Samuel: Quando você conversar com ela de novo fala que eu mandei outro. Você tá melhor?

Ayla: Sim... meu rosto ta ardendo um pouco, mas passa.

Samuel: Vai passar, vem aqui. – Chamo ela pra ficar do meu lado e quando ela chega dou um beijo no local que estava ardendo. – Agora eu acho que melhora mais rápido.

Ayla: Com certeza. – Ela dá uma risada fraca.

Samuel: Deita aqui do meu lado. Ainda tá mal com o que aconteceu né?

Ayla: Sim, um pouco. Achava que tinha me livrado desse psicopata, sabe... queria que minha mãe estivesse aqui pra me ajudar nesses momentos. A única figura materna que eu tive foi minha vó... sempre morei com meu pai e ele não deixava eu ir visitar muito ela, mas quando fiz 18 eu tinha livre passe pra sair e comecei a passar mais tempo com ela.

Samuel: Nossa pitchula... pois saiba que eu e os meninos estamos aqui pra tudo ok? Até nos piores momentos estaremos com você, eu prometo. – Eu a abraço.

Ayla: Obrigada Sam...

{Quebra de tempo}

- POV AYLA –

Acordo com Samuel me cutucando e dizendo que tinha telefonema pra mim, sento na cama e pego o telefone.

Ayla: Alô? – Falo com voz de sono.

Xxx: Olá, você por acaso é parente do José Ferri?

Ayla: Sim, por quê?

Xxx: Aqui é do hospital, ele tinha sido preso, mas tentou escapar e foi atropelado, agora está em coma.

Ayla: Mereceu.

Xxx: Oi?

Ayla: Quer dizer... o que quer que eu faça?

Xxx: Poderia vir aqui no hospital assinar uns documentos?

Ayla: Tem outra escolha?

Xxx: Acho que não, senhorita.

Ayla: Ok, eu vou. – Digo bufando.

Xxx: Te aguardamos. – Desliga o telefone.

Samuel: O que era?

Ayla: O velho ta em coma, foi atropelado tentando fugir da cadeia.

Samuel: Pra falar a verdade ele mereceu. – Dou uma risada.

Ayla: Concordo. Bom, já que não tem outra escolha, vou me arrumar pra ir lá.

Samuel: Quer que eu vá com você?

Ayla: Se você quiser, adoraria sua companhia.

Samuel: Ta bom, já volto, vou avisar o pessoal.

Ayla: Vai lá.

Coloco uma blusa branca com manga longa e caída nos ombros, por cima coloco meu vestido coladinho preto, minha bota de salto e cano alto preta, uma boina branca e pego minha bolsa branca. Termino de trocar no mesmo momento em que Samuca volta ao quarto.

Samuel: Nossa, já se trocou? Que rápida. Você ta linda. – Diz pegando minha mão e me rodando.

Ayla: Obrigada. – Dou uma risada nasal e saímos a caminho do hospital.

Pegamos um taxi porque não temos carro aqui. Chegando no hospital encontrei mais uma raça ruim da família, minha "tia".

Tia: O que tá fazendo aqui?

Ayla: Vim assinar uns papeis, por quê?

Tia: Não precisa mais, já assinei. Você tem a cara de pau de vir aqui depois do que você fez pro seu pai?

Ayla: Por que ele sempre fica de coitado hein? Ele sempre fodeu com meu psicológico, me deixou nas mais míseras condições, me fez passar fome. E ainda ele contínua de coitado, pra falar a verdade ele mereceu ficar em coma, ele tá pagando os pecados dele.

Tia: Você é uma mal-agradecida, vem aqui com essa roupa inapropriada parecendo uma puta, com uma pessoa que não tem nada a ver com a história e ainda fala que seu pai ta pagando pecado? Pelo amor de deus. Some da minha frente, vai, some.

Ayla: Só vão me tirar daqui a força, você não manda em mim pra mandar eu sair daqui, raça ruim. Vamos Sam, não merecemos ficar perto de pessoa mal-educada. – Vou até a bancada de recepção e pergunto o número do quarto do José.

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Continua...

Oioi xuxus, td bem?

Eu não consegui postar ontem pq eu fiquei muito cansada e iria terminar de escrever muito tarde.

Vocês acham que o José mereceu esse destino?? Será que vem coisa pior ainda? Pior pro José, mas melhor pra Ayla.

Fiquem bem e beijocas <3

My mind in the Moon - Mamonas AssassinasWhere stories live. Discover now