prazer, Ayla — Apertei sua mão — Deve ter se desesperado muito por causa do seu filho né — Sorri e logo ouvi ela rindo. 

Vanessa: Depois de um tempo nem me importei mais, era sempre caindo ou derrubando alguma coisa — Ficamos um tempo conversando sobre o filho dela. E disse que tinha que ir para casa. 

Percebi que já estava bastante tempo fora de casa e nem avisei meu pai que iria dar uma volta. 

Levantei e senti uma pancada no meu braço, olhei para o lado e notei uma garotinha com as mãos na boca de surpresa e um garotinho com o rosto de culpa. 

Olhei para o chão e vi uma bola, papai me ensinou quando era pequena, ele levou alguns brinquedos para a cabana. Eu gostava de jogar com ele. 

Chutei a bola para o garotinho. E ele veio para o meu lado. 

Garotinho: Me desculpa moça, não fiz por querer, eu juro. 

Ayla: Deixa eu pensar — Me abaixei para ficar da sua altura — Só desculpo se deixar eu jogar com vocês. 

Ele concordou com a cabeça animado e me puxou em direção a garotinha. 

°°°
Caí na areia rindo e fazendo cosquinha na garotinha que não parava de rir e logo o garotinho se juntou fazendo cosquinha na irmã. 

Ouvi uma tossida alta e me sentei na areia olhando para cima com um sorriso no rosto. 

Isaac: Pelo visto se divertiu — Cruzou os braços e olhou para as crianças. 

Ayla: Não resisti — Dei de ombros e mordi o lábio inferior. 

Isaac: Não resistiu ou um garotinho muito manipulador te convenceu — Olhou com um olhar acusatório para o menino. 

Garotinho: Ei, eu não fiz isso — Cruzou os braços e fez um biquinho. 

Ouvi uma voz chamando as crianças e elas foram correndo e dando tchau. 

Olhei para Isaac com uma cara inocente. 

Isaac: Vem, vamos pra casa — Me estendeu a mão e em vez de levantar eu o puxei para baixo fazendo cair do meu lado. — Você vai me pagar. 

Ayla: É só areia — Olhei para o céu com o sol quase se pondo, tinha brincado muito com as crianças — Veio me procurar ou estava passando por aqui? 

Isaac: Na verdade um pouco dos dois — Olhou para o céu também — Achei que estaria na casa onde seu pai morava, ouvi umas risadas e achei você. 

Ayla: Então meu pai também deve estar preocupado — Levantei — Vamos? 

Isaac: Vamos — Passou o braço por cima do meu ombro.

🦋...

Oioi galerinha, o que estão achando?

A última híbridaWhere stories live. Discover now